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Médicos se recusam a fazer parto cesárea e bebê morre dentro da barriga da mãe, em Palmeira dos Índios
A maioria das mulheres, ou pelo menos boa parte delas, deseja ser mãe e quando a primeira gravidez acontece é o começo da realização de um grande sonho, que se concretiza com o nascimento do seu primeiro filho.
Esse grande sonho não pode se concretizar na vida de uma jovem de 22 anos, moradora do bairro São Francisco, em Palmeira dos Índios. O seu pequeno João Miguel morreu no seu ventre, depois de uma gestação de passou de 40 semanas porque os médicos do Serviço Único de Saúde (SUS) da cidade se recusaram a fazer o parto cesárea, segundo contou a família da gestante, identificada apenas como Bruna.
Uma moça, que se identificou como Betânia, prima da gestante, procurou a nossa redação para denunciar o caso que a família aponta como negligência médica. Ela nos contou que a gravidez de Bruna ocorreu na mais tranquila normalidade. Ela fez todo o pré-natal, desde o primeiro mês de gravidez, na Unidade de Saúde do bairro São Francisco, em Palmeira dos Índios, onde mora.
“A gravidez da Bruna foi tranquila, ela fez todos os exames de sangue, de ultrassom, tudo que foi pedido ela fez e sempre foi bem atendida a Unidade de Saúde do bairro. Quando ela estava no oitavo mês de gravidez, nós a levamos para uma consulta com uma médica ginecologista particular. Ela pediu uma ultrassom, a Bruna fez, e foi constatado que estava tudo bem com o bebê e com a mãe. Minha prima não teve pressão alta, nem diabetes durante toda a gestação”, destacou Betânia.
Segundo ela, essa médica ginecologista acompanhou o final da gravidez de Bruna e quando estava chegando o dia do parto, ela solicitou outra ultrassom e constatou que o parto estava previsto para o dia 10 de agosto.
“No dia 10 de agosto, eu liguei pra médica e ela me disse que nós levássemos Bruna até a maternidade e nos orientou a informar ao médico plantonista que a gestante já estava com 40 semanas de gravidez e a médica estava encaminhando Bruna para avaliação do bebê. A própria médica ligou para a maternidade, pedindo para que fizessem o parto cesárea, porque a gravidez já estava com 40 semanas e se passasse disso, poderia prejudicar a saúde do bebê”, relatou Betânia.
Ela contou que acompanhou Bruna à Maternidade Santa Olímpia, em Palmeira dos Índios. “Depois de esperar por volta de 2 horas, a Bruna foi atendida pelo médico plantonista, eu entrei na sala com ela. A Bruna mostrou a ultrassom ao médico e disse que estava com 40 semanas de gravidez. Ele olhou a ultrassom e disse que ela estava com 39 semanas e 5 dias. Ele examinou a Bruna, ouviu o coração do bebê, disse que estava tudo bem e mandou a Bruna ir pra casa. O médico ainda disse que não tirava bebê antes da hora, sendo que ela já estava com 40 semanas”, ressaltou Betânia.
Ainda de acordo com o relato de Betânia, a gestante passou o fim de semana preocupada com seu filho, porque sabia que já tinha passado de 40 semanas de gravidez. Na segunda-feira , 13 de agosto, segundo Betânia, Bruna voltou a mesma maternidade, acompanhada por sua mãe. “Era outro médico que estava de plantão, antes mesmo de examinar a Bruna, ele disse que ela era muito jovem, podia ter parto normal. Depois, ele fez o exame de toque, disse que estava tudo bem e mandou a Bruna ir para casa e esperar o começo das dores de parto para voltar à maternidade”, contou.
Na terça-feira (14), a gestante voltou à Maternidade Santa Olímpia, acompanhada por Betânia. “Desta vez, era uma médica que fazia o plantão, Bruna foi bem atendida, mas já era tarde demais. Quando as enfermeiras examinaram a Bruna para tentar ouvir o coração do bebê, não conseguiram, porque o coração dele já não estava batendo. Chamaram a médica plantonista para examinar, foi feito ultrassom e a médica confirmou que o bebê estava morto dentro da barriga da minha prima”, lamentou Betânia.
Segundo ela, a gestante foi levada para um apartamento, mesmo sendo uma paciente do SUS. “Esse seria o procedimento normal nesse tipo de situação, de acordo com o que disseram lá, para evitar que a gestante fique na enfermaria, junto com as outras mães, com seus filhos, enquanto o dela está morto. Depois fizeram o procedimento cirúrgico para tirar o bebê e a Bruna ficou internada. Ela teve alta médica na quarta-feira, dia 15 de agosto”, relatou Betânia.
Ela disse que a jovem Bruna voltou para casa sem o filho, completamente abalada com sua perda e traumatizada. O que seria a realização do sonho de ser mãe se transformou numa tragédia da vida real. O quarto do bebê estava todo ornamentado a espera do pequeno João Miguel.
Esse grande sonho não pode se concretizar na vida de uma jovem de 22 anos, moradora do bairro São Francisco, em Palmeira dos Índios. O seu pequeno João Miguel morreu no seu ventre, depois de uma gestação de passou de 40 semanas porque os médicos do Serviço Único de Saúde (SUS) da cidade se recusaram a fazer o parto cesárea, segundo contou a família da gestante, identificada apenas como Bruna.
Uma moça, que se identificou como Betânia, prima da gestante, procurou a nossa redação para denunciar o caso que a família aponta como negligência médica. Ela nos contou que a gravidez de Bruna ocorreu na mais tranquila normalidade. Ela fez todo o pré-natal, desde o primeiro mês de gravidez, na Unidade de Saúde do bairro São Francisco, em Palmeira dos Índios, onde mora.
“A gravidez da Bruna foi tranquila, ela fez todos os exames de sangue, de ultrassom, tudo que foi pedido ela fez e sempre foi bem atendida a Unidade de Saúde do bairro. Quando ela estava no oitavo mês de gravidez, nós a levamos para uma consulta com uma médica ginecologista particular. Ela pediu uma ultrassom, a Bruna fez, e foi constatado que estava tudo bem com o bebê e com a mãe. Minha prima não teve pressão alta, nem diabetes durante toda a gestação”, destacou Betânia.
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“No dia 10 de agosto, eu liguei pra médica e ela me disse que nós levássemos Bruna até a maternidade e nos orientou a informar ao médico plantonista que a gestante já estava com 40 semanas de gravidez e a médica estava encaminhando Bruna para avaliação do bebê. A própria médica ligou para a maternidade, pedindo para que fizessem o parto cesárea, porque a gravidez já estava com 40 semanas e se passasse disso, poderia prejudicar a saúde do bebê”, relatou Betânia.
Ela contou que acompanhou Bruna à Maternidade Santa Olímpia, em Palmeira dos Índios. “Depois de esperar por volta de 2 horas, a Bruna foi atendida pelo médico plantonista, eu entrei na sala com ela. A Bruna mostrou a ultrassom ao médico e disse que estava com 40 semanas de gravidez. Ele olhou a ultrassom e disse que ela estava com 39 semanas e 5 dias. Ele examinou a Bruna, ouviu o coração do bebê, disse que estava tudo bem e mandou a Bruna ir pra casa. O médico ainda disse que não tirava bebê antes da hora, sendo que ela já estava com 40 semanas”, ressaltou Betânia.
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Na terça-feira (14), a gestante voltou à Maternidade Santa Olímpia, acompanhada por Betânia. “Desta vez, era uma médica que fazia o plantão, Bruna foi bem atendida, mas já era tarde demais. Quando as enfermeiras examinaram a Bruna para tentar ouvir o coração do bebê, não conseguiram, porque o coração dele já não estava batendo. Chamaram a médica plantonista para examinar, foi feito ultrassom e a médica confirmou que o bebê estava morto dentro da barriga da minha prima”, lamentou Betânia.
Segundo ela, a gestante foi levada para um apartamento, mesmo sendo uma paciente do SUS. “Esse seria o procedimento normal nesse tipo de situação, de acordo com o que disseram lá, para evitar que a gestante fique na enfermaria, junto com as outras mães, com seus filhos, enquanto o dela está morto. Depois fizeram o procedimento cirúrgico para tirar o bebê e a Bruna ficou internada. Ela teve alta médica na quarta-feira, dia 15 de agosto”, relatou Betânia.
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