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Na Irlanda, papa admite fracasso de Igreja em relação aos abusos cometidos pelo clero
O papa Francisco iniciou neste sábado (25) uma viagem de dois dias à Irlanda, onde participa do 9º Encontro Mundial das Famílias na capital Dublin, além de também se reunir com o primeiro-ministro, o democrata-cristão Leo Varadkar, para abordar os abusos cometidos pelo clero no país, entre outros assuntos.
O avião papal aterrissou às 9h26 GMT (6h26 em Brasília) no aeroporto da capital irlandesa, onde foi recebido pelo vice-primeiro-ministro, Simon Coveney, e um grupo de bispos liderados pelo arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, e o primaz da Igreja Católica na Irlanda, Eamon Martin.
Em seguida, Francisco se transferiu em um carro para a residência do presidente irlandês, Michael D. Higgins, para a cerimônia oficial de boas-vindas.
Durante discurso às autoridades no Castelo de Dublin, o papa reconheceu o fracasso da Igreja Católica irlandesa para enfrentar adequadamente o que denominou de "crimes repugnantes de abusos" a menores e pediu um esforço para a adoção de normas severas para que os abusos não voltem a se repetir.
"Não posso deixar de reconhecer o grave escândalo causado na Irlanda pelos abusos a menores por parte de membros da Igreja encarregados de protegê-los e educá-los", assinalou o pontífice.
A primeira e única visita de um papa à Irlanda até hoje foi realizada por João Paulo II em 1979. Francisco, no entanto, encontrará um país diferente daquele, no qual a Igreja Católica perdeu influência e apoio pelos milhares de casos de abusos cometidos por religiosos contra menores de idade e mulheres durante décadas.
No evento de boas-vindas no palácio presidencial, situado no Phoenix Park e conhecido como "Áras an Uachtaráin", o papa plantou um carvalho como gesto de amizade, assim como fez João Paulo II há quase quatro décadas. Depois, o pontífice argentino fez seu primeiro discurso no Castelo de Dublin para autoridades e representantes do corpo diplomático, mantendo um encontro privado de aproximadamente dez minutos com Varadkar.
O líder conservador disse esta semana que abordará com o papa Francisco questões relacionadas com os direitos humanos e com os abusos sexuais cometidos pelo clero contra menores no país.
Varadkar, o primeiro chefe de governo assumidamente gay da Irlanda, adiantou hoje que, depois de dar as boas-vindas ao papa, tratará de assuntos de interesse para a população do país, entre os quais poderiam estar questões relacionadas com o casamento homossexual e o aborto, assinalaram os veículos de imprensa locais.
O Vaticano confirmou também que o papa Francisco se reunirá na capital com um grupo de vítimas de abusos por parte do clero e rezará por elas na catedral de Dublin, mas a Santa Sé ressaltou que a visita tem seu enfoque na "família".
O avião papal aterrissou às 9h26 GMT (6h26 em Brasília) no aeroporto da capital irlandesa, onde foi recebido pelo vice-primeiro-ministro, Simon Coveney, e um grupo de bispos liderados pelo arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, e o primaz da Igreja Católica na Irlanda, Eamon Martin.
Em seguida, Francisco se transferiu em um carro para a residência do presidente irlandês, Michael D. Higgins, para a cerimônia oficial de boas-vindas.
Durante discurso às autoridades no Castelo de Dublin, o papa reconheceu o fracasso da Igreja Católica irlandesa para enfrentar adequadamente o que denominou de "crimes repugnantes de abusos" a menores e pediu um esforço para a adoção de normas severas para que os abusos não voltem a se repetir.
"Não posso deixar de reconhecer o grave escândalo causado na Irlanda pelos abusos a menores por parte de membros da Igreja encarregados de protegê-los e educá-los", assinalou o pontífice.
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No evento de boas-vindas no palácio presidencial, situado no Phoenix Park e conhecido como "Áras an Uachtaráin", o papa plantou um carvalho como gesto de amizade, assim como fez João Paulo II há quase quatro décadas. Depois, o pontífice argentino fez seu primeiro discurso no Castelo de Dublin para autoridades e representantes do corpo diplomático, mantendo um encontro privado de aproximadamente dez minutos com Varadkar.
O líder conservador disse esta semana que abordará com o papa Francisco questões relacionadas com os direitos humanos e com os abusos sexuais cometidos pelo clero contra menores no país.
Varadkar, o primeiro chefe de governo assumidamente gay da Irlanda, adiantou hoje que, depois de dar as boas-vindas ao papa, tratará de assuntos de interesse para a população do país, entre os quais poderiam estar questões relacionadas com o casamento homossexual e o aborto, assinalaram os veículos de imprensa locais.
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