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No 6º período, aluna cotista pode ter matrícula cancelada na Ufal
Érica Rocha, de 36 anos, é negra e estudante do 6º período do curso de Relações Públicas, na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), e recebeu, nessa quinta-feira, 23, a notícia de que sua matrícula deve ser cancelada.
A situação começou em 2015, depois que Érica foi classificada no Enem pelo sistema de cotas, para uma vaga destinada a candidatos que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas e sejam autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. A estudante fez o Ensino Médio pelo programa Educação para Jovens Adultos (EJA) em uma escola particular, com bolsa.
No entanto, no dia de realizar a matrícula, ela foi informada que não se qualificava para a categoria, porque não estudou em escola pública, e precisou entrar com uma ação judicial junto à Defensoria Pública da União para tentar ingressar no curso.
Após 30 dias, a Justiça emitiu uma liminar que autorizou a matrícula na Ufal e, assim, ela iniciou as aulas. Ontem, três anos depois, a estudante foi informada pela Defensoria sobre o resultado do processo: ela não tem direito a fazer o curso de Relações Públicas.
“Desde o dia em que fui lá, nunca me ligaram, nenhum advogado falou comigo, nunca recebi o número do processo, nem informações sobre como estava a situação. Não sabia de nada, pensei que estava tudo certo, não pensei que ainda poderia perder. Ontem, me ligaram e informaram isso. Gostaria de recorrer, mas não sei se ainda tenho essa possibilidade”, contou Érica ao TNH1.
A situação começou em 2015, depois que Érica foi classificada no Enem pelo sistema de cotas, para uma vaga destinada a candidatos que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas e sejam autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. A estudante fez o Ensino Médio pelo programa Educação para Jovens Adultos (EJA) em uma escola particular, com bolsa.
No entanto, no dia de realizar a matrícula, ela foi informada que não se qualificava para a categoria, porque não estudou em escola pública, e precisou entrar com uma ação judicial junto à Defensoria Pública da União para tentar ingressar no curso.
Após 30 dias, a Justiça emitiu uma liminar que autorizou a matrícula na Ufal e, assim, ela iniciou as aulas. Ontem, três anos depois, a estudante foi informada pela Defensoria sobre o resultado do processo: ela não tem direito a fazer o curso de Relações Públicas.
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