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Panfletos homofóbicos são distribuídos onde casal constrói casa em Curitiba
Panfletos homofóbicos foram distribuídos na rua em que o jornalista João Pedro Schonarth está construindo uma casa para viver com o marido, o servidor público Bruno Banzato, em Curitiba.
"Em breve, sua rua será mais 'alegre'", começa o texto impresso nos papéis. E prossegue: "todos os dias nos passeios matinais ou dos finais de tardes terá a visão para inspirar e influenciar toda a vizinhança: você, seus filhos, seus netos e amigos".
O casal registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Vulneráveis, nesta quinta-feira (13), para apurar quem foi o autor das mensagens.
Os folhetos têm fotos de casais homossexuais aleatórios, com os dizeres: "se fazem isso em público, imaginem o que fazem quando estão a sós ou com amigos mais próximos ou com as pessoas próximas a você", e indicam o endereço do casal classificado por quem escreveu como "o endereço da baixaria".
O jornalista diz que ficou sabendo das ofensas por meio dos funcionários que trabalham na obra. "Eu tinha entrado na casa, para ver como estava o andamento da obra, e o Bruno me mandou um WhatsApp com a foto do panfleto. Eu sentei no chão e chorei, não tinha força nas pernas, me senti violentado", relembra.
Ele conta que ele e o marido, com quem é casado há 7 anos, se mudariam no sábado (15) para o novo lar. Mas, além dos folhetos distribuídos, eles também sofreram o que chama de "sabotagem", o que adiou a ida à nova casa.
"Colocaram uma mangueira na tubulação do ar condicionado e jogaram água. Inundou tudo. A gente ficou muito assustado, chamou a construtora, e eles disseram que não era um vazamento comum. Perdemos boa parte do piso, que é madeira. Claramente, era outra tentativa de intimidação", conta Schonarth.
O casal diz que os ataques não vão fazer com que eles deixem de se mudar para o novo lar, onde querem morar com um filho, que está em processo de adoção.
"O plano é que a gente se mude no feriado de Tiradentes [21 de abril]. Eu vou conversar com os vizinhos, apresentar quem somos. Se eu tiver contato com quem fez os panfletos, quero mostrar que sou uma pessoa normal, com os mesmos sonhos que ela. Não é minha orientação que vai me fazer melhor ou pior, é o meu caráter".
Schonarth garante que ele e o marido não vão se intimidar com essa ou quaiquer outras agressões. "Eu fico feliz, porque, no fim, isso nos fortaleceu. É muito bom ver o quanto somos amados e o quanto existem pessoas prontas a nos apoiar. Disseram que nós vamos tornar o bairro mais "alegre"? Vamos mesmo, mas no sentido positivo. A gente pode ser feliz mesmo morando ao lado de vizinhos que pensam diferente de você".
"Em breve, sua rua será mais 'alegre'", começa o texto impresso nos papéis. E prossegue: "todos os dias nos passeios matinais ou dos finais de tardes terá a visão para inspirar e influenciar toda a vizinhança: você, seus filhos, seus netos e amigos".
O casal registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Vulneráveis, nesta quinta-feira (13), para apurar quem foi o autor das mensagens.
Os folhetos têm fotos de casais homossexuais aleatórios, com os dizeres: "se fazem isso em público, imaginem o que fazem quando estão a sós ou com amigos mais próximos ou com as pessoas próximas a você", e indicam o endereço do casal classificado por quem escreveu como "o endereço da baixaria".
O jornalista diz que ficou sabendo das ofensas por meio dos funcionários que trabalham na obra. "Eu tinha entrado na casa, para ver como estava o andamento da obra, e o Bruno me mandou um WhatsApp com a foto do panfleto. Eu sentei no chão e chorei, não tinha força nas pernas, me senti violentado", relembra.
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"Colocaram uma mangueira na tubulação do ar condicionado e jogaram água. Inundou tudo. A gente ficou muito assustado, chamou a construtora, e eles disseram que não era um vazamento comum. Perdemos boa parte do piso, que é madeira. Claramente, era outra tentativa de intimidação", conta Schonarth.
O casal diz que os ataques não vão fazer com que eles deixem de se mudar para o novo lar, onde querem morar com um filho, que está em processo de adoção.
"O plano é que a gente se mude no feriado de Tiradentes [21 de abril]. Eu vou conversar com os vizinhos, apresentar quem somos. Se eu tiver contato com quem fez os panfletos, quero mostrar que sou uma pessoa normal, com os mesmos sonhos que ela. Não é minha orientação que vai me fazer melhor ou pior, é o meu caráter".
Schonarth garante que ele e o marido não vão se intimidar com essa ou quaiquer outras agressões. "Eu fico feliz, porque, no fim, isso nos fortaleceu. É muito bom ver o quanto somos amados e o quanto existem pessoas prontas a nos apoiar. Disseram que nós vamos tornar o bairro mais "alegre"? Vamos mesmo, mas no sentido positivo. A gente pode ser feliz mesmo morando ao lado de vizinhos que pensam diferente de você".
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