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Livro parou bala e salvou aluno em local de chacina em Fortaleza
Um estudante universitário foi salvo de um tiro graças um livro que estava na mochila quando ele corria de um tiroteio na Praça da Gentilândia, no Bairro Benfica, em Fortaleza. Um bando armado chegou ao local atirando na noite de sexta-feira (9) e matou três pessoas na praça. Ataques simultâneos no bairro mataram outras quatro pessoas, totalizando sete vítimas na chacina do Benfica.
O aluno que escapou de um tiro, que não quer se identificar, estava na praça na noite de sexta, local de encontro de estudantes que reúne centenas de pessoas nas noites de fim de semana.
"Os caras [autores do crime] chegaram atirando na região onde ficam as barracas de carne [da Praça da Gentilândia] e depois foram se aproximando mais das pessoas e atirando. Foi onde acertaram um homem e uma mulher", conta.
"Depois um cara moreno com [um revólver calibre] 38 deu um tiro pro lado da esquina, que possivelmente acertou minha mochila", completa.
No momento do tiroteio, o estudante não sentiu o impacto da bala. O aluno diz que só percebeu que sobreviveu graças ao livro "Introdução à Mecânica dos Fluidos" nesta segunda-feira (12), quando organizava a mochila para ir à aula.
Chacina do Benfica
A série de ataques que deixou sete mortos começou pela Praça da Gentilândia, onde quatro pessoas foram baleadas, sendo que três morreram e uma delas ainda está internada. Ponto de encontro de alunos e, a poucos quarteirões de unidades da Universidade Federal do Ceará (UFC), o local estava cheio de frequentadores que bebiam e se divertiam nos bares no momento do tiroteio.
Minutos depois, na Vila Demétrio, sede da TUF, pessoas em outro veículo atiraram em jovens que bebiam no local. Na fuga, na Rua Joaquim Magalhães, os mesmos criminosos atiraram contra duas pessoas com uniforme da TUF, de acordo com a secretaria da Segurança.
Tiros na praça
No ataque da Praça da Gentilândia, três pessoas morreram no local - José GIlmar, Antônio Igor e Joaquim Vieira. As vítimas levaram, cada uma, 12, 10 e 5 disparos de arma de fogo.
José Gilmar Furtado de Oliveira Júnior (33), conhecido como "Júnior Biba", tinha passagem na polícia por roubo e posse de drogas. Ele portava a pochete com drogas e dinheiro. A vítima teve 10 perfurações por arma de fogo.
Antônio Igor Moreira e Silva (26), vítima com passagem por posse de droga, foram encontradas 12 perfurações à bala. Joaquim Vieira de Lucena Neto (21), que não tinha antecedentes criminais, foi morto com cinco tiros.
O aluno que escapou de um tiro, que não quer se identificar, estava na praça na noite de sexta, local de encontro de estudantes que reúne centenas de pessoas nas noites de fim de semana.
"Os caras [autores do crime] chegaram atirando na região onde ficam as barracas de carne [da Praça da Gentilândia] e depois foram se aproximando mais das pessoas e atirando. Foi onde acertaram um homem e uma mulher", conta.
"Depois um cara moreno com [um revólver calibre] 38 deu um tiro pro lado da esquina, que possivelmente acertou minha mochila", completa.
No momento do tiroteio, o estudante não sentiu o impacto da bala. O aluno diz que só percebeu que sobreviveu graças ao livro "Introdução à Mecânica dos Fluidos" nesta segunda-feira (12), quando organizava a mochila para ir à aula.
Chacina do Benfica
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Minutos depois, na Vila Demétrio, sede da TUF, pessoas em outro veículo atiraram em jovens que bebiam no local. Na fuga, na Rua Joaquim Magalhães, os mesmos criminosos atiraram contra duas pessoas com uniforme da TUF, de acordo com a secretaria da Segurança.
Tiros na praça
No ataque da Praça da Gentilândia, três pessoas morreram no local - José GIlmar, Antônio Igor e Joaquim Vieira. As vítimas levaram, cada uma, 12, 10 e 5 disparos de arma de fogo.
José Gilmar Furtado de Oliveira Júnior (33), conhecido como "Júnior Biba", tinha passagem na polícia por roubo e posse de drogas. Ele portava a pochete com drogas e dinheiro. A vítima teve 10 perfurações por arma de fogo.
Antônio Igor Moreira e Silva (26), vítima com passagem por posse de droga, foram encontradas 12 perfurações à bala. Joaquim Vieira de Lucena Neto (21), que não tinha antecedentes criminais, foi morto com cinco tiros.
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