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Alunos da rede pública já podem se inscrever para a Olimpíada Brasileira de Matemática

Por Agência Alagoas 06/03/2017 17h05 - Atualizado em 06/03/2017 20h08
Foto: Valdir Rocha
Escolas de todo o Brasil têm até o próximo dia 31 para fazer suas inscrições na edição 2017 da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). O cadastro deve ser feito no site www.obmep.org.br e, este ano, a competição terá como novidade a participação de escolas da rede privada.

A mudança decorre da integração da OBMEP e da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) em um único evento e permitirá que mais escolas tenham acesso ao material didático disponibilizado pela Olimpíada. Criada em 2005 pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), a OBMEP visa fomentar o interesse pela Matemática entre os estudantes brasileiros e descobrir novos talentos.

A integração das olimpíadas não traz mudanças para as escolas públicas, que continuarão a receber o mesmo número de 6.500 medalhas – 500 ouros, 1.500 pratas e 4.500 bronzes – e 46.200 Menções Honrosas. Já as escolas privadas concorrerão ao quantitativo de 325 medalhas – 25 ouros, 75 pratas e 225 bronzes – e até 5.700 Menções Honrosas.

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Particulares - As instituições privadas que desejem participar da OBMEP precisarão pagar uma taxa de R$ 100, o que dá direito a cadastrar até 25 estudantes. Caso o número de inscritos ultrapasse os 25 alunos, será cobrada uma taxa adicional de R$ 4 por aluno. Não haverá cobrança nas inscrições das unidades da rede pública.

Já a OBM, antes voltada apenas para os colégios particulares, também continua a existir mesmo com a integração das duas olimpíadas. Poderão participar da OBM os 300 alunos com a melhor classificação de cada nível da OBMEP (1, 2 e 3), os medalhistas da OBM 2016 e os vencedores das olimpíadas regionais.

Benefícios - O coordenador da OBMEP em Alagoas, professor Adelailson Peixoto, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), fala que a inclusão das instituições particulares visa disponibilizar o material da Olimpíada para mais alunos, derrubar estereótipos existentes acerca da Matemática e, consequentemente, melhorar a qualidade da Educação em todo o país.

“Neste novo formato das olimpíadas, as instituições privadas são convidadas a participar e competirão entre si e não com as escolas públicas, que permanecerão com o mesmo quantitativo de premiações. Os medalhistas das escolas particulares também poderão ter acesso aos mesmos programas de formação que hoje oferecemos aos medalhistas das escolas públicas”, explica Adelailson.

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Willany Felix, superintendente do Sistema Estadual de Educação na Secretaria de Estado da Educação (Seduc), conta que será feita uma mobilização sobre a Olimpíada em todas as redes. “Faremos um trabalho de sensibilização sobre a competição tanto com os municípios como com as escolas da rede particular”, adianta.

Lilian Rosateli, supervisora de Práticas Pedagógicas e Organização do Currículo Escolar da Seduc, também destaca a importância da olimpíada para os alunos da rede pública. “O OBMEP estimula o interesse do estudante pela Matemática e a premiação também é um incentivo para a descoberta de novos talentos”, avalia.

Alagoas – Em Alagoas, a OBMEP é coordenada pela Ufal com o apoio da Seduc e das redes municipais. Ano passado, o estado conquistou 72 medalhas na edição 2016 da olimpíada: 62 bronzes, 8 pratas e 2 ouros
​ ​- estes últimos conquistados pelos estudantes Pedro Lucas Lima Silva, da Escola Estadual Margarez Lacet, de Maceió e Leonardo Marinho, do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), campus Maceió.
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