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Vigilância Sanitária alerta sobre o uso de produtos de limpeza falsificados
É comum encontrar à venda, pelas nas ruas das cidades alagoanas, produtos de limpeza milagrosos, que prometem acabar com manchas, limpar pisos e azulejos, além de livrar os vasos sanitários de todo e qualquer germe. Contudo, a Vigilância Sanitária Estadual alerta sobre os riscos do uso de detergentes, sabão em pó e líquido, ceras, desinfetantes, água sanitária ou até mesmo inseticida clandestinos.
Conhecidos também como saneantes, os produtos falsificados não trazem informações necessárias ao consumidor e, por isso mesmo, podem colocar em risco a saúde das pessoas. Isso porque, segundo alerta o gerente da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra, esses produtos de limpeza geralmente atraem aos olhos por serem bem coloridos, com cheiro agradável e com preço abaixo do mercado, mas, são comercializados sem o registro ou notificação, conforme o grau de risco definido pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Esses produtos são manipulados por pessoas que não detêm o conhecimento necessário e, por sua vez, não garantem a qualidade, tampouco a segurança”, alerta o gerente da Vigilância Sanitária Estadual. Ele ainda salienta que os produtos não acabam com os germes e não têm eficiência na limpeza, porque não possuem em sua formulação a quantidade correta de ingredientes necessários para isso.
Assim, para identificar se os produtos possuem ou não boa procedência, é necessário observar algumas informações obrigatórias no rótulo das embalagens, como o número de registro ou notificação no Ministério da Saúde, nome do responsável técnico, telefone para contato de atendimentos de emergência, identificação do fabricante, endereço, Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), n° de registro da Anvisa e seus componentes químicos.
Rótulos – Outro fator é que, nem todo rótulo de produtos químicos inclui tudo que o consumidor precisa saber. Além disso, muita gente não tem paciência de ler as informações das embalagens, o que se faz necessário antes de usar desinfetantes, detergentes, inseticidas ou alvejantes. Casos graves de intoxicação, especialmente entre crianças, poderiam ser evitados se os fabricantes e usuários adotassem outra postura.
“Mesmo os produtos que vêm com instrução, as pessoas não costumam ler. Às vezes, elas colocam um saneante no piso numa quantidade muito maior, que, a meu ver, não precisaria. Para uma criança que ainda está engatinhando, corre o risco de ela ter uma intoxicação ou alergia ao produto. E, durante uma consulta médica, o profissional vai ficar sem saber tratar de maneira eficiente, porque o produto não é rotulado. Os sintomas são resolvidos, no entanto, ele poderia ter um norte de dizer assim: ‘isso foi causado por essa substância e, para o tratamento, existe esse medicamento’”, enfatizou Paulo Bezerra.
Segundo ele, é importante não deixar nenhum tipo de produto de limpeza ao alcance dos pequenos, visto que eles acham as cores vibrantes e atrativas. Os clandestinos, por serem geralmente estocados em garrafas tipo pets, podem ser ingeridos por engano causando sérios danos à saúde, levando até a morte. “Não é bom o consumidor comprar esses produtos porque ninguém sabe a procedência. Alguns são acondicionados em garrafas de refrigerantes e feitos com um tipo de coloração alaranjada, semelhantes aos refrigerantes à base de suco de laranja, o que pode fazer com que uma criança queira experimentar. Por isso, todo cuidado é pouco”, orientou.
Ainda segundo o gerente de Vigilância Sanitária Estadual, quando o consumidor usa os saneantes clandestinos não está agredindo não só sua saúde, mas, também, o meio ambiente. “O líquido que entra pelo ralo da pia vai diretamente para as fossas, já que a maioria não possui saneamento básico, contaminando, assim, o solo e as águas subterrâneas. É preciso que haja uma educação maior para que a população alagoana saiba usar corretamente esses produtos”, ressaltou.
Conhecidos também como saneantes, os produtos falsificados não trazem informações necessárias ao consumidor e, por isso mesmo, podem colocar em risco a saúde das pessoas. Isso porque, segundo alerta o gerente da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra, esses produtos de limpeza geralmente atraem aos olhos por serem bem coloridos, com cheiro agradável e com preço abaixo do mercado, mas, são comercializados sem o registro ou notificação, conforme o grau de risco definido pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Esses produtos são manipulados por pessoas que não detêm o conhecimento necessário e, por sua vez, não garantem a qualidade, tampouco a segurança”, alerta o gerente da Vigilância Sanitária Estadual. Ele ainda salienta que os produtos não acabam com os germes e não têm eficiência na limpeza, porque não possuem em sua formulação a quantidade correta de ingredientes necessários para isso.
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Rótulos – Outro fator é que, nem todo rótulo de produtos químicos inclui tudo que o consumidor precisa saber. Além disso, muita gente não tem paciência de ler as informações das embalagens, o que se faz necessário antes de usar desinfetantes, detergentes, inseticidas ou alvejantes. Casos graves de intoxicação, especialmente entre crianças, poderiam ser evitados se os fabricantes e usuários adotassem outra postura.
“Mesmo os produtos que vêm com instrução, as pessoas não costumam ler. Às vezes, elas colocam um saneante no piso numa quantidade muito maior, que, a meu ver, não precisaria. Para uma criança que ainda está engatinhando, corre o risco de ela ter uma intoxicação ou alergia ao produto. E, durante uma consulta médica, o profissional vai ficar sem saber tratar de maneira eficiente, porque o produto não é rotulado. Os sintomas são resolvidos, no entanto, ele poderia ter um norte de dizer assim: ‘isso foi causado por essa substância e, para o tratamento, existe esse medicamento’”, enfatizou Paulo Bezerra.
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Ainda segundo o gerente de Vigilância Sanitária Estadual, quando o consumidor usa os saneantes clandestinos não está agredindo não só sua saúde, mas, também, o meio ambiente. “O líquido que entra pelo ralo da pia vai diretamente para as fossas, já que a maioria não possui saneamento básico, contaminando, assim, o solo e as águas subterrâneas. É preciso que haja uma educação maior para que a população alagoana saiba usar corretamente esses produtos”, ressaltou.
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