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Criança ferida em ataque à creche de Janaúba tem alta em Belo Horizonte

Por G1 11/10/2017 10h10 - Atualizado em 11/10/2017 13h01
Cartazes e flores são deixados na porta do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, - Foto: THAÍS PIMENTEL/G1
 Uma menina de cinco anos ferida durante o ataque à creche de Janaúba, em Minas Gerais, e transferida para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, recebeu alta na tarde desta terça-feira (10). A informação foi divulgada pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

Essa é a primeira alta de paciente ferido durante o ataque registrada em Belo Horizonte. Onze pessoas morreram em decorrência da tragédia.

Ainda de acordo com o hospital, sete pessoas seguem internadas, sendo cinco crianças e dois adultos. Entre as crianças, duas estão em estado grave, outra, estável, e duas tiveram alta do Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os adultos também apresentam estado de saúde grave.

A Fhemig informou também que mais duas crianças permanecem internadas, em estado estável, no Hospital Infantil João Paulo II.

No Hospital Odilon Behrens, outra unidade de saúde que também recebeu feridos do ataque à creche, três crianças de dois, quatro e seis anos também permanecem internadas na pediatria do hospital, com quadro clínico estável. Há previsão de alta para as três crianças nos próximos dias.

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Nove pessoas continuam internadas em dois hospitais de Montes Claros, e dois adultos, que ajudaram no socorro às vítimas, estão internados no Hospital Regional de Janaúba, por terem inalado fumaça tóxica.

Arcebispo de Belo Horizonte

Também na tarde desta terça-feira (10), o arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor de Oliveira Azevedo, celebrou missa na capela do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

A Celebração reuniu familiares das vítimas da tragédia ocorrida em Janaúba, na semana passada, além da equipe médica do Hospital.

"Num momento como esse, de tanta perplexidade, aprendamos as lições do que significa ser solidário para que o nosso mundo não seja um mundo tão louco, tão desvairado de perplexidades como esta", pontuou o arcebispo.