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Festa à fantasia de multinacional causa demissão de diretor, gerente e vendedor brasileiros
Uma festa à fantasia promovida como incentivo a funcionários de uma multinacional com sede nos EUA que possui filial no Brasil teria causando a demissão de um dos funcionários, por conta da fantasia usada por ele durante a festa de final de ano. Em seguida, o gerente comercial e o diretor, todos brasileiros, também foram desligados.
De acordo com o relatado pelos funcionários, a multinacional Salesforce, que produz softwares para empresas como Embraer, iFood e SulAmérica, promoveu um concurso de fantasia na confraternização anual, com premiação em dinheiro aos três melhores paramentados. A descontração na filial brasileira, no entanto, teria extrapolado os padrões aceitáveis pela matriz americana, que acabou trocando o comando da subsidiária brasileira.
Um dos funcionários, que atua na área de vendas, quis fantasiar-se como um meme popular que circula no aplicativo WhatsApp, chamado de "Negão do WhatsApp". Vestiu camisa azul, colocou uma toalha no ombro, chapéu rosa e improvisou uma prótese para imitar o pênis do personagem.
O vendedor ficou em quarto lugar no concurso de fantasias e foi parar no centro de uma foto, ao lado do diretor comercial e de outras dez pessoas, todas se divertindo. Na matriz, em San Francisco (Costa Oeste dos EUA), aonde a imagem com o fantasiado chegou, deflagrou uma crise.
As versões sobre o impacto da imagem divergem. Uma delas, que circula na internet, diz que a direção da companhia teria pedido a demissão do funcionário, mas o diretor comercial tentou mantê-lo no cargo, argumentando que no Brasil as pessoas são mais liberais.
A sede, então, teria decidido demitir também o diretor comercial. Teria sido a vez de o presidente da multinacional no Brasil interferir, alegando que a punição era exagerada, pois aquilo não passara de brincadeira.
A matriz acabou demitindo o funcionário, o diretor e o presidente. Outros dois funcionários, fantasiados como personagens principais do filme "As Branquelas" —em que dois policiais negros se travestem de patricinhas brancas—, foram suspensos pela empresa até segunda análise.
Pessoas próximas ao caso consideraram a punição exagerada e contraditória com o discurso da empresa de ser aberta à diversidade.
Procurada, a Salesforce confirmou os desligamentos dos funcionários e disse que, por protocolo interno, não comentaria a saída de profissionais.
De acordo com o relatado pelos funcionários, a multinacional Salesforce, que produz softwares para empresas como Embraer, iFood e SulAmérica, promoveu um concurso de fantasia na confraternização anual, com premiação em dinheiro aos três melhores paramentados. A descontração na filial brasileira, no entanto, teria extrapolado os padrões aceitáveis pela matriz americana, que acabou trocando o comando da subsidiária brasileira.
Um dos funcionários, que atua na área de vendas, quis fantasiar-se como um meme popular que circula no aplicativo WhatsApp, chamado de "Negão do WhatsApp". Vestiu camisa azul, colocou uma toalha no ombro, chapéu rosa e improvisou uma prótese para imitar o pênis do personagem.
O vendedor ficou em quarto lugar no concurso de fantasias e foi parar no centro de uma foto, ao lado do diretor comercial e de outras dez pessoas, todas se divertindo. Na matriz, em San Francisco (Costa Oeste dos EUA), aonde a imagem com o fantasiado chegou, deflagrou uma crise.
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A sede, então, teria decidido demitir também o diretor comercial. Teria sido a vez de o presidente da multinacional no Brasil interferir, alegando que a punição era exagerada, pois aquilo não passara de brincadeira.
A matriz acabou demitindo o funcionário, o diretor e o presidente. Outros dois funcionários, fantasiados como personagens principais do filme "As Branquelas" —em que dois policiais negros se travestem de patricinhas brancas—, foram suspensos pela empresa até segunda análise.
Pessoas próximas ao caso consideraram a punição exagerada e contraditória com o discurso da empresa de ser aberta à diversidade.
Procurada, a Salesforce confirmou os desligamentos dos funcionários e disse que, por protocolo interno, não comentaria a saída de profissionais.
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