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Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do Mundo, completa 87 anos
De braços abertos, o Cristo Redentor abençoa a cidade do Rio de Janeiro, do alto do Morro do Corcovado, no Parque Nacional da Tijuca, desde 12 de outubro de 1931, dia em que o monumento foi inaugurado, pelo presidente Getulio Vargas.
De lá, até os dias atuais, a imagem se transformou em um dos mais conhecidos pontos turistícos do mundo e foi considerado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio da Humanidade. Em 2007, foi declarado uma das Sete Maravilhas do Mundo. Nesta sexta-feira, o monumento completa 87 anos.
A programação das comemorações começou ontem (11) com uma vigília de oração e continua, nesta sexta-feira, às 8h, com a bênção, pelo reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Das 9h às 18h, o projeto Ação de Amor do Cristo Redentor, no Parque do Flamengo, próximo ao Marco Zero, vai oferecer serviços de esporte, lazer, cultura, saúde, educação e assistência. Às 18h30, o presidente Michel Temer participa da celebração da Missa do Dia de Nossa Senhora Aparecida, no monumento no alto do Corcovado.
A construção do monumento não foi fácil e levou muito tempo. A história da estátua de estilo art déco teve início em 1859 com uma ideia do padre francês Pierre-Marie Boss, capelão da Igreja do Colégio Imaculada Conceição, de instalar um monumento religioso, no topo do Corcovado, um morro com 710 metros de altura.
O local não foi consenso dentro da Igreja Católica. Uma corrente preferia que fosse no Pão de Açúcar, outro cartão-postal do Rio. A discordância foi resolvida por uma comissão em 1921 e, finalmente, no ano seguinte, foi escolhido o projeto do engenheiro e construtor Heitor da Silva Costa, que chamou o desenhista italiano Carlos Oswald, o escultor francês de origem polonesa, Paul Landowski e o calculista Albert Caquot para integrar a equipe. O escultor foi responsável pela produção da cabeça e das mãos do Cristo, feitas na França e trazidas em partes para o Brasil.
Os primeiros desenhos mostravam a imagem do Cristo carregando uma cruz na mão esquerda. O traçado foi mudando até chegar a do Cristo de braços abertos simbolizando uma cruz. A construção começou em 1926 e consumiu 2.500 contos de réis, a maior parte arrecadada em contribuições por meio de campanha lançada pela Igreja.
Construído em pedra sabão com a montagem de milhares de triângulos, o Cristo Redentor tem 38 metros de altura, sendo oito de pedestal. O tamanho é equivalente a um edifício de 13 andares. O comprimento da cabeça é de 3 metros e 75 centímetros, com peso de 30 toneladas. Cada mão mede 3 metros e 20 centímetros, pesando 8 toneladas.
A primeira reforma ocorreu em 1980 para a primeira visita do papa João Paulo II ao Brasil. Dez anos depois, uma nova reforma, mais complexa, demorou sete meses para ser concluída e consumiu US$ 2 milhões e foi patrocinada pela Rede Globo e a Shell. Em 2014, o santuário passou por mais um restauro. Dessa vez, para recompor três dedos da mão direita e detalhes na cabeça que foram atingidos por raios.
De lá, até os dias atuais, a imagem se transformou em um dos mais conhecidos pontos turistícos do mundo e foi considerado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio da Humanidade. Em 2007, foi declarado uma das Sete Maravilhas do Mundo. Nesta sexta-feira, o monumento completa 87 anos.
A programação das comemorações começou ontem (11) com uma vigília de oração e continua, nesta sexta-feira, às 8h, com a bênção, pelo reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Das 9h às 18h, o projeto Ação de Amor do Cristo Redentor, no Parque do Flamengo, próximo ao Marco Zero, vai oferecer serviços de esporte, lazer, cultura, saúde, educação e assistência. Às 18h30, o presidente Michel Temer participa da celebração da Missa do Dia de Nossa Senhora Aparecida, no monumento no alto do Corcovado.
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O local não foi consenso dentro da Igreja Católica. Uma corrente preferia que fosse no Pão de Açúcar, outro cartão-postal do Rio. A discordância foi resolvida por uma comissão em 1921 e, finalmente, no ano seguinte, foi escolhido o projeto do engenheiro e construtor Heitor da Silva Costa, que chamou o desenhista italiano Carlos Oswald, o escultor francês de origem polonesa, Paul Landowski e o calculista Albert Caquot para integrar a equipe. O escultor foi responsável pela produção da cabeça e das mãos do Cristo, feitas na França e trazidas em partes para o Brasil.
Os primeiros desenhos mostravam a imagem do Cristo carregando uma cruz na mão esquerda. O traçado foi mudando até chegar a do Cristo de braços abertos simbolizando uma cruz. A construção começou em 1926 e consumiu 2.500 contos de réis, a maior parte arrecadada em contribuições por meio de campanha lançada pela Igreja.
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A primeira reforma ocorreu em 1980 para a primeira visita do papa João Paulo II ao Brasil. Dez anos depois, uma nova reforma, mais complexa, demorou sete meses para ser concluída e consumiu US$ 2 milhões e foi patrocinada pela Rede Globo e a Shell. Em 2014, o santuário passou por mais um restauro. Dessa vez, para recompor três dedos da mão direita e detalhes na cabeça que foram atingidos por raios.
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