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Atuação do HGE e Samu Aeromédico salvam vida de aposentado infartado, em Arapiraca

Por Assessoria 10/05/2017 22h10 - Atualizado em 11/05/2017 01h01
Foto: Assessoria
Graças à atuação eficiente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Hospital Geral do Estado (HGE), o professor aposentado José Valdir Novaes, 59 anos, teve a vida salva no dia 1º de maio, após sofrer um infarto agudo do miocárdio. Isso porque, após ser atendido em um hospital particular de Arapiraca, onde reside, ele necessitou ser transferido para Maceió, onde recebeu a assistência necessária no maior hospital público do Estado.

O paciente lembra que estava assistindo televisão em sua residência, quando sentiu um incômodo na região do peito. Imediatamente ele ligou para a filha, que entrou em contato com o Samu e foi encaminhado para um hospital particular da cidade. Após ser avaliado e medicado, a equipe do hospital particular de Arapiraca preferiu encaminhar José Valdir Novaes para o HGE, em Maceió.

Para fazer a transferência foi necessário acionar o Samu Aeromédico, que assegurou um transporte mais rápido e seguro para o paciente até capital do Estado. A cardiologista Luciana Constant, que atendeu o paciente no HGE, explicou que foi realizado um procedimento de alto risco e, após ter sido feito um cateterismo, foi confirmado o quadro de infarto agudo do miocárdio.

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“Quando o paciente chegou ao HGE, ele foi encaminhado para o Laboratório de Hemodinâmica, onde precisou fazer uma angioplastia coronariana primária, com o implante de stent para desobstruir a região”, afirmou a cardiologista. A agilidade na transferência do paciente por parte do Samu Aeromédico e a eficiência da equipe do HGE foram determinantes para salvar a vida de José Valdir Novaes.


“Em casos de infarto agudo do miocárdio, o tempo-resposta para o atendimento às vítimas deve ser de, no máximo, 12 horas, contados a partir do momento em que o paciente sente a dor no peito. Um atendimento rápido e eficaz é determinante para a redução do número de mortes e das chances do paciente desenvolver sequelas, que muitas vezes podem afetar o funcionamento do coração”, diz o cardiologista da Unidade de Hemodinâmica do HGE, Ricardo César Cavalcalti.

Vida Nova

José Valdir disse que nos dias anteriores ao infarto estava se sentindo bem, sem nenhum incômodo, mesmo sendo hipertenso e com histórico familiar de pressão alta. “Eu tenho consciência de que o meu estilo de vida influenciou nesse episódio. Fumei durante muito tempo e adotava uma alimentação desregrada”, salientou o aposentado, ao evidenciar que, desde o nascimento do neto mais novo, optou por parar de fumar.

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“Vou continuar a mudar meus hábitos para poder curtir meus quatro filhos e seis netos de maneira saudável. Agora vou rever minha dieta, para ter uma alimentação balanceada, que sempre foi com muito sal e frituras, além de intensificar minhas caminhadas, para perder os oito quilos que ganhei quando parei de fumar,” disse José Valdir Novaes, ao lembrar que na juventude era atleta amador de futsal, futebol, voleibol e handebol.

Unidade de Hemodinâmica

A Unidade de Hemodinâmica do HGE começou a funcionar em junho de 2016, por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Fundação Cardiovascular de Alagoas. O setor está equipado para atender usuários do SUS que sofreram infarto, assegurando o implante de stent e marcapasso, além da realização de angioplastia primária e cateterismo.