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Comissão na USP vai investigar alunos em foto pró-Bolsonaro com ameaça
A Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da Universidade de São Paulo (FEA-USP) instalou, nessa terça-feira (30/10), uma comissão de sindicância para investigar as circunstâncias da foto tirada dentro da instituição, onde alunos do curso de Administração demonstram apoio ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) enquanto posam ao lado de uma placa que incita ameaça a mulheres eleitoras do PT.
A imagem circulou nas redes sociais no dia 29, horas antes de um ato pró-Bolsonaro ser iniciada dentro do campus da USP. O grupo de alunos e não alunos iria sair da Escola Politécnica (Poli) e se dirigiria ao prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). A Polícia Militar da USP, que acompanhava o grupo, sugeriu que o trajeto fosse alterado, e o confronto entre ambos os grupos de alunos não ocorreu.
O comunicado à imprensa da FEA aponta um prazo máximo de 60 dias para a comissão "apurar os fatos, ouvindo nesse período as pessoas envolvidas no episódio". Um relatório deve ser apresentado ao diretor da FEA, que decidirá se será aberto um processo administrativo disciplinar, que poderá acarretar em punições aos envolvidos.
Leia a nota da USP
"A diretoria da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEAUSP) comunica que foi instalada na data de hoje (30/10/18) uma comissão de sindicância para esclarecer os fatos relacionados à divulgação de uma foto considerada ofensiva, envolvendo alunos do curso de Administração, postada em mídias sociais nessa segunda-feira.
A comissão de sindicância terá no máximo 60 dias para apurar os fatos, ouvindo nesse período as pessoas envolvidas no episódio. Ao final do prazo, emitirá um relatório no qual poderá sugerir possíveis encaminhamentos. O relatório será apresentado ao diretor da FEAUSP, Fabio Frezatti, que encaminhará o documento à Procuradoria Geral da USP para análise dos atos formais do processo.
Após a análise, o diretor da FEAUSP convalidará ou não os atos processuais, decidindo se abrirá ou não um processo administrativo disciplinar. O processo tem por objetivos apurar a veracidade da denúncia apresentada, propiciar ampla defesa aos denunciados e sugerir a aplicação de eventuais penalidades, que vão desde retratação, passando por advertência e até expulsão."
A imagem circulou nas redes sociais no dia 29, horas antes de um ato pró-Bolsonaro ser iniciada dentro do campus da USP. O grupo de alunos e não alunos iria sair da Escola Politécnica (Poli) e se dirigiria ao prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). A Polícia Militar da USP, que acompanhava o grupo, sugeriu que o trajeto fosse alterado, e o confronto entre ambos os grupos de alunos não ocorreu.
O comunicado à imprensa da FEA aponta um prazo máximo de 60 dias para a comissão "apurar os fatos, ouvindo nesse período as pessoas envolvidas no episódio". Um relatório deve ser apresentado ao diretor da FEA, que decidirá se será aberto um processo administrativo disciplinar, que poderá acarretar em punições aos envolvidos.
Leia a nota da USP
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A comissão de sindicância terá no máximo 60 dias para apurar os fatos, ouvindo nesse período as pessoas envolvidas no episódio. Ao final do prazo, emitirá um relatório no qual poderá sugerir possíveis encaminhamentos. O relatório será apresentado ao diretor da FEAUSP, Fabio Frezatti, que encaminhará o documento à Procuradoria Geral da USP para análise dos atos formais do processo.
Após a análise, o diretor da FEAUSP convalidará ou não os atos processuais, decidindo se abrirá ou não um processo administrativo disciplinar. O processo tem por objetivos apurar a veracidade da denúncia apresentada, propiciar ampla defesa aos denunciados e sugerir a aplicação de eventuais penalidades, que vão desde retratação, passando por advertência e até expulsão."
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