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Medidas do governo Temer pode paralisar atividades da Ufal e Ifal
O baixo orçamento da Universidade Federal de Alagoas para este semestre pode prejudicar todo uma classe estudantil e profissional do ensino superior em Alagoas. Segundo reportagem do impresso Gazeta de Alagoas, publicada neste fim de semana, as universidades federais enfrentam a pior crise financeira e pela primeira vez na história do ensino superior federal, o período letivo tem orçamento inferior ao do ano anterior.
Em entrevista a reitora da UFAL, professora Maria Valéria Correia e o reitor do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), professor Sérgio Teixeira, explicam que o esforço no momento é para manter a qualidade no ensino de mais de 50 mil universitários de graduação, pós-graduação e de cursos técnicos.
O caos é nacional. Como Alagoas tem os piores indicadores da educação do País, a crise frustra as autoridades e a sociedade de um modo geral.
Sem saber se receberão a suplementação orçamentária até setembro, como prometido pelo Ministério da Educação, as universidades mantêm os cronogramas de vestibulares do segundo semestre. Porém, a expansão e a interiorização das instituições federais estão ameaçadas por causa do quadro de professores, de técnicos defasados e falta de dinheiro para equipar salas de aula e laboratórios.
Em 2007, a política federal de educação iniciou um audacioso projeto de interiorização das universidades, democratizando vagas e consolidando, inclusive, os cursos noturnos. Tudo foi feito de forma rápida e com planejamento pífio.
Do ponto de vista social, o projeto de expansão levou os filhos dos agricultores, dos sem- terras e dos que vivem abaixo da linha de pobreza para a academia. Dez anos depois e no pior momento da economia nacional, as faculdades federais estão ameaçadas de fechar, faltam professores, laboratórios sucateados ou sem equipamentos. Por outro lado, sobram reclamações. E agora não dá para recuar o processa da interiorização, admitem os reitores do Ifal e da Ufal.
As cobranças e as críticas à política de educação do País são semelhantes. A maioria aprova o projeto de expansão, mas condena o modelo de gestão e a política de ensino do Ministério da Educação, que promoveu contingenciamento de quase 40% dos recursos das universidades e dos institutos federais.
Em entrevista a reitora da UFAL, professora Maria Valéria Correia e o reitor do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), professor Sérgio Teixeira, explicam que o esforço no momento é para manter a qualidade no ensino de mais de 50 mil universitários de graduação, pós-graduação e de cursos técnicos.
O caos é nacional. Como Alagoas tem os piores indicadores da educação do País, a crise frustra as autoridades e a sociedade de um modo geral.
Sem saber se receberão a suplementação orçamentária até setembro, como prometido pelo Ministério da Educação, as universidades mantêm os cronogramas de vestibulares do segundo semestre. Porém, a expansão e a interiorização das instituições federais estão ameaçadas por causa do quadro de professores, de técnicos defasados e falta de dinheiro para equipar salas de aula e laboratórios.
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Do ponto de vista social, o projeto de expansão levou os filhos dos agricultores, dos sem- terras e dos que vivem abaixo da linha de pobreza para a academia. Dez anos depois e no pior momento da economia nacional, as faculdades federais estão ameaçadas de fechar, faltam professores, laboratórios sucateados ou sem equipamentos. Por outro lado, sobram reclamações. E agora não dá para recuar o processa da interiorização, admitem os reitores do Ifal e da Ufal.
As cobranças e as críticas à política de educação do País são semelhantes. A maioria aprova o projeto de expansão, mas condena o modelo de gestão e a política de ensino do Ministério da Educação, que promoveu contingenciamento de quase 40% dos recursos das universidades e dos institutos federais.
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