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Mais de 80 pessoas são resgatadas de trabalho análogo à escravidão em Feira Grande
Uma força-tarefa realizada nesta sexta-feira (04), no município de Feira Grande, com representantes do Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Defensoria Pública da União, resgatou 87 trabalhadores que eram submetidos a condições degradantes em casas de farinha no município de Feira Grande.
Segundo a assessoria de Comunicação do MPT, órgão vai instaurar inquérito civil para responsabilizar as distribuidoras do ramo alimentício em Alagoas que comercializam a farinha de mandioca produzida sob situação de trabalho análogo à escravidão.
O procurador do MPT, Rodrigo Alencar, informou que as empresas já foram identificadas e afirmou que elas são responsáveis por contribuir com uma cadeia produtiva que escraviza trabalhadores.
“Por trás da farinha de mandioca que chega à mesa do consumidor, trabalhadores estão sendo submetidos a condições subumanas, sem água, expostos a risco iminente de acidentes, enquanto empresas lucram com o trabalho análogo à escravidão. Nosso objetivo é buscar o pagamento dos direitos dos trabalhadores, responsabilizar o empregador e quem contribui para essa cadeia degradante”, disse Alencar.
Os proprietários das empresas do ramo alimentício foram notificados a comparecer a audiências, na Procuradoria do Trabalho no Município de Arapiraca, a partir da próxima terça-feira, 8 de maio. O Ministério Público do Trabalho deve buscar um acordo para coibir a conduta ilegal e, em caso de resistência, deve acionar a Justiça para buscar a reparação dos danos.
Resgate de trabalhadores
Durante a fiscalização realizada em casas de farinha no município de Feira Grande, os trabalhadores resgatados cumpriam jornada de trabalho excessiva, não tinham água potável disponível (eles ficavam sem água por horas) e também não tinham acesso a banheiros, já que o único disponível estava interditado.
A farinha de mandioca também era produzida sob condição de trabalho infantil, 13 adolescentes com idade entre 11 e 17 anos foram flagrados trabalhando. As informações foram repassadas pelo coordenador da operação, o auditor fiscal do Trabalho André Wagner.
Dentre as irregularidades, as máquinas utilizadas na fabricação da farinha de mandioca também ofereciam risco iminente de acidentes no local. Após o resgate, as casas de farinha foram fechadas. Este é o maior resgate de trabalhadores desde 2012.
*Com assessoria MPT/AL
Segundo a assessoria de Comunicação do MPT, órgão vai instaurar inquérito civil para responsabilizar as distribuidoras do ramo alimentício em Alagoas que comercializam a farinha de mandioca produzida sob situação de trabalho análogo à escravidão.
O procurador do MPT, Rodrigo Alencar, informou que as empresas já foram identificadas e afirmou que elas são responsáveis por contribuir com uma cadeia produtiva que escraviza trabalhadores.
“Por trás da farinha de mandioca que chega à mesa do consumidor, trabalhadores estão sendo submetidos a condições subumanas, sem água, expostos a risco iminente de acidentes, enquanto empresas lucram com o trabalho análogo à escravidão. Nosso objetivo é buscar o pagamento dos direitos dos trabalhadores, responsabilizar o empregador e quem contribui para essa cadeia degradante”, disse Alencar.
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Resgate de trabalhadores
Durante a fiscalização realizada em casas de farinha no município de Feira Grande, os trabalhadores resgatados cumpriam jornada de trabalho excessiva, não tinham água potável disponível (eles ficavam sem água por horas) e também não tinham acesso a banheiros, já que o único disponível estava interditado.
A farinha de mandioca também era produzida sob condição de trabalho infantil, 13 adolescentes com idade entre 11 e 17 anos foram flagrados trabalhando. As informações foram repassadas pelo coordenador da operação, o auditor fiscal do Trabalho André Wagner.
Dentre as irregularidades, as máquinas utilizadas na fabricação da farinha de mandioca também ofereciam risco iminente de acidentes no local. Após o resgate, as casas de farinha foram fechadas. Este é o maior resgate de trabalhadores desde 2012.
*Com assessoria MPT/AL
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