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Bebê com má formação fetal nasce com quatro olhos e dois narizes em Palmeira dos Índios
Um caso raro de má formação fetal foi registrado neste fim de semana na Maternidade Santa Olímpia, em Palmeira dos Índios. Uma jovem de 21 anos, deu a luz a duas meninas gêmeas, mas durante o parto cesariana a equipe médica percebeu que uma das crianças possuía o que parecia uma segunda cabeça, além do que seriam quatro olhinhos, dois narizes, e lábios leporinos.
Apesar dos esforços médicos, a criança morreu poucos minutos após o parto. A segunda bebê permanece internada na UTI neonatal da unidade de saúde, mas seu estado de saúde não foi divulgado.
A família das gêmeas não autorizou a divulgação de imagens da criança. A equipe hospitalar informou que não dará declarações a respeito, pelo menos por enquanto.
A assessoria de comunicação do IML explicou que bebês mortos só são encaminhados para o instituto se houver suspeita de violência. Em casos de morte natural, eles são liberados para sepultamento da maternidade diretamente para a família.
Especialista comenta
Em contato com o ginecologista e obstetra, com formação em Medicina Reprodutiva nos EUA, Marco Cavalcanti, a redação foi informada que há raridade de casos como o registrado em Palmeira. “Essa má formação ocorre no momento da divisão celular, ainda na fase embrionária”, disse o especialista. “É como se a separação ocorresse com certo atraso, causando a anomalia”, acrescentou.
“É bem provável que se tratasse de trigêmeos, separados em duas placentas distintas, ou seja, dois deles estariam em uma placenta e o terceiro, em outra”, argumentou Marco Cavalcanti.
O médico explica que a medicina ainda não sabe os motivos que levam ao atraso celular, causando a má formação. “É preciso estar atentos ao exames de pré-natal pois o ultrassom morfológico já aponta qualquer anomalia a partir da 12ª semana de gravidez”, aconselhou.
Apesar dos esforços médicos, a criança morreu poucos minutos após o parto. A segunda bebê permanece internada na UTI neonatal da unidade de saúde, mas seu estado de saúde não foi divulgado.
A família das gêmeas não autorizou a divulgação de imagens da criança. A equipe hospitalar informou que não dará declarações a respeito, pelo menos por enquanto.
A assessoria de comunicação do IML explicou que bebês mortos só são encaminhados para o instituto se houver suspeita de violência. Em casos de morte natural, eles são liberados para sepultamento da maternidade diretamente para a família.
Especialista comenta
Em contato com o ginecologista e obstetra, com formação em Medicina Reprodutiva nos EUA, Marco Cavalcanti, a redação foi informada que há raridade de casos como o registrado em Palmeira. “Essa má formação ocorre no momento da divisão celular, ainda na fase embrionária”, disse o especialista. “É como se a separação ocorresse com certo atraso, causando a anomalia”, acrescentou.
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O médico explica que a medicina ainda não sabe os motivos que levam ao atraso celular, causando a má formação. “É preciso estar atentos ao exames de pré-natal pois o ultrassom morfológico já aponta qualquer anomalia a partir da 12ª semana de gravidez”, aconselhou.
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