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⁠⁠⁠Casos de depressão na adolescência preocupam pais e educadores

Por Redação com Assessoria 20/04/2017 06h06 - Atualizado em 20/04/2017 10h10
Foto: Divulgação/ Ilustração
Um dos assuntos que mais tem preocupado as autoridades da área de saúde em todo o Brasil é a depressão na adolescência, que é uma doença crônica, recorrente, muitas vezes com alta concentração de casos na mesma família, que ocorre não só em adultos, mas também em crianças e adolescentes.

O que caracteriza os quadros depressivos nessas faixas etárias é o estado de espírito persistentemente irritado, tristonho ou atormentado que compromete as relações familiares, as amizades e a performance escolar.

De acordo com artigo publicado pelo Dr. Drauzio Varella, em 14/04/2011 e revisado em 08/08/2016, a “American Psychiatric Association”, um episódio de depressão é indicado pela presença de 5 ou mais dos seguintes sintomas, quase todos os dias, por um período de pelo menos duas semanas: Estado de espírito depressivo durante a maior parte do dia, interesse ou prazer pela maioria das atividades claramente diminuídos; diminuição do apetite, perda ou ganho significativo de peso na ausência de regime alimentar (geralmente, uma variação de pelo menos 5% do peso corpóreo), insônia ou hipersônia, agitação psicomotora ou apatia, fadiga ou perda de energia, sentimento exagerado de culpa ou de inutilidade, diminuição da capacidade de concentração e de pensar com clareza, pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida ou qualquer tentativa de atentar contra a própria vida.

Os alunos do Ceproal, turma C, estão realizando uma campanha em todas as escolas de Arapiraca sobre o assunto.

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Os alunos trabalham para que diretores e coordenadores de todos os colégios se mobilizem em palestras, trabalhos, pesquisas, redações, envolvendo os estudantes para que seja abordado o tema.

“Esperamos, que todos os Colégios se envolvam nesse assunto que está sendo motivo de preocupação e causando muito transtorno nas famílias em todas as classes sociais”, dizem os organizadores.

Ainda de acordo com os alunos, é preciso que os pais também entrem nesta luta e se dirijam à secretaria da escola do filho, pedindo que o corpo docente da escola, trabalhe esse assunto com ajuda de psicólogos e psiquiatras.