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Marido que matou grávida por ciúmes participou de velório e se mostrou comovido
O marido de Daiane Reis Mota, jovem grávida de oito meses encontrada morta no domingo (17), na cidade de Serrinha, a cerca de 170 km de Salvador, participou do velório da companheira antes de confessar ter cometido o crime por ciúmes, depois de ter encontrado mensagens no aplicativo WhatsApp do celular da vítima.
A informação foi divulgada por um tio da mulher, que estava com parto marcado para esta segunda-feira (18).
"Ele passou a noite toda do sábado à procura [da mulher] junto com a gente, tentando localizá-la. E ontem, no domingo, ele participou do velório lá com a gente, se demonstrando muito comovido com o acontecido", disse o tio de Daiane, Antônio José Mota.
Adílson Prado Lima Júnior, de 25 anos, marido de Daiane, foi preso no fim da tarde de domingo (17). Segundo a polícia, ele matou a mulher com um tiro na nuca, na tarde de sábado (16), depois de ter chamado Daiane para comprar um terreno. Inicialmente, ele denunciou à polícia que ela estava desaparecida e ainda ajudou nas buscas, mas depois acabou confessando o crime.
A polícia disse ter desconfiado da história contada pelo suspeito porque ele acabou caindo em contradições durante o depoimento.
Os parentes da jovem morta ficaram incoformados com o caso. "A família estava com expectativa para que hoje tivéssemos mais um membro na família, mas foi exatamente o contrário que aconteceu", disse Peterson Macedo, primo da vítima.
O sepultamento da jovem ocorreu sob forte comoção, reunindo familiares e amigos, no Cemitério Jardim das Acácias, do bairro Cidade Nova, na manhã desta segunda.
Ciúmes
Adilson confessou que cometeu o crime por ciúmes depois de ter encontrado mensagens no aplicativo WhatsApp do celular da vítima, de acordo com a Polícia Civil. O conteúdo das mensagens não foi informado. O bebê que ela esperava não sobreviveu.
“Ele diz que levou ela para lá, dizendo ia comprar um terreno, e ela foi andando na frente dele. Ele atirou nela e depois quis se matar, mas não conseguiu”, diz o delegado Hildebrando Silva, coordenador de polícia da região em exercício. Ele foi indiciado pelo crime de feminicídio.
Caso
O corpo de Daiane, de 25 anos, foi encontrado por volta de 8h30 de domingo, em um matagal na localidade de Barra do Vento, na cidade de Serrinha, por ciclistas que faziam trilhas e chamaram a polícia.
Após ser preso, o marido disse à polícia que voltou para casa depois do crime. Durante a noite, ele disse à família da jovem que ela havia desaparecido após ficar em uma loja para fazer compras. A polícia desconfiou da versão e constatou por câmeras de segurança que os dois haviam saído de casa juntos, no carro do irmão de Daiane.
Adilson também afirmou que escondeu o celular da vítima para dificultar a identificação do corpo. De acordo com o delegado Paulo José se Oliveira, da Coorpin/Serrinha, a carteira e o celular da vítima foram encontrados sobre um armário na casa do casal.
Adílson alegou ter dispensado a arma utilizada no crime num matagal. Autuado em flagrante por feminicídio, ele ficará custodiado na carceragem da Coorpin/Serrinha, à disposição da Justiça.
A informação foi divulgada por um tio da mulher, que estava com parto marcado para esta segunda-feira (18).
"Ele passou a noite toda do sábado à procura [da mulher] junto com a gente, tentando localizá-la. E ontem, no domingo, ele participou do velório lá com a gente, se demonstrando muito comovido com o acontecido", disse o tio de Daiane, Antônio José Mota.
Adílson Prado Lima Júnior, de 25 anos, marido de Daiane, foi preso no fim da tarde de domingo (17). Segundo a polícia, ele matou a mulher com um tiro na nuca, na tarde de sábado (16), depois de ter chamado Daiane para comprar um terreno. Inicialmente, ele denunciou à polícia que ela estava desaparecida e ainda ajudou nas buscas, mas depois acabou confessando o crime.
A polícia disse ter desconfiado da história contada pelo suspeito porque ele acabou caindo em contradições durante o depoimento.
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O sepultamento da jovem ocorreu sob forte comoção, reunindo familiares e amigos, no Cemitério Jardim das Acácias, do bairro Cidade Nova, na manhã desta segunda.
Ciúmes
Adilson confessou que cometeu o crime por ciúmes depois de ter encontrado mensagens no aplicativo WhatsApp do celular da vítima, de acordo com a Polícia Civil. O conteúdo das mensagens não foi informado. O bebê que ela esperava não sobreviveu.
“Ele diz que levou ela para lá, dizendo ia comprar um terreno, e ela foi andando na frente dele. Ele atirou nela e depois quis se matar, mas não conseguiu”, diz o delegado Hildebrando Silva, coordenador de polícia da região em exercício. Ele foi indiciado pelo crime de feminicídio.
Caso
O corpo de Daiane, de 25 anos, foi encontrado por volta de 8h30 de domingo, em um matagal na localidade de Barra do Vento, na cidade de Serrinha, por ciclistas que faziam trilhas e chamaram a polícia.
Após ser preso, o marido disse à polícia que voltou para casa depois do crime. Durante a noite, ele disse à família da jovem que ela havia desaparecido após ficar em uma loja para fazer compras. A polícia desconfiou da versão e constatou por câmeras de segurança que os dois haviam saído de casa juntos, no carro do irmão de Daiane.
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Adílson alegou ter dispensado a arma utilizada no crime num matagal. Autuado em flagrante por feminicídio, ele ficará custodiado na carceragem da Coorpin/Serrinha, à disposição da Justiça.
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