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Inscrições para o Mais Médicos preenchem apenas metade das vagas em Alagoas
Apenas 67 médicos se inscreveram no Mais Médicos, até o momento, para preencher as 127 vagas do programa deixada pelos profissionais cubanos no Estado, segundo levantamento parcial do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems-AL) divulgado nessa quinta-feira (29).
O total de inscritos representa 52,7% das vagas deixadas pelos profissionais cubados nos 47 municípios onde eles atuavam. Segundo o Cosems-AL, apenas 28 municípios alagoanos - 59,5% do total - registraram inscrições de médicos no programa até o momento.
De acordo com o cronograma do Ministério da Saúde, as inscrições no Mais Médicos seguem até 7 de dezembro, sendo que a apresentação aos municípios dos profissionais já alocados é imediata e vai até 14 de dezembro.
Nesta tarde, a coordenadora do Mais Médicos em Alagoas, Ivana Pita, revelou que a maior parte dos médicos inscritos até momento não quer assumir as 40 horas semanais previstas no edital do programa, o que, na sua opinião, será um grande problema para os municípios.
"Isso terá que ser revisto, porque [a carga horária de 40 horas] é uma das condições do programa", ressaltou. "Infelizmente, muitos médicos inscritos até agora só querem trabalhar dois dias na semana", completou Ivana Pita.
Ela revelou ainda que municípios como Maceió, que dispõe de duas vagas, segundo levantamento do Ministério da Saúde, já preencheram as inscrições. "Além de Maceió, Arapiraca [que disponibilizou quatro vagas] está praticamente preenchida", informou a coordenadora do Mais Médicos.
No município de Belo Monte, onde o atendimento básico era feito 100% por médicos cubanos, as três vagas deixadas pelos profissionais de Cuba já foram preenchidas, mas até o momento apenas um médico se apresentou. "Com isso, continuamos sem atendimento", revelou o secretário municipal de Saúde, Rafael Sores.
Segundo ele, a saída dos médicos cubanos foi uma perda muito grande para a atenção básica, principalmente para a população carente. "Eles eram muito humanos, tinham um atendimento como realmente deveria ser na atenção básica", ressalta.
Rafael Soares conta que está muito complicado para minimizar a situação no município, com a saída dos profissionais. "Nosso município só dispunha de um atendimento ambulatorial nos dias de sábado. Mas durante a semana a população fica desassistida, fazendo com que todos os encaminhamentos agora estejam indo ao hospital, onde a atenção básica poderia resolver", diz.
Em Alagoas, o programa Mais Médicos está presente em 70 municípios - 47 deles tinham profissionais cubanos. Ao todo, 231 profissionais atuam em Alagoas, sendo 127 deles, cubanos. De acordo com a coordenadora estadual do programa, Ivana Pita, os novos profissionais estão atuando em unidades do Programa Saúde da Família, supervisionados por técnicos do programa.
Segundo o Ministério da Saúde, os profissionais que atuam no programa recebem bolsa-formação - atualmente no valor de R$ 11,8 mil brutos - e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras.
O total de inscritos representa 52,7% das vagas deixadas pelos profissionais cubados nos 47 municípios onde eles atuavam. Segundo o Cosems-AL, apenas 28 municípios alagoanos - 59,5% do total - registraram inscrições de médicos no programa até o momento.
De acordo com o cronograma do Ministério da Saúde, as inscrições no Mais Médicos seguem até 7 de dezembro, sendo que a apresentação aos municípios dos profissionais já alocados é imediata e vai até 14 de dezembro.
Nesta tarde, a coordenadora do Mais Médicos em Alagoas, Ivana Pita, revelou que a maior parte dos médicos inscritos até momento não quer assumir as 40 horas semanais previstas no edital do programa, o que, na sua opinião, será um grande problema para os municípios.
"Isso terá que ser revisto, porque [a carga horária de 40 horas] é uma das condições do programa", ressaltou. "Infelizmente, muitos médicos inscritos até agora só querem trabalhar dois dias na semana", completou Ivana Pita.
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No município de Belo Monte, onde o atendimento básico era feito 100% por médicos cubanos, as três vagas deixadas pelos profissionais de Cuba já foram preenchidas, mas até o momento apenas um médico se apresentou. "Com isso, continuamos sem atendimento", revelou o secretário municipal de Saúde, Rafael Sores.
Segundo ele, a saída dos médicos cubanos foi uma perda muito grande para a atenção básica, principalmente para a população carente. "Eles eram muito humanos, tinham um atendimento como realmente deveria ser na atenção básica", ressalta.
Rafael Soares conta que está muito complicado para minimizar a situação no município, com a saída dos profissionais. "Nosso município só dispunha de um atendimento ambulatorial nos dias de sábado. Mas durante a semana a população fica desassistida, fazendo com que todos os encaminhamentos agora estejam indo ao hospital, onde a atenção básica poderia resolver", diz.
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Segundo o Ministério da Saúde, os profissionais que atuam no programa recebem bolsa-formação - atualmente no valor de R$ 11,8 mil brutos - e uma ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, todos têm a moradia e a alimentação custeadas pelas prefeituras.
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