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Escondida, vítima de estupro coletivo com 33 fala a programa de TV
Um ano e dois meses depois do pior caso de estupro coletivo já registrado no continente, a jovem que denunciou ter sido violentada por 33 homens na favela Morro do Barão, no Rio, fala sobre o crime com o jornalista Roberto Cabrini. Na entrevista, que vai ao ar no próximo domingo (16), no Conexão Repórter, do SBT, a vítima diz que acha que a polícia cumpriu seu papel e que, na época, ela se responsabilizava pela violência que sofreu.
"Eu me sentia muito culpada", diz ela, que foi atacada ao sair de um baile funk no Morro do Barão, comunidade dominada pelo crime organizado. Na festa, ela e amigos teriam ingerido bebidas alcoólicas e consumido maconha. Desacordada, foi encontrada por um traficante, o primeiro a estuprá-la. "Agora, eu não me sinto mais assim [culpada], hoje eu sei que a culpa não é minha", indica.
A conversa com Cabrini marca um reencontro para a jovem: no ano passado, ele foi o primeiro a entrevistá-la sobre o crime, apenas um dia depois da noite em que foi violentada. Atualmente, ela vive fora do Rio e seu nome é mantido sob sigilo.
Com um filho de 4 anos, ela diz que precisa de muita força para conseguir seguir em frente. "Eu acho que força não é só física, é emocional também; e minha força emocional hoje em dia está muito forte, graças a Deus", revela.
Na conclusão do inquérito, sete pessoas foram indiciadas pela polícia por suas participações no estupro coletivo e na divulgação das imagens pela internet. A jovem defende a ação policial, apesar de muitos envolvidos estarem soltos.
"Não há o que a polícia fazer, vai fazer mais o quê? Vai trancar o Rio de Janeiro todo para achar essas pessoas? Não existe isso. Não se sabe nem quem foi. Então, pra mim, não há muito o que a polícia fazer. Fez o que estava na altura dela", minimiza.
Escondida para não ser encontrada por traficantes cariocas, a jovem, que recentemente completou 18 anos, conta a Cabrini que a tragédia a deixou mais madura:
"Eu comecei a dar valor para quem me ama de verdade, porque eu estava ali me divertindo, mas ninguém queria o meu bem. Hoje, eu sei que meu filho vai querer meu bem, se acontecer alguma coisa ele vai estar comigo, minha mãe vai estar comigo", diz. "Eu comecei a dar valor pra quem está comigo do meu lado."
"Eu me sentia muito culpada", diz ela, que foi atacada ao sair de um baile funk no Morro do Barão, comunidade dominada pelo crime organizado. Na festa, ela e amigos teriam ingerido bebidas alcoólicas e consumido maconha. Desacordada, foi encontrada por um traficante, o primeiro a estuprá-la. "Agora, eu não me sinto mais assim [culpada], hoje eu sei que a culpa não é minha", indica.
A conversa com Cabrini marca um reencontro para a jovem: no ano passado, ele foi o primeiro a entrevistá-la sobre o crime, apenas um dia depois da noite em que foi violentada. Atualmente, ela vive fora do Rio e seu nome é mantido sob sigilo.
Com um filho de 4 anos, ela diz que precisa de muita força para conseguir seguir em frente. "Eu acho que força não é só física, é emocional também; e minha força emocional hoje em dia está muito forte, graças a Deus", revela.
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"Não há o que a polícia fazer, vai fazer mais o quê? Vai trancar o Rio de Janeiro todo para achar essas pessoas? Não existe isso. Não se sabe nem quem foi. Então, pra mim, não há muito o que a polícia fazer. Fez o que estava na altura dela", minimiza.
Escondida para não ser encontrada por traficantes cariocas, a jovem, que recentemente completou 18 anos, conta a Cabrini que a tragédia a deixou mais madura:
"Eu comecei a dar valor para quem me ama de verdade, porque eu estava ali me divertindo, mas ninguém queria o meu bem. Hoje, eu sei que meu filho vai querer meu bem, se acontecer alguma coisa ele vai estar comigo, minha mãe vai estar comigo", diz. "Eu comecei a dar valor pra quem está comigo do meu lado."
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