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Bombeiros confirmam 200 desaparecidos após rompimento de barragem em Brumadinho

Por Redação com Agência Brasil 25/01/2019 17h05 - Atualizado em 25/01/2019 20h08
Foto: Moisés Silva/O Tempo/Estadão Conteúdo
Após o grande rompimento da barragem da empresa mineradora Vale do Rio Doce, localizada em Brumadinho, região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), o Corpo de Bombeiros informou que há em média 200 pessoas desaparecidas.

O rompimento da barragem ocorreu no começo da tarde desta sexta-feira (25) e a lama destruiu várias casas. Quatro feridos chegaram ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. A empresa Vale também afirma que pode haver funcionários da empresa entre as vítimas.

"Havia empregados na área administrativa, que foi atingida pelos rejeitos, indicando a possibilidade, ainda não confirmada, de vítimas", disse a empresa em nota. Até o momento, nenhum órgão público confirmou mortes no local.

Ainda de acordo com a empresa, as primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. A Vale informou que acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens, informou a empresa.

O presidente Jair Bolsonaro determinou a ida dos ministros do Meio Ambiente (Ricardo Salles), Desenvolvimento Regional (Gustavo Canuto) e Minas e Energia (Bento Albuquerque), além do secretário Nacional de Defesa Civil (Alexandre Lucas), para a região. 

Ministério do Meio Ambiente

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Em nota divulgada no início da tarde, o Ministério do Turismo lamentou o rompimento da barragem e se solidarizou com a comunidade afedada: "A Pasta entende que a maior preocupação deve ser com as vidas impactadas pela tragédia. Além de todos os danos ambientais, o rompimento afeta o Instituto Inhotim, maior centro de arte ao ar livre da América Latina e importante atrativo turístico do Brasil".

A nota também informa que o ministério se colocou à disposição para trabalhar em parceria com outros órgãos do governo para dar apoio às famílias atingidas e trabalhar na recuperação da região "para minimizar o impacto da catástrofe e, por meio do turismo, ajudar a comunidade a superar o trauma e retomar a vida", concluiu.