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Viúva da Mega-Sena pode ficar com parte da herança após recurso de filha da vítima
Um recurso impetrado na Justiça pela filha de Renné Senna, ex-lavrador assassinado em janeiro de 2007 depois de ganhar R$ 52 milhões na Mega-Sena, pode beneficiar a ex-cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, conhecida como Viúva da Mega-Sena, condenada em dezembro de 2016 a 20 anos de prisão pelo assassinato do marido. As informações são do jornal Extra, do Rio de Janeiro.
Renata Almeida Senna, filha de Renné, pediu que seja revalidado o testamento anulado pela Justiça que beneficia a assassina de seu pai em detrimento do outro que dividia a herança entre Renata e seus nove tios, irmãos do ex-lavrador. A herança está avaliada em cerca de R$ 120 milhões, incluindo um sítio em Rio Bonito (RJ), uma cobertura na Região dos Lagos, no Rio, e uma casa no bairro Recreio dos Bandeirantes.
Conforme apurado pelo jornal Extra, a defesa de Renata alega no recurso que Adriana, conhecida como Viúva da Mega-Sena, não tinha intenção de matar Renné quando o testamento foi assinado, três meses antes de o crime ser cometido e dois anos após Renné tornar-se milionário. Para a defesa, Adriana só matou o ex-lavrador por achar que perderia o direito à herança. O recurso foi protocolado no último dia 24, e o processo corre em segredo de Justiça.
Renné teria feito dois testamentos, ambos beneficiando sua única filha com 50% da herança. A diferença entre eles está na divisão do restante. Enquanto um reparte o valor entre os 9 irmãos vivos da vítima, um segundo testamento deixaria o resto do valor para Adriana. Este último foi anulado pelo Tribunal de Justiça do Rio, em dezembro de 2016, e é justamente a revalidação deste documento que foi pedida pela defesa da filha de Renné.
Segundo o Extra, existe a possibilidade de Adriana ser decretada pela Justiça indigna de receber a herança pela condenação no homicídio do ex-lavrador, deixando assim 100% do valor para Renata. Nove dos irmãos de Renê estão vivos, de acordo com o jornal, e teriam direito a frações da herança, pela última decisão da Justiça. Todos têm mais de 65 anos.
RELEMBRE O CASO
O lavrador Renné Senna ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena em julho de 2005 e foi assassinado quase dois anos depois, com quatro tiros, quando conversava com amigos na porta de um bar em Rio Bonito, onde morava. A viúva Adriana Almeida foi apontada pela polícia como a mandante do crime, supostamente motivada pela herança. Cabeleireira na cidade, ela conheceu Renné em uma festa de Natal na casa que ele havia comprado em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.
Durante a festa, os dois se aproximaram e começaram a namorar. Ele decidiu voltar para Rio Bonito, onde nascera, e meses depois casou-se com Adriana. A vítima sofria de diabetes e teve de amputar as duas pernas, em consequência da doença. Ele andava em um quadriciclo pela cidade e tinha o hábito de, nos finais de semana, ir a um bar conversar e tomar cerveja com amigos, quando foi assassinado. Os matadores estavam em uma moto e fizeram diversos disparos contra Renné, que morreu na hora.
Condenada em 2016, Adriana foi presa em junho de 2018 após ter sido considerada foragida pelas autoridades.
Renata Almeida Senna, filha de Renné, pediu que seja revalidado o testamento anulado pela Justiça que beneficia a assassina de seu pai em detrimento do outro que dividia a herança entre Renata e seus nove tios, irmãos do ex-lavrador. A herança está avaliada em cerca de R$ 120 milhões, incluindo um sítio em Rio Bonito (RJ), uma cobertura na Região dos Lagos, no Rio, e uma casa no bairro Recreio dos Bandeirantes.
Conforme apurado pelo jornal Extra, a defesa de Renata alega no recurso que Adriana, conhecida como Viúva da Mega-Sena, não tinha intenção de matar Renné quando o testamento foi assinado, três meses antes de o crime ser cometido e dois anos após Renné tornar-se milionário. Para a defesa, Adriana só matou o ex-lavrador por achar que perderia o direito à herança. O recurso foi protocolado no último dia 24, e o processo corre em segredo de Justiça.
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Segundo o Extra, existe a possibilidade de Adriana ser decretada pela Justiça indigna de receber a herança pela condenação no homicídio do ex-lavrador, deixando assim 100% do valor para Renata. Nove dos irmãos de Renê estão vivos, de acordo com o jornal, e teriam direito a frações da herança, pela última decisão da Justiça. Todos têm mais de 65 anos.
RELEMBRE O CASO
O lavrador Renné Senna ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena em julho de 2005 e foi assassinado quase dois anos depois, com quatro tiros, quando conversava com amigos na porta de um bar em Rio Bonito, onde morava. A viúva Adriana Almeida foi apontada pela polícia como a mandante do crime, supostamente motivada pela herança. Cabeleireira na cidade, ela conheceu Renné em uma festa de Natal na casa que ele havia comprado em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.
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Condenada em 2016, Adriana foi presa em junho de 2018 após ter sido considerada foragida pelas autoridades.
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