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Órgãos se unem para combater violência nas escolas públicas de Alagoas
Um projeto-piloto a ser implantado em duas escolas alagoanas pretende levar cidadania a alunos e à comunidade ao entorno. A ideia foi discutida nesta terça-feira (5), em uma reunião no prédio das Promotorias de Justiça da capital, no Barro Duro, com as entidades que devem participar da empreitada.
A intenção é criar um modelo de unidade de ensino sem violência para professores e estudantes e a iniciativa será realizada, a princípio, na Escola Municipal Denisson Menezes, na Cidade Universitária, e na Estadual Dom Otávio Barbosa Aguiar, no Benedito Bentes. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para definir as ações.
Órgãos como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, Saúde e Assistência Social estão no projeto, que conta ainda com participação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Instituto da Preservação da Mata Atlântica, entre outros.
"O instituto pode trabalhar, por exemplo, a educação ambiental. Vamos dar cidadania, tentar resgatar crianças e adolescentes que estão na rua e transformar a escola de uma forma que a criança tenha vontade de ir, que seja uma escola chamativa", explica a promotora Dalva Tenório.
Segundo ela, um trabalho foi feito em diversos bairros de Maceió a fim de descobrir as dificuldades enfrentadas em cada comunidade. "Foram ouvidos famílias, escolas, professores, alunos, o entorno para fazer um levantamento das dificuldades e tentar formar uma rede, já que muitas vezes várias instituições realizam o mesmo trabalho".
A promotora destaca que, durante a pesquisa, a maior preocupação levantada pelos moradores foi a segurança nas unidades escolares. Tanto educadores quanto estudantes se sentiam inseguros, especialmente pela situação vivenciada nos entornos das escolas, com tráfico, violências e abusos.
"Percebemos que um dos maiores questionamentos e angústias era isso. As famílias também reclamaram porque muitas vezes as crianças estavam estudando em outros bairros. Então convidamos todos os órgãos para fazer trabalho de segurança, saúde, educação ambiental. Vamos levar para essa escola cidadania de forma geral", diz Dalva.
As discussões acontecem há mais ou menos um ano e agora o planejamento das ações, em geral oficinas e palestras, de cada entidade está sendo realizado para que o projeto seja iniciado. Caso dê certo, ele será levado ainda para outras unidades escolares.
A ação é conjunta entre Ministério Público, Município de Maceió e Estado de Alagoas. Pelo MPE, participam as Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, dos Crimes contra Crianças e Adolescentes, da Fazenda Estadual e do Meio Ambiente, além do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos.
A intenção é criar um modelo de unidade de ensino sem violência para professores e estudantes e a iniciativa será realizada, a princípio, na Escola Municipal Denisson Menezes, na Cidade Universitária, e na Estadual Dom Otávio Barbosa Aguiar, no Benedito Bentes. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para definir as ações.
Órgãos como a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, Saúde e Assistência Social estão no projeto, que conta ainda com participação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Instituto da Preservação da Mata Atlântica, entre outros.
"O instituto pode trabalhar, por exemplo, a educação ambiental. Vamos dar cidadania, tentar resgatar crianças e adolescentes que estão na rua e transformar a escola de uma forma que a criança tenha vontade de ir, que seja uma escola chamativa", explica a promotora Dalva Tenório.
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A promotora destaca que, durante a pesquisa, a maior preocupação levantada pelos moradores foi a segurança nas unidades escolares. Tanto educadores quanto estudantes se sentiam inseguros, especialmente pela situação vivenciada nos entornos das escolas, com tráfico, violências e abusos.
"Percebemos que um dos maiores questionamentos e angústias era isso. As famílias também reclamaram porque muitas vezes as crianças estavam estudando em outros bairros. Então convidamos todos os órgãos para fazer trabalho de segurança, saúde, educação ambiental. Vamos levar para essa escola cidadania de forma geral", diz Dalva.
As discussões acontecem há mais ou menos um ano e agora o planejamento das ações, em geral oficinas e palestras, de cada entidade está sendo realizado para que o projeto seja iniciado. Caso dê certo, ele será levado ainda para outras unidades escolares.
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