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Acidente grave deixa feridos no desfile da Paraíso do Tuiuti
Vinte pessoas ficaram feridas ao serem atingidas por um carro alegórico no desfile da Paraíso Tuiuti, na noite deste domingo (26) , na Marquês de Sapucaí, no Rio. Um dos carros da escola perdeu o controle e prensou pessoas na grade que separa a pista da arquibancada. Alguns feridos ficaram presos nas ferragens e bombeiros tiveram que serrar a grade. Duas pessoas foram levadas para o Hospital Souza Aguiar com ferimentos graves, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde do Rio. Outras seis vítimas foram levadas para o hospital Miguel Couto.
Estão entre os feridos Bárbara Campello, repórter; Lucia, fotógrafa, que teve fratura exposta na perna esquerda e traumatismo craniano leve; Liza, da Rádio Ação FM; Severino Silva, do jornal "O Dia"; Maria de Lurdes de Moura, de 58 anos, que teve fratura exposta nas duas pernas, traumatismo craniano e traumatismo de face e está em estado grave; e Elisabeth Joffre, que quebrou o fêmur.
Um advogado da Riotur informou que carro da Tuiuti não sairia da dispersão enquanto não acontecesse a perícia, mas a Liesa alegou que isso prejudicaria os outros desfiles e o carro seria levado para uma área mais ao fundo. Policiais da 6ª DP já estavam na dispersão para a realização da investigação.
A jornalista Bárbara Campello, uma das feridas, disse em entrevista à rádio CBN que sofreu luxações e escoriações no braço. "Eu tenho que agradecer a Deus. Teve casos piores. Uma amiga teve fratura exposta na perna, a outra teve as duas pernas prensadas contra a grade. Eu fui derrubada e fui parar quase debaixo do carro alegórico”, contou à rádio.
O jornalista Paulinho Carioca, marido de Elisabeth, que ficou ferida no acidente, contou sobre o momento do acidente. "Tinha acabado de subir, fui entregar uma capa de chuva para ela. De repente houve uma gritaria. A impressão que tive é que foi engatada uma ré, o carro voltou com muita rapidez. Aquela gritaria. Quando o carro voltou e saiu do lugar, eu a vi caída."
De acordo com ele, a ambulância que levou a mulher até o hospital Souza Aguiar levou quase meia hora no trajeto entre a Marques de Sapucaí e o hospital. "Eu levei 25 minutos para chegar aqui do Sambódromo. Tem que ter uma via totalmente expressa e definida para o socorro de pessoas. Tinha 70 mil pessoas no Sambódromo. Poderia ser mais grave", afirmou.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os casos com maior gravidade são de três mulheres transferidas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, o mais próximo da Sapucaí - uma delas foi posteriormente tranferida para o hospital Miguel Couto. Outras cinco vítimas, com menor gravidade, também foram levadas para o Miguel Couto. Doze pessoas foram atendidas nos postos médicos do sambódromo e foram liberadas em seguida - algumas vítimas buscaram atendimento em função do nervosismo provocado pelo acidente.
O diretor de carnaval da Liesa, Elmo José, tentou explicar a dinâmica do acidente e pediu para que as pessoas não fiquem na pista da Marquês de Sapucaí.
"Na verdade, a parte da frente do carro, as rodas malucas que estavam usando, com a chuva, o carro começou a tender para o lado esquerdo. Quanto foi para o lado de cá, se desgovernou um pouquinho e começou a encostrar nas pessoas. Tinha pessoas que estavam foram da calçada, estavam dentro da pista. Pedimos sempre que as pessoas fiquem na calçada no seus lugares, mas as pessoas querendo fotografar a escola, querendo dar a informação da escola, se dá o acidente. Mas foram prontamente socorridas e vamos continuar o espetáculo“, afirmou o diretor.
A escola Paraíso do Tuiuti lamentou o acidente. Em nota, afirmou que "prontifica-se a prestar esclarecimentos assim que todas as causas do acidente forem apuradas." "Esclarecemos que ofereceremos toda a assistência necessária às vítimas deste irreparável episódio", diz a nota.
O delegado William Lourenço, delegado substituto da 6ª DP (Cidade Nova), afirmou que a perícia preliminar feita no carro alegórico da Tuiuti envolvido no acidente não apontou problemas mecânicos. Ele acrescenta, porém, que será feita outra perícia.
O delegado falou que é preciso analisar imagens feitas pela TV ou amadoras do momento do acidente. William disse que a escola ainda vai comunicar o nome do motorista que conduzia o carro no momento do acidente. De acordo com a polícia, a Tuiuti disse apenas, até o momento, que um segundo motorista levou o carro até a dispersão.
Em nota, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), também lamentou o acidente. "A Liga se solidariza com as vítimas e seus familiares e informa que todas foram prontamente socorridas", diz a nota.
Estão entre os feridos Bárbara Campello, repórter; Lucia, fotógrafa, que teve fratura exposta na perna esquerda e traumatismo craniano leve; Liza, da Rádio Ação FM; Severino Silva, do jornal "O Dia"; Maria de Lurdes de Moura, de 58 anos, que teve fratura exposta nas duas pernas, traumatismo craniano e traumatismo de face e está em estado grave; e Elisabeth Joffre, que quebrou o fêmur.
Um advogado da Riotur informou que carro da Tuiuti não sairia da dispersão enquanto não acontecesse a perícia, mas a Liesa alegou que isso prejudicaria os outros desfiles e o carro seria levado para uma área mais ao fundo. Policiais da 6ª DP já estavam na dispersão para a realização da investigação.
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O jornalista Paulinho Carioca, marido de Elisabeth, que ficou ferida no acidente, contou sobre o momento do acidente. "Tinha acabado de subir, fui entregar uma capa de chuva para ela. De repente houve uma gritaria. A impressão que tive é que foi engatada uma ré, o carro voltou com muita rapidez. Aquela gritaria. Quando o carro voltou e saiu do lugar, eu a vi caída."
De acordo com ele, a ambulância que levou a mulher até o hospital Souza Aguiar levou quase meia hora no trajeto entre a Marques de Sapucaí e o hospital. "Eu levei 25 minutos para chegar aqui do Sambódromo. Tem que ter uma via totalmente expressa e definida para o socorro de pessoas. Tinha 70 mil pessoas no Sambódromo. Poderia ser mais grave", afirmou.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os casos com maior gravidade são de três mulheres transferidas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, o mais próximo da Sapucaí - uma delas foi posteriormente tranferida para o hospital Miguel Couto. Outras cinco vítimas, com menor gravidade, também foram levadas para o Miguel Couto. Doze pessoas foram atendidas nos postos médicos do sambódromo e foram liberadas em seguida - algumas vítimas buscaram atendimento em função do nervosismo provocado pelo acidente.
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"Na verdade, a parte da frente do carro, as rodas malucas que estavam usando, com a chuva, o carro começou a tender para o lado esquerdo. Quanto foi para o lado de cá, se desgovernou um pouquinho e começou a encostrar nas pessoas. Tinha pessoas que estavam foram da calçada, estavam dentro da pista. Pedimos sempre que as pessoas fiquem na calçada no seus lugares, mas as pessoas querendo fotografar a escola, querendo dar a informação da escola, se dá o acidente. Mas foram prontamente socorridas e vamos continuar o espetáculo“, afirmou o diretor.
A escola Paraíso do Tuiuti lamentou o acidente. Em nota, afirmou que "prontifica-se a prestar esclarecimentos assim que todas as causas do acidente forem apuradas." "Esclarecemos que ofereceremos toda a assistência necessária às vítimas deste irreparável episódio", diz a nota.
O delegado William Lourenço, delegado substituto da 6ª DP (Cidade Nova), afirmou que a perícia preliminar feita no carro alegórico da Tuiuti envolvido no acidente não apontou problemas mecânicos. Ele acrescenta, porém, que será feita outra perícia.
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Em nota, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), também lamentou o acidente. "A Liga se solidariza com as vítimas e seus familiares e informa que todas foram prontamente socorridas", diz a nota.
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