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Parente de paciente denuncia golpe de falso médico em Maceió
A filha de um paciente internado no Hospital Arthur Ramos, situado no Farol, gravou um áudio, que chegou à Gazetaweb, denunciando ter sido vítima de um golpe, mas que não chegou a ser consumado. Ela teria que depositar o valor de uma cirurgia com urgência, solicitada por um falso médico.
Conforme o relato, a família foi informada de que o paciente precisaria se operar após ter sofrido um edema no pulmão esquerdo e apresentado um coágulo na artéria pulmonar. Ela disse que saiu de casa, deixou a irmã com o pai e, no caminho, recebeu uma ligação.
"Minha irmã disse que havia falado com o diretor do hospital, chamado Bruno, e que ele pediu para falar comigo com urgência, pois tinha olhado os laudos médicos e esses apontaram edema no pulmão e coágulo na artérea, e, inclusive, eu deixei o médico dele coincidentemente olhando os laudos no sistema, e saí sem o resultado. Ele disse, no entanto, que a Petrobras não estava autorizando os exames", disse ela.
A denunciante contou que este mesmo rapaz ficou ligando para ela a cada dez minutos, explicando que a Petrobras autorizaria os procedimentos após sete dias, e que a equipe médica temia pela vida de seu pai. Para isso, ela foi orientada a autenticar documentos e retornar ao hospital com o comprovante do depósito.
"Disse para ele mandar um whatsapp com o número da conta e ele não mandou. Fui ao cartório e, ao chegar no estacionamento do banco, ele ligou de novo e eu disse para parar de ligar a cada dez minutos. Ele falou que estava no computador, resolvendo as coisas, e que anotasse o número da conta. O nome do titular seria Alexandre Mariano da Silva", acrescentou.
Conforme ressaltou ela, antes de depositar, a família descobriu que o caso se tratava de um golpe e que o autor agiu de maneira igual em seis apartamentos da mesma ala onde estava meu pai, além do mesmo quadro clínico.
"Portanto, tomem cuidado. A situação do meu pai ainda não está definida, ou seja, ainda não tem o diagnóstico. Por enquanto, ele não vai passar por cirurgia nenhuma. Depois de tudo isso, vim aqui na Central de Flagrantes I, para fazer o Boletim de Ocorrência e ver se a polícia consegue descobrir quem é o responsável pelo golpe", explicou.
Por meio de nota, o Hospital Memorial Arthur Ramos enfatizou que não faz ligações telefônicas solicitando que sejam feitos depósitos ou qualquer outra transação do tipo. Confira na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Hospital Memorial Arthur Ramos ressalta que não realiza ligações telefônicas solicitando dinheiro, depósito ou transferência bancária em nome de terceiros. Todos os nossos procedimentos são realizados no próprio hospital, com atendimento feito pessoalmente por nossos colaboradores, devidamente identificados.
Divulgamos esta informação em nosso site institucional, através de material informativo entregue no hospital e também nos termos de internação há mais de um ano.
Como medida de segurança, orientamos aos nossos clientes entrar em contato com o setor financeiro do HMAR pelo telefone 2123-7090, para o esclarecimento de qualquer dúvida.
Conforme o relato, a família foi informada de que o paciente precisaria se operar após ter sofrido um edema no pulmão esquerdo e apresentado um coágulo na artéria pulmonar. Ela disse que saiu de casa, deixou a irmã com o pai e, no caminho, recebeu uma ligação.
"Minha irmã disse que havia falado com o diretor do hospital, chamado Bruno, e que ele pediu para falar comigo com urgência, pois tinha olhado os laudos médicos e esses apontaram edema no pulmão e coágulo na artérea, e, inclusive, eu deixei o médico dele coincidentemente olhando os laudos no sistema, e saí sem o resultado. Ele disse, no entanto, que a Petrobras não estava autorizando os exames", disse ela.
A denunciante contou que este mesmo rapaz ficou ligando para ela a cada dez minutos, explicando que a Petrobras autorizaria os procedimentos após sete dias, e que a equipe médica temia pela vida de seu pai. Para isso, ela foi orientada a autenticar documentos e retornar ao hospital com o comprovante do depósito.
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Conforme ressaltou ela, antes de depositar, a família descobriu que o caso se tratava de um golpe e que o autor agiu de maneira igual em seis apartamentos da mesma ala onde estava meu pai, além do mesmo quadro clínico.
"Portanto, tomem cuidado. A situação do meu pai ainda não está definida, ou seja, ainda não tem o diagnóstico. Por enquanto, ele não vai passar por cirurgia nenhuma. Depois de tudo isso, vim aqui na Central de Flagrantes I, para fazer o Boletim de Ocorrência e ver se a polícia consegue descobrir quem é o responsável pelo golpe", explicou.
Por meio de nota, o Hospital Memorial Arthur Ramos enfatizou que não faz ligações telefônicas solicitando que sejam feitos depósitos ou qualquer outra transação do tipo. Confira na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Hospital Memorial Arthur Ramos ressalta que não realiza ligações telefônicas solicitando dinheiro, depósito ou transferência bancária em nome de terceiros. Todos os nossos procedimentos são realizados no próprio hospital, com atendimento feito pessoalmente por nossos colaboradores, devidamente identificados.
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