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Em seis meses, AL tem 48 casos confirmados de Influenza e três óbitos

Por Gazetaweb 08/06/2018 09h09 - Atualizado em 08/06/2018 12h12
Foto: Divulgação
Os dados são preocupantes. Em todo o ano passado, foram dez casos de Influenza em Alagoas e, em 2018, até 4 de junho, já são 48 registros confirmados, sendo 44 de H1N1 - com três óbitos -, três relatos de H3N2 e um de Influenza B. Estão em investigação outros 24.

De acordo com o Núcleo de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em todo o ano passado, três óbitos foram de pacientes acometidos pelo vírus H1N1. Com números preocupantes, o órgão reforça a importância da vacinação.

Segundo a Sesau, a Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório. Em Alagoas, há três subtipos da Influenza em circulação: o H1N1(desde 2009), a Influenza B (2011) e o H3N2 (desde 2014).

"Portanto, não se trata de um vírus novo circulando no Estado. Porém, os números evidenciam que a prevenção da Influenza é primordial e consiste em se adotar medidas simples, como lavar sempre as mãos, usar álcool gel, manter hábitos saudáveis de higiene, evitar locais com aglomeração e, principalmente, tomar a vacina, que é disponibilizada anualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS)", diz nota enviada à Gazetaweb.

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A assessoria de comunicação da Sesau acrescenta que, este ano, a Campanha de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada até 15 de junho e estará disponível nos 102 municípios de Alagoas. "O MS estipulou que deverão ser vacinados, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, as crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde e os professores das escolas públicas e privadas".

"Também estão inclusos no público-alvo os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional", emenda trecho da nota da Sesau.