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Fila para o transplante de rins em Alagoas tem quase 300 pacientes

Por Gazetaweb 25/01/2018 08h08 - Atualizado em 25/01/2018 11h11
Foto: Divulgação/ Ilustração
O transplante é, atualmente, a melhor forma de tratamento para o paciente com insuficiência renal crônica, tanto do ponto de vista médico, quanto social e econômico. Ele é indicado quando houver insuficiência renal crônica (IRC) em fase terminal, estando o doente em diálise ou mesmo em fase pré-dialítica. Por meio de uma cirurgia, o rim sadio oriundo de um doador falecido ou vivo é implantado no abdome daquele portador da doença renal, passando este a exercer as funções dos rins doentes.

Em Alagoas, 294 pessoas estão na fila para o transplante de rim, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) na tarde desta quinta-feira (24). No ano passado, foram realizados apenas 19 procedimentos de transplante de rim, sendo que, em 16 casos, o órgão era proveniente de pessoas já falecidas, enquanto apenas 3 de pessoas vivas, cujos exames apontaram compatibilidade para a realização do procedimento cirúrgico.

Contudo, esta realidade deve mudar porque o estado recebeu mais um importante parceiro na luta pela vida, o Hospital Vida, que fica localizado no bairro da Jatiúca. Em setembro de 2016, a unidade hospitalar tornou-se habilitada no Sistema Nacional de Transplante (SNT), estando apta à realização de todos os tipos de transplante renal e captação de órgãos e tecidos. No entanto, somente em dezembro do ano passado é que o Hospital Vida realizou o primeiro transplante.

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O hospital recebe tanto os pacientes do Sistema Único de Saúde (Sus), como os pacientes particulares. Hoje, de acordo com o coordenador de transplantes do Hospital Vida, o nefrologista Erick Acerb Barbosa, a meta inicial do hospital é realizar 1 procedimento por mês, sendo que a capacidade atual é de 1 transplante por semana.

"Hoje, no Brasil, mais de 95% dos transplantes realizados são pelo SUS. Porém, sabemos que a fila para conseguir a realização dos exames pré-transplante é longa e morosa. Por isso, o próprio Hospital Vida arca com boa parte dessas exames, agilizando a realização dos mesmos e, consequentemente, o transplante. No caso dos portadores de planos de saúde ou particulares, o hospital também está de portas abertas. E nossa meta é aumentar a atual capacidade de cirurgias", explicou.