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Facebook pode cortar boa parte do seu feed; entenda por quê
Uma mudança profunda, que está sendo testada em seis países, pode alterar radicalmente o conteúdo exibido aos usuários do Facebook. Ele pretende tirar os posts editoriais (conteúdo gerado por jornais, revistas e sites de notícias) do seu feed principal, que passaria a só mostrar postagens e fotos dos seus amigos. Todo o resto seria segregado num segundo feed, o “Explore Feed”, que fica meio escondido – e cujo conteúdo só é exibido se o usuário tomar a iniciativa de procurá-lo e clicar nele.
Se implantada, a medida terá dois efeitos: reduzirá a quantidade de conteúdo no feed principal, e também diminuirá drasticamente a audiência dos sites de notícias – hoje, grande parte do tráfego que eles recebem vem dos links que postam no Facebook. Na Eslováquia, um dos países onde a mudança está sendo testada (os demais são Sri Lanka, Sérvia, Bolívia, Guatemala e Camboja), o alcance dos principais sites caiu mais de 60%.
O ponto mais polêmico é que, se os sites e as empresas jornalísticas pagarem taxas ao Facebook, seus posts podem ser colocados de volta no feed principal dos usuários. É uma versão muito mais agressiva das manipulações na distribuição de conteúdo, e de curtidas, que o site pratica há vários anos (leia mais na reportagem A verdade sobre os likes, publicada pela SUPER em 2015).
Questionado a respeito, o Facebook disse que a mudança é apenas um “teste”, e que “vai ouvir o que os usuários têm a dizer” antes de prosseguir com ele. O que você preferiria? O feed como é hoje, ou a separação em dois – com o conteúdo não-patrocinado escondido no segundo?
Se implantada, a medida terá dois efeitos: reduzirá a quantidade de conteúdo no feed principal, e também diminuirá drasticamente a audiência dos sites de notícias – hoje, grande parte do tráfego que eles recebem vem dos links que postam no Facebook. Na Eslováquia, um dos países onde a mudança está sendo testada (os demais são Sri Lanka, Sérvia, Bolívia, Guatemala e Camboja), o alcance dos principais sites caiu mais de 60%.
O ponto mais polêmico é que, se os sites e as empresas jornalísticas pagarem taxas ao Facebook, seus posts podem ser colocados de volta no feed principal dos usuários. É uma versão muito mais agressiva das manipulações na distribuição de conteúdo, e de curtidas, que o site pratica há vários anos (leia mais na reportagem A verdade sobre os likes, publicada pela SUPER em 2015).
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