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Número de desempregados sobe e volta a romper patamar de 13 milhões em fevereiro
No momento em que as projeções para a expansão da economia brasileira em 2019 são reduzidas e as sondagens mostram que empresários estão menos dispostos a investir e contratar, o número de desempregados voltou a romper o patamar dos 13 milhões em fevereiro - desde o trimestre encerrado em maio do ano passado o desemprego não atingia tantas pessoas. As informações são da Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira.
A taxa de desemprego ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro. Nos três meses de setembro a novembro, que servem como base de comparação, a taxa havia ficado em 11,6% e o desemprego atingido 12,2 milhões de pessoas. Há um ano, a taxa estava mais alta: era de 12,6%.
A população ocupada, estimada em 92,1 milhões de pessoas, caiu 1,1% ou menos um milhão em relação ao trimestre encerrado em novembro. Mas cresceu no mesmo ritmo na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro do ano passado. Dos trabalhadores ocupados, 39,676 milhões estavam na informalidade. Isso representa 43% do total da força do trabalho no país.
Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, explica que a alta da taxa já era esperada porque janeiro e fevereiro são dois meses de dispensa dos trabalhadores temporários contratados no fim do ano anterior.
Essas dispensas, este ano, ocorreram igualmente no setor público e no privado. No caso do público, a maioria das demissões foi de professores que não eram concursados. No setor privado, houve muitos desligamentos na indústria (-198 mil pessoas empregadas) em relação ao trimestre encerrado em novembro.
— Tal como a carteira de trabalho assinada, a indústria é um indicativo da atividade econômica. E houve dispensa significativa nesse setor, de trabalhadores homens e de baixa instrução — disse Cimar.
Por outro lado, o único grupo que cresceu foi o de transportes , alta de 133 mil pessoas em relação a novembro, puxada pelo setor de transporte de aplicativo, como Uber e Cabify.
— Basta você ter um carro para poder trabalhar, não disputa vaga com ninguém — explica o coordenador do IBGE.
Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em fevereiro, um total de 65,7 milhões de pessoas não estavam trabalhando nem buscando uma vaga . Esse número representa uma alta de 1,2% de brasileiros nessas condições em relação ao mesmo trimestre de 2018. É um número recorde de pessoas fora da força de trabalho.
A taxa de subutilização da força foi de 24,6%, outra alta em relação ao trimestre anterior, quando havia ficado em 23,9%. A população subutilizada, estimada em 27,9 milhões de pessoas, é recorde para a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
A alta foi de 900 mil pessoas em relação aos três meses encerrados em novembro do ano passado e mais 795 mil pessoas em relação ao mesmo período de 2018.
Os subutilizados são aqueles trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (têm jornada inferior a 40 horas semanais e estavam disponíveis e gostariam de trabalhar mais), os desempregados, as pessoas que procuraram trabalho mas não estavam disponíveis para trabalhar por alguma razão e aqueles que estavam disponíveis para uma vaga mas não estavam procurando emprego porque haviam desistido da busca, os chamados desalentados.
A taxa de desemprego ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro. Nos três meses de setembro a novembro, que servem como base de comparação, a taxa havia ficado em 11,6% e o desemprego atingido 12,2 milhões de pessoas. Há um ano, a taxa estava mais alta: era de 12,6%.
A população ocupada, estimada em 92,1 milhões de pessoas, caiu 1,1% ou menos um milhão em relação ao trimestre encerrado em novembro. Mas cresceu no mesmo ritmo na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro do ano passado. Dos trabalhadores ocupados, 39,676 milhões estavam na informalidade. Isso representa 43% do total da força do trabalho no país.
Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, explica que a alta da taxa já era esperada porque janeiro e fevereiro são dois meses de dispensa dos trabalhadores temporários contratados no fim do ano anterior.
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— Tal como a carteira de trabalho assinada, a indústria é um indicativo da atividade econômica. E houve dispensa significativa nesse setor, de trabalhadores homens e de baixa instrução — disse Cimar.
Por outro lado, o único grupo que cresceu foi o de transportes , alta de 133 mil pessoas em relação a novembro, puxada pelo setor de transporte de aplicativo, como Uber e Cabify.
— Basta você ter um carro para poder trabalhar, não disputa vaga com ninguém — explica o coordenador do IBGE.
Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em fevereiro, um total de 65,7 milhões de pessoas não estavam trabalhando nem buscando uma vaga . Esse número representa uma alta de 1,2% de brasileiros nessas condições em relação ao mesmo trimestre de 2018. É um número recorde de pessoas fora da força de trabalho.
A taxa de subutilização da força foi de 24,6%, outra alta em relação ao trimestre anterior, quando havia ficado em 23,9%. A população subutilizada, estimada em 27,9 milhões de pessoas, é recorde para a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
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Os subutilizados são aqueles trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (têm jornada inferior a 40 horas semanais e estavam disponíveis e gostariam de trabalhar mais), os desempregados, as pessoas que procuraram trabalho mas não estavam disponíveis para trabalhar por alguma razão e aqueles que estavam disponíveis para uma vaga mas não estavam procurando emprego porque haviam desistido da busca, os chamados desalentados.
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