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Operação policial prende quadrilha suspeita de estelionato em cidades alagoanas

Por Assessoria MPE/AL 10/02/2018 10h10 - Atualizado em 10/02/2018 13h01
Foto: Assessoria MPE/AL
Uma investigação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), e da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) resultou na identificação de uma quadrilha de estelionatários presa, na manhã desta sexta-feira (9), durante a 'Operação Recidiva' que aconteceu nas cidades de Maceió e Santa Luzia do Norte. Os mandados, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, foram cumpridos pelas polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal. Cinco pessoas foram presas, sendo uma mulher, uma arma e muito material apreendidos.

A Orcrim confeccionava documentos com o propósito de aplicarem golpes com aberturas de contas, conseguirem cartão de crédito, efetuarem compras, além de obterem outras vantagens financeiras. Os criminosos tinham mais de dois RG, cada, com nomes diferentes e também providenciava documentação falsa para terceiros. Em uma das conversas, detectadas pelos investigadores, um cidadão do Mato Grosso fala com Hermann pedindo que ele agilize a confecção de uma carteira de policial militar em seu nome.

A ousadia do grupo criminoso era tão elevada que chegou a efetuar a compra de dez veículos numa única loja. Porém, os pagamentos não foram feitos porque os documentos eram falsos. Recentemente, a quadrilha comprou em Pernambuco 50 televisores. No entanto, apenas um foi recuperado durante a operação desta sexta-feira.

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Segundo o Gecoc, as investigações foram desencadeadas após o recebimento de denúncias de várias vítimas. Com os criminosos foram encontrados documentos de cartório em branco, receitas e dispensas médicas (também em branco) e assinadas por supostos médicos, um revólver, um carro com suspeita de adulteração, talões de cheque, cartões clonados, eletroeletrônicos e notebooks.

Foram presos: Lucileide Gomes de Menezes, Anderson Pereira da Silva, Pablo Roberto Sedon da Silva, Fábio Argolo Calaça, Herman Calaça de Oliveira. Estes últimos, primos.

O nome escolhido para a operação foi devida à reincidência criminal dos integrantes da Orcrim. Após as prisões, a quadrilha e todo material apreendido foram levados para a Deic, unidade designada para a autuação dos flagrantes.