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TJAL inicia julgamento de 1.025 processos no Benedito Bentes, neste sábado
O condomínio administrado pelo síndico Luís Paulo Cirilo da Silva, no Benedito Bentes, possui alto índice de inadimplência e, somente neste sábado (27), ele participará de 23 audiências de instrução e julgamento no mutirão realizado pela Justiça Itinerante e a Universidade Tiradentes (Unit). Dos 1.025 processos pautados para julgamento nos quatro dias de mutirão, hoje estão sendo julgados 250.
O síndico explicou que das 498 casas, cerca de 190 estão com débitos ajuizados e que o mutirão, que tem ao todo 44 processos do condomínio pautados, está proporcionando uma resolução mais rápida para esse problema.
“Muitas pessoas não querem fazer acordo com a gente antes porque querem tratar aqui na Justiça e esse mutirão está facilitando a vida, não só do meu condomínio, como de outros da região. A gente tenta das melhores formas possíveis que o pessoal entre em contato com o condomínio para fazer acordo, mas o pessoal ainda tem aquela visão de que se vier para Justiça e dizer que está desempregado a Justiça vai aceitar isso. Infelizmente quando a gente deve, a gente tem que honrar de uma forma ou de outra”, destacou.
A juíza Emanuela Porangaba, coordenadora substituta do programa Justiça Itinerante, explicou que por ser um bairro bastante populoso, as demandas do juizado do Benedito Bentes estavam se avolumando e foi percebido através de uma análise estatística.
“Há uma preocupação do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, de dar um apoio a essas unidades que estão precisando. Então acontecerá esse mutirão em quatro etapas, quatro sábados, todos aqui na Unit do bairro em razão de não ter que deslocar as pessoas para um local mais distante”, contou.
Ainda de acordo com a magistrada, as partes comparecem, fazem suas alegações e a sentença já é prolatada em mesa, no próprio dia. “São demandas típicas de juizado, de menor complexidade, demandas indenizatórias, de negativações de cadastros de restrição ao crédito e para facilitar a gente dividiu por matéria, então hoje 90% das audiências são de cobranças de taxa de condomínio. No próximo sábado, por exemplo, são audiências indenizatórias, cujo pleito é por negativações indevidas”, explicou.
Aliviado por fechar um acordo com o condomínio administrado pelo síndico Luís, o auxiliar administrativo Anderson Lucas da Silva avaliou como positiva a realização do mutirão e reconheceu que o pagamento do débito trará benefícios tanto para ele quanto para o lugar onde mora.
“Há alguns anos que a gente estava em débito com o condomínio e graças a Deus a gente encerrou fazendo um acordo. O condomínio veio com uma proposta, mas eu achei muito alta. Aí diminuiu um pouco e ficaram parcelas de R$ 90,00, em dois anos. É menos um problema, a gente fica mais tranquilo e o condomínio também ganha. Se a gente mora, a gente quer uma coisa boa e vamos compartilhar para que tudo aconteça bem”, disse o jurisdicionado.
A coordenadora do curso de Direito da Unit, Karol Mafra, explicou que além do espaço cedido, a universidade também disponibilizou 40 estudantes, do primeiro ao último período, para ajudarem e aprenderem durante a ação.
“Na realidade, é um projeto de extensão do nosso curso e vem com várias edições buscando desafogar o Poder Judiciário e proporcionar uma prática para os nossos alunos. É uma parceria com viés de mão dupla, nós aliamos aquilo que buscamos para o processo de aprendizagem, que é fazer com que o nosso aluno exerça a parte teórica na prática e ajudamos o Judiciário a desafogar, para que ele possa prestar uma prestação jurisdicional mais célere”, informou.
O síndico explicou que das 498 casas, cerca de 190 estão com débitos ajuizados e que o mutirão, que tem ao todo 44 processos do condomínio pautados, está proporcionando uma resolução mais rápida para esse problema.
“Muitas pessoas não querem fazer acordo com a gente antes porque querem tratar aqui na Justiça e esse mutirão está facilitando a vida, não só do meu condomínio, como de outros da região. A gente tenta das melhores formas possíveis que o pessoal entre em contato com o condomínio para fazer acordo, mas o pessoal ainda tem aquela visão de que se vier para Justiça e dizer que está desempregado a Justiça vai aceitar isso. Infelizmente quando a gente deve, a gente tem que honrar de uma forma ou de outra”, destacou.
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“Há uma preocupação do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, de dar um apoio a essas unidades que estão precisando. Então acontecerá esse mutirão em quatro etapas, quatro sábados, todos aqui na Unit do bairro em razão de não ter que deslocar as pessoas para um local mais distante”, contou.
Ainda de acordo com a magistrada, as partes comparecem, fazem suas alegações e a sentença já é prolatada em mesa, no próprio dia. “São demandas típicas de juizado, de menor complexidade, demandas indenizatórias, de negativações de cadastros de restrição ao crédito e para facilitar a gente dividiu por matéria, então hoje 90% das audiências são de cobranças de taxa de condomínio. No próximo sábado, por exemplo, são audiências indenizatórias, cujo pleito é por negativações indevidas”, explicou.
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“Há alguns anos que a gente estava em débito com o condomínio e graças a Deus a gente encerrou fazendo um acordo. O condomínio veio com uma proposta, mas eu achei muito alta. Aí diminuiu um pouco e ficaram parcelas de R$ 90,00, em dois anos. É menos um problema, a gente fica mais tranquilo e o condomínio também ganha. Se a gente mora, a gente quer uma coisa boa e vamos compartilhar para que tudo aconteça bem”, disse o jurisdicionado.
A coordenadora do curso de Direito da Unit, Karol Mafra, explicou que além do espaço cedido, a universidade também disponibilizou 40 estudantes, do primeiro ao último período, para ajudarem e aprenderem durante a ação.
“Na realidade, é um projeto de extensão do nosso curso e vem com várias edições buscando desafogar o Poder Judiciário e proporcionar uma prática para os nossos alunos. É uma parceria com viés de mão dupla, nós aliamos aquilo que buscamos para o processo de aprendizagem, que é fazer com que o nosso aluno exerça a parte teórica na prática e ajudamos o Judiciário a desafogar, para que ele possa prestar uma prestação jurisdicional mais célere”, informou.
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