/75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_TOPO |
Em Alagoas, 71% das famílias dizem ‘não’ à doação de órgãos
A média de transplantes de órgãos saltou de 7,5 por mês (2016) para 9,26 (em 2017) em Alagoas, mas poderia ser maior se o índice de recusa familiar sobre a possibilidade de doação de córneas, rins e corações não fosse de 71%, de acordo com levantamento feito pela Central de Transplantes de Alagoas.
“O índice é muito alto. Para tentar revertê-lo, é preciso que se informe aos familiares, ainda em vida, sobre o desejo de doar os órgãos que tenham condições de recepção por outras pessoas”, diz Daniela Ramos, coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas.
Em 2016, foram realizados 90 transplantes em Alagoas, sendo 82 de córnea, dois de coração e seis de rim. De janeiro a agosto deste ano, foram 77 transplantes, dos quais 65 de córnea, dois de coração e 10 de rim. Apesar da elevação da média, 407 pessoas esperam por um órgão em Alagoas.
“Cento e quarenta e sete pessoas esperam pela doação de córneas, 259 precisam de rins e um aguarda um novo coração”, informou Daniela Ramos. A fila de espera, portanto, poderia ser menor se 71% dos familiares não tivessem negado autorização para retirada e consequente transplante de órgãos como rim, coração e córnea.
Para o transplantado José Milson, de 63 anos, e que recebeu novos rins quatro anos atrás, é preciso muito mais sensibilidade da população para com a possibilidade de doação de órgãos de familiares. “O índice de recusa do Brasil é de 43%. Em Alagoas, o índice de 71% é muito alto e precisa ser reduzido”, comentou.
Dados de uma pesquisa espanhola mostram que, na Espanha, os transplantes são facilitados porque 93% das famílias têm consciência de que seus familiares são doadores. “É preciso dialogar sempre sobre a intenção de doação. A família precisa saber das intenções de seus integrantes”, reforça Daniela Ramos.
“O índice é muito alto. Para tentar revertê-lo, é preciso que se informe aos familiares, ainda em vida, sobre o desejo de doar os órgãos que tenham condições de recepção por outras pessoas”, diz Daniela Ramos, coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas.
Em 2016, foram realizados 90 transplantes em Alagoas, sendo 82 de córnea, dois de coração e seis de rim. De janeiro a agosto deste ano, foram 77 transplantes, dos quais 65 de córnea, dois de coração e 10 de rim. Apesar da elevação da média, 407 pessoas esperam por um órgão em Alagoas.
“Cento e quarenta e sete pessoas esperam pela doação de córneas, 259 precisam de rins e um aguarda um novo coração”, informou Daniela Ramos. A fila de espera, portanto, poderia ser menor se 71% dos familiares não tivessem negado autorização para retirada e consequente transplante de órgãos como rim, coração e córnea.
pp_amp_intext | /75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_02
Dados de uma pesquisa espanhola mostram que, na Espanha, os transplantes são facilitados porque 93% das famílias têm consciência de que seus familiares são doadores. “É preciso dialogar sempre sobre a intenção de doação. A família precisa saber das intenções de seus integrantes”, reforça Daniela Ramos.
Últimas Notícias
Polícia
Polícia Civil recupera carga de produtos de energia solar avaliada em mais de R$ 200 mil
Polícia
Polícia Civil prende dois foragidos, acusados de estupro, no interior alagoano
Polícia
Jovem motociclista morre em acidente na AL-101 Sul, em Marechal Deodoro
Entretenimento
Após 20 anos de parceria, Datena anuncia saída da Band
Meio ambiente
FPI do Rio São Francisco visita Casa de Culto n’zo Maza Kokueto, em São Sebastião
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
Inauguração Jomart Atacarejo
TV JÁ É