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Professora usa lanterna de celular para dar aulas em escola pública sem energia no AP
A falta de energia elétrica no horário noturno dificulta as aulas na Escola Estadual Evilásio Pedro de Lima Ferreira, localizada na comunidade de Maracá, em Mazagão, a 32 quilômetros de Macapá. A cena de uma professora usando a lanterna do próprio celular para ensinar os estudantes, em uma aula de inglês, chamou a atenção do professor Moroni Guimarães, que fez uma denúncia sobre a situação ao Ministério Público do Estado.
O governo do Amapá informou que vai avaliar a situação da falta de energia e se pronunciará sobre o assunto.
Segundo o professor, a imagem foi registrada na noite de quarta-feira (23), por volta das 19h, quando a professora usou o telefone para ajudar os estudantes durante uma atividade, que foi interrompida quando a bateria do aparelho descarregou. Ele completa que a situação da falta de energia na comunidade é constante.
“Essa situação tem ocorrido desde domingo [20] e quando vi essa cena lamentável, da professora usando a lanterna do próprio celular para dar aula em uma turma do segundo ano do ensino médio, resolvi fazer a denúncia. Ficamos sem energia o dia todo e só chega depois das 20h, prejudicando as aulas da tarde e noite”, disse.
Segundo Moroni, a escola atende a mais de 500 estudantes, nos turnos da tarde e noite, mas devido à falta de energia elétrica, os alunos são dispensados mais cedo. Há dias em que o fornecimento só retorna para as residências após às 2h, ressaltou o professor.
Ele ressalta que além da falta de energia, a escola passa por problemas em fornecimento de merenda, carência de profissionais e estrutura inadequada para as aulas e a falta de estrutura para receber aulas de educação física.
“Desde o ano passado o gerador da escola não funciona e por isso as aulas iniciam às 13h e encerram as 16h. A tarde é muito quente e não tem merenda na escola, por isso as turmas são dispensadas. Outro ponto crítico é que não há um espaço adequado para as aulas de educação física. Improvisamos em outros locais, como centros comunitários”, disse Moroni.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seed) informou que a escola se encontra inadimplente quanto às prestações de contas dos repasses da merenda, tanto do Governo Federal quanto do estadual, o que impede o envio de novos recursos para o caixa escolar. O último repasse feito pela Seed foi em fevereiro deste ano, cuja prestação de contas ainda não foi apresentada pela direção da instituição.
"A secretaria, através de seu Núcleo de Prestação de Contas (Nuprec), já notificou a direção escolar para apresentar os documentos necessários para a liberação do caixa escolar e, consequentemente, recebimento dos recursos. Por fim, reitera seu compromisso com a qualidade de aprendizagem dos estudantes da rede estadual de ensino do Amapá", completou a nota.
A falta de energia na região da comunidade do Maracá é alvo de reclamação dos moradores desde setembro de 2016, quando fizeram protestos, bloqueando a ponte que dá acesso ao Sul do estado, na BR-156. Na época, eles informaram que o problema teria sido provocado pela falta de óleo diesel para o gerador de energia da localidade.
“Vai fazer um ano que a comunidade protestou sobre esta situação da falta de energia elétrica e o problema continua. Houve uma redução na distribuição do combustível para o gerador que funcionava 24 horas”, lamentou o professor.
O governo do Amapá informou que vai avaliar a situação da falta de energia e se pronunciará sobre o assunto.
Segundo o professor, a imagem foi registrada na noite de quarta-feira (23), por volta das 19h, quando a professora usou o telefone para ajudar os estudantes durante uma atividade, que foi interrompida quando a bateria do aparelho descarregou. Ele completa que a situação da falta de energia na comunidade é constante.
“Essa situação tem ocorrido desde domingo [20] e quando vi essa cena lamentável, da professora usando a lanterna do próprio celular para dar aula em uma turma do segundo ano do ensino médio, resolvi fazer a denúncia. Ficamos sem energia o dia todo e só chega depois das 20h, prejudicando as aulas da tarde e noite”, disse.
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Ele ressalta que além da falta de energia, a escola passa por problemas em fornecimento de merenda, carência de profissionais e estrutura inadequada para as aulas e a falta de estrutura para receber aulas de educação física.
“Desde o ano passado o gerador da escola não funciona e por isso as aulas iniciam às 13h e encerram as 16h. A tarde é muito quente e não tem merenda na escola, por isso as turmas são dispensadas. Outro ponto crítico é que não há um espaço adequado para as aulas de educação física. Improvisamos em outros locais, como centros comunitários”, disse Moroni.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seed) informou que a escola se encontra inadimplente quanto às prestações de contas dos repasses da merenda, tanto do Governo Federal quanto do estadual, o que impede o envio de novos recursos para o caixa escolar. O último repasse feito pela Seed foi em fevereiro deste ano, cuja prestação de contas ainda não foi apresentada pela direção da instituição.
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A falta de energia na região da comunidade do Maracá é alvo de reclamação dos moradores desde setembro de 2016, quando fizeram protestos, bloqueando a ponte que dá acesso ao Sul do estado, na BR-156. Na época, eles informaram que o problema teria sido provocado pela falta de óleo diesel para o gerador de energia da localidade.
“Vai fazer um ano que a comunidade protestou sobre esta situação da falta de energia elétrica e o problema continua. Houve uma redução na distribuição do combustível para o gerador que funcionava 24 horas”, lamentou o professor.
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