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Unidade de tratamento de AVC isquêmico do HGE é referência no Estado
O Hospital Geral do Estado (HGE) é referência em Alagoas no tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC), o popular derrame. Na única unidade especializada no tratamento do AVC isquêmico no Estado, o trombolítico é o medicamento indicado para dissolver o coágulo antes de este causar lesão cerebral irreversível, conforme a Portaria nº 664, de 12 de abril de 2012, do Ministério da Saúde. Este serviço está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) qualquer hora e dia da semana.
A Unidade de AVC do HGE funciona desde o dia 21 de julho de 2015, coordenada pela neurologista Simone Silveira. “Compomos uma equipe treinada para atender a situação de emergência, a qualquer momento. Aqui, o alagoano encontra a assistência prestada por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista, assistente social, psicólogo e técnico de enfermagem; até receber alta médica”, expõe.
São dez leitos equipados com aparelhos modernos, e um sempre livre para a trombólise, procedimento de aplicação do trombolítico. “Precisa estar disponível por entendermos que a emergência pode acontecer a qualquer momento e, quanto mais tempo demorarmos, mais sequelas a vítima de AVC pode sofrer. Quando um suspeito da doença é trazido pelo Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], pelo Município ou por populares, nós somos rapidamente acionados logo na porta de entrada. O trombolítico está indicado no AVC do tipo isquêmico, com tempo de instalação de até 4h30, desde o início dos primeiros sintomas, não identificando fatores que impossibilitem, como o AVC do tipo hemorrágico”, explicou à coordenadora.
O AVC hemorrágico é causado pela ruptura de uma artéria, que causa hemorragia no parênquima cerebral. Enquanto o AVC isquêmico, conforme a neurologista, pode ser causado pela obstrução de uma artéria cerebral, ou por um trombo ou por um êmbolo. “Este é o mais comum, representa 85% dos casos e está incluso na nossa proposta assistencial, com tratamento na fase hiperaguda, até a reabilitação precoce”, complementou a médica.
Socorrido rapidamente pela ambulância de seu município, o eletricista Gilvan de Jesus Lima, de 46 anos, chegou ao HGE quase fora do limite de tempo para a utilização do trombolítico. “Não lembro muito, somente que estava em casa e, de repente, comecei a me sentir mal. Não conseguia mexer meu lado direito do corpo e perdi a capacidade de falar. Então me levaram para hospital de Maribondo, cidade onde moro, e quando percebi já estava por aqui”, relatou.
No maior hospital público de Alagoas, o pai de família foi submetido a vários exames e medicamentos para confirmar a viabilidade da intervenção trombolítica. “Ele chegou com uma pressão sanguínea muito alta, o que impossibilitou a aplicação de imediato. Mas, quando conseguimos estabilizá-lo, realizamos a aplicação com grande êxito. Em seguida, fortalecemos nossa investigação da causa do AVC e diagnosticamos que foi do tipo isquêmico estenose severa da carótida interna esquerda”, recordou Simone Silveira.
Gilvan é casado, tem três filhas, sedentário, tabagista e principal agente de fonte de renda da família. “Eu fui agraciado com este serviço, que me deu a chance de reviver, de poder voltar com meus movimentos corporais, minha fala e, em breve, ter a oportunidade de recuperar a rotina junto a minha família. E compreendo que preciso mudar alguns hábitos para que eu não viva outro susto assim”, disse.
O AVC é a terceira maior causa de morte no mundo, sendo responsável por quase seis milhões de mortes por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a doença é a causa de morte mais frequente e a principal causa de incapacidade, com mais de 50% dos sobreviventes permanecendo com graves sequelas físicas e mentais, com enorme impacto econômico e social.
A Unidade de AVC do HGE funciona desde o dia 21 de julho de 2015, coordenada pela neurologista Simone Silveira. “Compomos uma equipe treinada para atender a situação de emergência, a qualquer momento. Aqui, o alagoano encontra a assistência prestada por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista, assistente social, psicólogo e técnico de enfermagem; até receber alta médica”, expõe.
São dez leitos equipados com aparelhos modernos, e um sempre livre para a trombólise, procedimento de aplicação do trombolítico. “Precisa estar disponível por entendermos que a emergência pode acontecer a qualquer momento e, quanto mais tempo demorarmos, mais sequelas a vítima de AVC pode sofrer. Quando um suspeito da doença é trazido pelo Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], pelo Município ou por populares, nós somos rapidamente acionados logo na porta de entrada. O trombolítico está indicado no AVC do tipo isquêmico, com tempo de instalação de até 4h30, desde o início dos primeiros sintomas, não identificando fatores que impossibilitem, como o AVC do tipo hemorrágico”, explicou à coordenadora.
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Socorrido rapidamente pela ambulância de seu município, o eletricista Gilvan de Jesus Lima, de 46 anos, chegou ao HGE quase fora do limite de tempo para a utilização do trombolítico. “Não lembro muito, somente que estava em casa e, de repente, comecei a me sentir mal. Não conseguia mexer meu lado direito do corpo e perdi a capacidade de falar. Então me levaram para hospital de Maribondo, cidade onde moro, e quando percebi já estava por aqui”, relatou.
No maior hospital público de Alagoas, o pai de família foi submetido a vários exames e medicamentos para confirmar a viabilidade da intervenção trombolítica. “Ele chegou com uma pressão sanguínea muito alta, o que impossibilitou a aplicação de imediato. Mas, quando conseguimos estabilizá-lo, realizamos a aplicação com grande êxito. Em seguida, fortalecemos nossa investigação da causa do AVC e diagnosticamos que foi do tipo isquêmico estenose severa da carótida interna esquerda”, recordou Simone Silveira.
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O AVC é a terceira maior causa de morte no mundo, sendo responsável por quase seis milhões de mortes por ano, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a doença é a causa de morte mais frequente e a principal causa de incapacidade, com mais de 50% dos sobreviventes permanecendo com graves sequelas físicas e mentais, com enorme impacto econômico e social.
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