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Menina de 9 anos tem cabelo cortado à força por tias e primas
Uma garota de 9 anos teve o cabelo cortado à força por duas tias e duas primas no último fim de semana. As agressoras teriam chamado o cabelo da criança de “podre”. Ela e os pais procuraram a polícia para denunciar a agressão. O caso ocorreu durante uma visita à casa da avó materna, em Mogi das Cruzes, município localizado na região metropolitana de São Paulo.
A criança foi deixada para dormir na casa da avó no último sábado (9). Quando os pais chegaram ao local, encontraram a situação. “Estavam minhas duas irmãs, uma sobrinha e a esposa do meu sobrinho pegando o cabelo e repicando. Eles ficavam dizendo que era podre, que ia apodrecer. Ela sentia dor, porque estavam puxando. Umas estavam puxando com pentes finos e a outra estava com uma tesoura”, relatou a mãe, que não quis se identificar.
“Meu marido ficou nervoso e queria brigar com elas. Vontade não faltou, mas como meus pais são idosos, peguei minha filha e fui embora. Depois fomos à delegacia e falaram para ir a Mogi. Fui a Brás Cubas e pedi para fazer o boletim de ocorrência. Até o homem de lá ficou revoltado”, contou.
A criança disse para a polícia que todos estavam rindo e a ofendiam. Elas teriam dito que a mãe não cuidava do cabelo dela e que ela tinha “o cabelo podre, e nós vamos arrumá-lo”.
A menina afirmou que ninguém perguntou se ela queria. “Eu fiquei muito triste, mas fiquei quietinha”, relembrou.
A mãe estava revoltada com a situação. “Ela me falou ‘mãe, por que fizeram isso comigo? Eu não fiz nada para elas’. Respondi que também não sabia”. De acordo com a mãe, a criança tem reclamado de dores na cabeça. “Ela não deixa nem colocar a mão, diz que se passar dói. Tem uma parte maior e outra bem curta. Estava tão lindo o cabelo dela”.
A ocorrência foi registrada como lesão corporal e injúria racial. Segundo a mãe, a menina deve fazer um exame de corpo de delito nesta sexta-feira (15).
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo disse através de uma nota que a “Polícia Civil de Mogi das Cruzes informa que os pais da criança compareceram ao 2º DP do município nesta terça-feira (12) e foi elaborado um boletim de ocorrência de injúria e lesão corporal. Foi requisitado exame de corpo de delito à vítima e os pais foram orientados quanto ao prazo de seis meses para representar criminalmente contra as autoras”.
A criança foi deixada para dormir na casa da avó no último sábado (9). Quando os pais chegaram ao local, encontraram a situação. “Estavam minhas duas irmãs, uma sobrinha e a esposa do meu sobrinho pegando o cabelo e repicando. Eles ficavam dizendo que era podre, que ia apodrecer. Ela sentia dor, porque estavam puxando. Umas estavam puxando com pentes finos e a outra estava com uma tesoura”, relatou a mãe, que não quis se identificar.
“Meu marido ficou nervoso e queria brigar com elas. Vontade não faltou, mas como meus pais são idosos, peguei minha filha e fui embora. Depois fomos à delegacia e falaram para ir a Mogi. Fui a Brás Cubas e pedi para fazer o boletim de ocorrência. Até o homem de lá ficou revoltado”, contou.
A criança disse para a polícia que todos estavam rindo e a ofendiam. Elas teriam dito que a mãe não cuidava do cabelo dela e que ela tinha “o cabelo podre, e nós vamos arrumá-lo”.
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A mãe estava revoltada com a situação. “Ela me falou ‘mãe, por que fizeram isso comigo? Eu não fiz nada para elas’. Respondi que também não sabia”. De acordo com a mãe, a criança tem reclamado de dores na cabeça. “Ela não deixa nem colocar a mão, diz que se passar dói. Tem uma parte maior e outra bem curta. Estava tão lindo o cabelo dela”.
A ocorrência foi registrada como lesão corporal e injúria racial. Segundo a mãe, a menina deve fazer um exame de corpo de delito nesta sexta-feira (15).
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo disse através de uma nota que a “Polícia Civil de Mogi das Cruzes informa que os pais da criança compareceram ao 2º DP do município nesta terça-feira (12) e foi elaborado um boletim de ocorrência de injúria e lesão corporal. Foi requisitado exame de corpo de delito à vítima e os pais foram orientados quanto ao prazo de seis meses para representar criminalmente contra as autoras”.
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