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Índios bloqueiam divisa de AL com SE em protesto contra a municipalização da saúde indígena
Centenas de índios de doze tribos bloquearam, na manhã desta sexta-feira (8), um trecho da rodovia BR-101, no km 243, próximo a ponte que faz a divisa entre Alagoas e Sergipe, no município de Porto Real do Colégio. Eles protestam contra a municipalização da saúde indígena, que é financiada, atualmente, pela União.
De acordo com a assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes colocaram fogo em pneus para fechar a pista e, desse modo, impedir a passagem de veículos na região.
"O Governo Federal está com a proposta de tornar a saúde indígena municipal. Nós acreditamos que os municípios não têm capacidade de oferecer um serviço tão bom quanto a rede federal, sobretudo os municípios mais pobres, que não vão ter como manter uma equipe multidisciplinar, ambulâncias para urgência e emergência. A saúde federalizada tem toda uma estrutura de qualidade. A assistência passando para os municípios ficará mais defasada", afirmou Cássio Junio, da tribo Xucuru Kariri.
O acesso ao município de Sergipe foi bloqueado pelos manifestantes às 6h e deve seguir até as 18h , quando os grupos farão uma plenária para produzir um documento que será apresentado ao Governo Federal contra a proposta de municipalização.
A manifestação de cunho nacional ocorre simultaneamente em todo o país. Em Alagoas, doze grupos estão concentrados no município de Porto Real do Colégio. Duas equipes da PRF estão no local.
A medida ainda em estudo pelo governo pretende passar para a gerência municipal a atenção à saúde indígena. De acordo com a Lei 9,836, estabelecia há 20 anos, cabe a União, com recursos próprios, financiar, através do Subsistema de Atenção à SaúdeIndígena. Na mudança, haveria também risco de extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), no âmbito no Ministério da Saúde (MS).
De acordo com a assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes colocaram fogo em pneus para fechar a pista e, desse modo, impedir a passagem de veículos na região.
"O Governo Federal está com a proposta de tornar a saúde indígena municipal. Nós acreditamos que os municípios não têm capacidade de oferecer um serviço tão bom quanto a rede federal, sobretudo os municípios mais pobres, que não vão ter como manter uma equipe multidisciplinar, ambulâncias para urgência e emergência. A saúde federalizada tem toda uma estrutura de qualidade. A assistência passando para os municípios ficará mais defasada", afirmou Cássio Junio, da tribo Xucuru Kariri.
O acesso ao município de Sergipe foi bloqueado pelos manifestantes às 6h e deve seguir até as 18h , quando os grupos farão uma plenária para produzir um documento que será apresentado ao Governo Federal contra a proposta de municipalização.
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A medida ainda em estudo pelo governo pretende passar para a gerência municipal a atenção à saúde indígena. De acordo com a Lei 9,836, estabelecia há 20 anos, cabe a União, com recursos próprios, financiar, através do Subsistema de Atenção à SaúdeIndígena. Na mudança, haveria também risco de extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), no âmbito no Ministério da Saúde (MS).
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