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Em Alagoas, metade dos adolescentes precisam se vacinar contra HPV e meningite

Por Assessoria 14/03/2018 19h07 - Atualizado em 14/03/2018 23h11
Foto: Divulgação
O Ministério da Saúde está convocando adolescentes de todo país para se vacinarem contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) e a meningite. A preocupação é com as baixas coberturas vacinaiso em todos os estados da federação. Em Alagoas, desde a incorporação da vacina HPV no Calendário Nacional, em 2014, a cobertura é de 52,3% entre meninas de 9 a 14 anos e 44,6% entre os meninos na idade de 12 e 13 anos. Devem se vacinar adolescentes de 12 e 13 anos.

Na nova Campanha Publicitária de Mobilização e Comunicação para a Vacinação do Adolescente contra HPV e Meningites, o Ministério da Saúde convoca 10 milhões de adolescentes de todo o país para atualizarem suas cadernetas de vacinação. Deverão ser vacinadas contra o HPV, meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Neste ano, o Ministério da Saúde está ampliando a faixa etária da vacina contra a meningite C, que agora passa a ser para crianças e adolescentes de 11 a 14 anos de idade. No ano passado, estavam sendo vacinados contra a doença meninas e meninos de 12 a 13 anos.

"Esta campanha está completamente de acordo com a mudança de foco que estamos implantando no Ministério da Saúde, que é priorizar a prevenção. Estamos investindo na prevenção para evitar que as pessoas fiquem doentes", explicou o ministro Ricardo Barros.

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A campanha publicitária será veiculada no período de 13 a 30 de março e traz o slogan "Não perca a nova temporada de Vacinação contra a meningite C e o HPV", e utiliza a linguagem das séries famosas de TV para aproximar dos adolescentes.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, lembra que as vacinas contra o HPV e a meningocócica C fazem parte do calendário de rotina disponível nas unidades do SUS. "É importante ressaltar que é uma campanha informativa, de esclarecimento e não uma campanha de vacinas. É importante para alertar sobre a necessidade da vacinação, esclarecendo o que é mito e boato, e informações verdadeiras, baseadas em estudos científicos", observou a coordenadora.