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Aos 103 anos, mulher faz a sua primeira cirurgia no Hospital Regional
As mãos delicadas que acariciam o jogo de lençóis do leito hospitalar quase não revelam, mas, Amair Maria Severiano tem mesmo 103 anos de vida. Nascida em 12 de outubro de 1914, em Traipu, ela se submeteu, esta semana, ao primeiro procedimento cirúrgico de sua longeva e saudável vida, muita dela credenciada ao leite de cabra que não dispensa.
Operada para retirada de um abscesso na orelha, vindo de uma complicação de uma otite bilateral, doença que a acompanha há mais de 80 anos, Amair estava sofrendo de muitas dores e corria risco de morte.
“Ela desenvolveu uma complicação grave da doença denominada mastoidite coalescente com processo inflamatório e infeccioso extenso na orelha direita. A cirurgia era nossa única opção”, explicou o otorrinolaringologista Fabiano Evangelista.
A intervenção cirúrgica comandada por Fabiano Evangelista durou cerca de duas horas e contou, ainda, com apoio do especialista André Valente e do anestesista Igor Pirauá, responsável por uma das etapas mais difíceis de todo o processo. A idade avançada da paciente tornava a anestesia o grande desafio. “Optamos então pela sedação com bloqueio anestésico local, tendo em vista a idade da paciente e os riscos serem muito grandes”, declarou Pirauá.
“Estávamos todos muito engajados em que tudo desse certo. E agora felizes com a recuperação da paciente, que merece continuar sua vida bem, ao lado da família”, comentou Fabiano Evangelista.
“O risco era natural, sobretudo pela idade. Mas estávamos muito focados que tudo iria dar certo”, disse o médico, que estuda levar o caso para o Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia. “Pela idade avançada da paciente e, sobretudo, por sua boa recuperação, achamos que vale a pena para estimular outros colegas”, completou.
Operada para retirada de um abscesso na orelha, vindo de uma complicação de uma otite bilateral, doença que a acompanha há mais de 80 anos, Amair estava sofrendo de muitas dores e corria risco de morte.
“Ela desenvolveu uma complicação grave da doença denominada mastoidite coalescente com processo inflamatório e infeccioso extenso na orelha direita. A cirurgia era nossa única opção”, explicou o otorrinolaringologista Fabiano Evangelista.
A intervenção cirúrgica comandada por Fabiano Evangelista durou cerca de duas horas e contou, ainda, com apoio do especialista André Valente e do anestesista Igor Pirauá, responsável por uma das etapas mais difíceis de todo o processo. A idade avançada da paciente tornava a anestesia o grande desafio. “Optamos então pela sedação com bloqueio anestésico local, tendo em vista a idade da paciente e os riscos serem muito grandes”, declarou Pirauá.
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“O risco era natural, sobretudo pela idade. Mas estávamos muito focados que tudo iria dar certo”, disse o médico, que estuda levar o caso para o Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia. “Pela idade avançada da paciente e, sobretudo, por sua boa recuperação, achamos que vale a pena para estimular outros colegas”, completou.
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