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Trabalho de ilustrador de Palmeira dos Índios ganha repercussão após arte polêmica
O alagoano Cristiano Suarez, natural de Palmeira dos Índios, se viu no meio de um turbilhão de coisas quando seu nome esteve entre os assuntos mais comentados nas redes sociais esta semana.
O ilustrador fez um trabalho para a banda americana Dead Kennedys, que se apresenta no país em maio deste ano. A arte, segundo o autor, faz uma crítica à classe média armamentista, mas foi interpretada pelo grande público como uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro.
Cristiano conversou com a Gazetaweb na manhã desta terça-feira (23), onde afirmou que ainda não digeriu toda a repercussão que a arte gerou, mas que também está assustado, principalmente devido às ameaças que recebeu.
"Ainda não consegui dormir. Estou bastante assustado com toda a repercussão. Recebi muitas ameaças, mas também recebi muitas mensagens de apoio e são nelas que me apoio. Não é uma crítica ao presidente. É uma crítica à família de classe média que adotou uma cultura armamentista. O Bolsonaro é cria desse meio", disse.
Arte polêmica
Poucos minutos depois que a banda americana publicou a imagem em seu perfil oficial, a arte rodou o mundo, gerando grande repercussão e críticas positivas e negativas. A banda excluiu a publicação e se pronunciou afirmando que não haviam autorizado a publicação da ilustração. Mas, Cristiano minimizou a situação:
"Se não tivessem autorizado, a arte não teria sido publicada no perfil oficial. Mas, não tem problema. O João Gordo [do Ratos de Porão] me mandou uma mensagem pedindo pra ceder a arte pra eles, mas tenho contrato com a produtora. O material é deles", explicou.
Reconhecimento internacional
Cristiano tem 32 anos, é formado em publicidade e contou que a guinada profissional aconteceu em 2012, quando seu trabalho começou a chamar atenção de grupos e produtores estrangeiros.
Ele contou que no ano passado apareceu na lista dos 200 melhores ilustradores do mundo, produzida pela revista Lürzer's Int'l Archive (Clique aqui e confira), considerada a principal do mundo entre os publicitários.
"Poxa, receber esse reconhecimento pra mim foi um dos pontos altos da minha carreira. Uma revista importante no mundo publicitário e estar nesse ranking pra mim é sensacional", concluiu.
O ilustrador fez um trabalho para a banda americana Dead Kennedys, que se apresenta no país em maio deste ano. A arte, segundo o autor, faz uma crítica à classe média armamentista, mas foi interpretada pelo grande público como uma crítica ao presidente Jair Bolsonaro.
Cristiano conversou com a Gazetaweb na manhã desta terça-feira (23), onde afirmou que ainda não digeriu toda a repercussão que a arte gerou, mas que também está assustado, principalmente devido às ameaças que recebeu.
"Ainda não consegui dormir. Estou bastante assustado com toda a repercussão. Recebi muitas ameaças, mas também recebi muitas mensagens de apoio e são nelas que me apoio. Não é uma crítica ao presidente. É uma crítica à família de classe média que adotou uma cultura armamentista. O Bolsonaro é cria desse meio", disse.
Arte polêmica
Poucos minutos depois que a banda americana publicou a imagem em seu perfil oficial, a arte rodou o mundo, gerando grande repercussão e críticas positivas e negativas. A banda excluiu a publicação e se pronunciou afirmando que não haviam autorizado a publicação da ilustração. Mas, Cristiano minimizou a situação:
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Reconhecimento internacional
Cristiano tem 32 anos, é formado em publicidade e contou que a guinada profissional aconteceu em 2012, quando seu trabalho começou a chamar atenção de grupos e produtores estrangeiros.
Ele contou que no ano passado apareceu na lista dos 200 melhores ilustradores do mundo, produzida pela revista Lürzer's Int'l Archive (Clique aqui e confira), considerada a principal do mundo entre os publicitários.
"Poxa, receber esse reconhecimento pra mim foi um dos pontos altos da minha carreira. Uma revista importante no mundo publicitário e estar nesse ranking pra mim é sensacional", concluiu.
Veja a ilustração que faz crítica à classe média armamentista:
Reprodução/Gazetaweb
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