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Doador de medula cadastrado no Hemoar Arapiraca pode salvar vida de paciente nos Estados Unidos

Por Redação com G1 AL 28/09/2018 15h03 - Atualizado em 28/09/2018 19h07
Foto: Reprodução Gazeta
Doar sangue e medula óssea pode salvar muitas vidas, um ato solidário que muitas vezes pode atingir um alcance geográfico nunca esperado pelo doador. Esse é o caso do alagoano Miguel Oliveira, 34 anos, natural de Pão de Açúcar, que se cadastrou como doador de medula óssea no Hemocentro de Arapiraca (Hemoar) e poder salvar a vida de um paciente nos Estados Unidos.

O Hemoar comemora o 16º doador de medula óssea compatível cadastrado no município. Mesmo que o número seja aparentemente baixo, essa é uma grande realização, uma vez que para a realização de um transplante de medula óssea, é necessário que haja total compatibilidade entre o doador e o recebedor da medula.

"A logística da medula óssea é diferente da doação de sangue, ou seja, para dar certo para alguém é um em 100 mil. Foi o caso Miguel, que é compatível com um receptor fora do Brasil, nos Estados Unidos", explicou a assistente social do Hemoar, Ruth Neide.

De acordo com o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), oito alagoanos já doaram medula óssea e 12 esperam por um doador compatível para fazer o transplante.

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Como explica a assistente social Edineide Bidart, a doação medula óssea não tem relação com coluna vertebral. "Existe um mito que as pessoas têm. O medo de vir doar por conta de achar que é a coluna vertebral. Então a gente trabalha em cima dessa divulgação, dessa sensibilização, mostrando realmente que não tem nada a ver a coluna vertebral com a questão da medula óssea. Isso tem sido um foco muito importante para o resultado que a gente está tendo. Uma demanda, assim, além das expectativas", disse Edineide.

O Hemocentro de Arapiraca faz campanha permanente para estimular a doação tanto de sangue quanto de medula óssea. "O primeiro passo é a idade, 18 a 55. Não estar doente. Estar bem de saúde e não ter tido câncer ou HIV”, explica a assistente social.

Após isso, o banco de dados do Instituto do Câncer, no Rio de Janeiro, faz a análise do sangue e a partir dai é que vai se identificar a compatibilidade entre doador e paciente.