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Caso Daniel: delegado conclui inquérito e diz que Juninho é 'psicopata'
A Delegacia de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, concluiu o inquérito da morte do jogador de futebol Daniel Correia de Freitas, 25 anos, nesta quarta-feira (21). Em entrevista coletiva, o delegado Amadeu Trevisan disse que o assassino confesso Edison Brittes, 38 anos, conhecido como Juninho Riqueza, é um "psicopata". O documento foi entregue ao Ministério Público.
Trevisan também acrescentou que o autor do crime é um homem perigoso, e que deve permanecer preso. "Ele é doente. Agir dessa forma com essa frieza, com ausência de remorso. Tanto é que ele mata, volta pra casa, manda limpar a casa e depois pede que façam comida. E ele consegue se alimentar", comentou o delegado.
Juninho Riqueza alega que cometeu o crime porque o jogador tentou estuprar a mulher dele, Cristiana Brittes, 35. A versão, no entanto, foi descartada pela polícia. Ainda segundo Trevisan, não há suspeitas sobre a dinâmica e a autoria dos crimes. "Não tenho dúvida nenhuma, nem das mulheres e nem dos quatro que estiveram no local onde o corpo foi deixado", afirmou.
O inquérito tem 370 páginas, constando os depoimentos de todos os envolvidos, além de fotos, vídeos, áudios, relatórios policiais e laudos periciais solicitados durante os 25 dias de investigação. Entre as 21 pessoas ouvidas pela Polícia Civil, sete foram presas e indiciadas pela corporação, suspeitas no envolvimento na morte do jogador. O MP pediu sigilo no inquérito. A partir de agora, o órgão poderá ou não denunciá-los.
Envolvidos no crime
Entre os indiciados, estão Cristiana e a filha, Allana Brittes, 18, por coação de testemunha e fraude processual; Eduardo Henrique da Silva, 19, David William da Silva, 18 e Ygor King, 19, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver; e Eduardo Purkote, 18, por lesões graves. Os crimes variam entre homicídio qualificado, fraude processual, ocultação de cadáver, lesões graves e coação de testemunhas. As penas, somadas, ultrapassam 40 anos de reclusão.
Daniel era conhecido de Allana e tinha ido até a cidade paranaense para participar da festa de aniversário da jovem. Logo após saírem de uma boate, a comemoração continuou na casa da família Brittes, com um grupo de 11 pessoas e Daniel. Quatro atuaram como testemunhas do caso.
Segundo o delegado, Daniel "morreu aos poucos". Ele apanhou e foi torturado dentro do quarto e na calçada. Antes de entrar no carro, ele chegou a se afogar no próprio sangue. Depois, foi levado vivo à Colônia Mergulhão, área rural de São José dos Pinhais, onde teve o pênis decepado e o pescoço cortado.
"A morte foi causada por um meio cruel. Temos que lembrar disso porque o Daniel, dentro do porta-malas, ouviu a sentença de morte dele. É bom que isso fique claro. Ele foi executado de uma maneira fria, premeditada, pensada. Um crime realmente com bastante crueldade", disse o delegado.
Crimes
Edison Brittes - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Eduardo da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Ygor King - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
David Willian da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Cristiana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;
Allana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;
Eduardo Purkote - lesões graves.
Trevisan também acrescentou que o autor do crime é um homem perigoso, e que deve permanecer preso. "Ele é doente. Agir dessa forma com essa frieza, com ausência de remorso. Tanto é que ele mata, volta pra casa, manda limpar a casa e depois pede que façam comida. E ele consegue se alimentar", comentou o delegado.
Juninho Riqueza alega que cometeu o crime porque o jogador tentou estuprar a mulher dele, Cristiana Brittes, 35. A versão, no entanto, foi descartada pela polícia. Ainda segundo Trevisan, não há suspeitas sobre a dinâmica e a autoria dos crimes. "Não tenho dúvida nenhuma, nem das mulheres e nem dos quatro que estiveram no local onde o corpo foi deixado", afirmou.
O inquérito tem 370 páginas, constando os depoimentos de todos os envolvidos, além de fotos, vídeos, áudios, relatórios policiais e laudos periciais solicitados durante os 25 dias de investigação. Entre as 21 pessoas ouvidas pela Polícia Civil, sete foram presas e indiciadas pela corporação, suspeitas no envolvimento na morte do jogador. O MP pediu sigilo no inquérito. A partir de agora, o órgão poderá ou não denunciá-los.
Envolvidos no crime
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Daniel era conhecido de Allana e tinha ido até a cidade paranaense para participar da festa de aniversário da jovem. Logo após saírem de uma boate, a comemoração continuou na casa da família Brittes, com um grupo de 11 pessoas e Daniel. Quatro atuaram como testemunhas do caso.
Segundo o delegado, Daniel "morreu aos poucos". Ele apanhou e foi torturado dentro do quarto e na calçada. Antes de entrar no carro, ele chegou a se afogar no próprio sangue. Depois, foi levado vivo à Colônia Mergulhão, área rural de São José dos Pinhais, onde teve o pênis decepado e o pescoço cortado.
"A morte foi causada por um meio cruel. Temos que lembrar disso porque o Daniel, dentro do porta-malas, ouviu a sentença de morte dele. É bom que isso fique claro. Ele foi executado de uma maneira fria, premeditada, pensada. Um crime realmente com bastante crueldade", disse o delegado.
Crimes
Edison Brittes - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Eduardo da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Ygor King - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
David Willian da Silva - homicídio qualificado e ocultação de cadáver;
Cristiana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;
Allana Brittes - coação de testemunha e fraude processual;
Eduardo Purkote - lesões graves.
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