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Talento no balé leva jovem de assentamento rural para o Canadá
A realidade de um jovem bailarino, de 19 anos, vai mudar bastante a partir deste mês de março. Marcos Vinícius Arantes dos Santos mora com os pais e três irmãos em um assentamento sem-terra em Pederneiras, no interior de São Paulo, mas ganhou uma oportunidade de dançar fora do país e chegar cada vez mais longe.
“Eu não imaginava tudo isso, foi fora da realidade, fora do que eu estava acostumado a viver. Eu acho que ainda não caiu a ficha e só vou sentir quando eu estiver dando tchau para algumas pessoas, para minha família”, conta.
Com menos de dois anos dedicados ao balé, Marcos recebeu a melhor notícia que poderia ter ao participar de um curso de dança na cidade de Salto, no início deste ano. Ele ganhou uma bolsa de estudos em uma renomada escola do exterior: a Ballet Bloch, que fica em Vancouver, no Canadá. “É o sonho dele. Foi muito sofrido para ele chegar onde ele chegou”, conta a mãe Rosane Arantes dos Santos.
A família de Marcos mora em uma casa humilde, de lona, chão batido, em um assentamento de sem-terra, mas a lição principal o pai dele ensinou. “Quando você põe o coração e quer aquilo, você tem que buscar e ele conseguiu. A gente imaginava que isso pudesse acontecer um dia, mas não esperávamos que seria tão rápido”, diz José Carlos de Moraes.
Mas antes de partir e mostrar o talento lá fora, o bailarino resolveu fazer uma última apresentação em um lugar muito especial, onde estão as pessoas que ele mais ama. O pai e a mãe assistiram a performance orgulhosos junto com os outros moradores do assentamento.
O palco não é grande nem refinado, mas o que importa é o reconhecimento sincero da plateia. “Super lindo, eles dançaram muito bem. A apresentação do ‘Beijinho Doce’ eu me arrepiei todinha”, afirma a dona de casa Maria Helena Petrolli.
Paixão pelo balé
A rotina de Marcos é exaustiva. São ensaios todos os dias embalados pela música clássica. Tudo com muita concentração. O balé é muito além de uma paixão para Marcos. “É aquele ar que a gente respira e o balé é o meu ar. É muito importante para mim estar nesse meio e viver isso todos os dias.”
Cada movimento no tablado é acompanhado pelo professor Sivaldo Camargo, que viu o Marcos chegar na Companhia Estável de Dança de Bauru há menos de dois anos. O jovem, que desde pequeno se interessou pela dança de rua, se rendeu rapidinho à música clássica. “Ser um bailarino hoje não é apenas ter a técnica do balé, tem que ter a ética, o comportamento, a postura de um bailarino profissional.”
“Eu não imaginava tudo isso, foi fora da realidade, fora do que eu estava acostumado a viver. Eu acho que ainda não caiu a ficha e só vou sentir quando eu estiver dando tchau para algumas pessoas, para minha família”, conta.
Com menos de dois anos dedicados ao balé, Marcos recebeu a melhor notícia que poderia ter ao participar de um curso de dança na cidade de Salto, no início deste ano. Ele ganhou uma bolsa de estudos em uma renomada escola do exterior: a Ballet Bloch, que fica em Vancouver, no Canadá. “É o sonho dele. Foi muito sofrido para ele chegar onde ele chegou”, conta a mãe Rosane Arantes dos Santos.
A família de Marcos mora em uma casa humilde, de lona, chão batido, em um assentamento de sem-terra, mas a lição principal o pai dele ensinou. “Quando você põe o coração e quer aquilo, você tem que buscar e ele conseguiu. A gente imaginava que isso pudesse acontecer um dia, mas não esperávamos que seria tão rápido”, diz José Carlos de Moraes.
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O palco não é grande nem refinado, mas o que importa é o reconhecimento sincero da plateia. “Super lindo, eles dançaram muito bem. A apresentação do ‘Beijinho Doce’ eu me arrepiei todinha”, afirma a dona de casa Maria Helena Petrolli.
Paixão pelo balé
A rotina de Marcos é exaustiva. São ensaios todos os dias embalados pela música clássica. Tudo com muita concentração. O balé é muito além de uma paixão para Marcos. “É aquele ar que a gente respira e o balé é o meu ar. É muito importante para mim estar nesse meio e viver isso todos os dias.”
Cada movimento no tablado é acompanhado pelo professor Sivaldo Camargo, que viu o Marcos chegar na Companhia Estável de Dança de Bauru há menos de dois anos. O jovem, que desde pequeno se interessou pela dança de rua, se rendeu rapidinho à música clássica. “Ser um bailarino hoje não é apenas ter a técnica do balé, tem que ter a ética, o comportamento, a postura de um bailarino profissional.”
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