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Em 49 anos, Estádio Rei Pelé teve redução de 66% de sua capacidade de público
Prestes a completar 49 anos de idade, o Estádio Rei Pelé, localizado do bairro Trapiche da Barra, em Maceió, dá a impressão de estar ficando cada dia menor. Construído para receber cerca de 45 mil torcedores, no século XX, o maior palco do futebol de Alagoas atravessou várias reformas neste período e sua capacidade não chega nem perto do que já foi um dia. Atualmente, com seus 15 mil lugares disponíveis para o público alagoano, o Trapichão apresenta uma redução de 66% em comparação com a sua capacidade original.
Inaugurado no ano de 1970, a maior praça esportiva de Alagoas tinha capacidade para receber cerca de 45 mil torcedores. Na goleada por 5x0 do Santos sobre a Seleção Alagoana que marcou a inauguração oficial do Trapichão, 40.215 espectadores pagaram ingresso para assistir a partida amistosa.
Ao todo, 42.367 pessoas estiveram presentes naquele 25 de outubro de 1970, como aponta o livro "História do Futebol Alagoano", de autoria do historiador alagoano Lauthenay Perdigão. Em entrevista a Gazetaweb, Seu Lau, como é chamado, conta que a construção do Rei Pelé foi uma das maiores novidades para os alagoanos acostumados em acompanhar jogos de CSA e CRB em seus estádios.
"Na época aqui, em Alagoas, nós só tínhamos jogos no Mutange e na Pajuçara. Dois estádios que davam apertados, cerca de 4 mil a 5 mil torcedores. Aí surge um monstro como o Trapichão que, para todos os alagoanos, era uma novidade maravilhosa pelo seu tamanho e por ser um dos principais estádios da América Latina", explica.
Modernização
Como todo o mundo, de forma geral, o futebol também passou por mudanças significativas para seguir adaptado à chamada "modernização da sociedade" e, por isso, não somente o Trapichão, mas, muitos estádios do planeta, construídos em épocas diferentes da realidade atual, tiveram que atravessar períodos de transformações.
O aumento da violência entre torcidas organizadas, a preocupação com a segurança e evacuação do estádio, além da busca pelo máximo de conforto para os torcedores, fizeram os palcos esportivos serem obrigados a passar por mudanças significativas, chegando, inclusive, nos dias atuais nas famosas e caras arenas modernas.
Considerado o principal palco do futebol brasileiro, o Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, por exemplo, não escapou de suscetivas reformas. Inaugurado em 1950 para a Copa do Mundo daquele ano, o "Maraca" chegou a ter capacidade para 200 mil pessoas e levou naquela época, o título de maior estádio do mundo.
Passados 69 anos e várias reformas - a principal delas para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil -, a Arena Maracanã comporta atualmente pouco mais de 77 mil torcedores.
Público pequeno
É bem verdade que, com a capacidade atual beirando os 15 mil lugares, a realidade do Trapichão é bem distante das grandes praças esportivas que acabam dominando enormes públicos do futebol brasileiro.
No entanto, apesar do número de lugares ser considerado baixo a nível nacional, o Rei Pelé segue apto a receber jogos da Série A do Campeonato Brasileiro, já que de acordo com o artigo 21 do regulamento da competição, a capacidade mínima das praças esportivas precisa ser de 12 mil pessoas.
"As partidas do Campeonato somente poderão ser jogadas em estádios cuja capacidade mínima de público seja de 12 (doze) mil espectadores sentados e atendam aos requisitos mínimos de qualidade que serão objeto de Diretriz Técnica para este fim, a ser publicada oportunamente", diz o regimento.
Representante de Alagoas na Primeira Divisão, o CSA optou nesta semana por vender o mando de campo da partida contra o Flamengo, válida pela 9ª rodada da Série A. Com isso, o duelo contra os cariocas que seria disputado em Maceió no dia 12 de junho foi transferido para o Mané Garrincha, em Brasília-DF. O motivo? A necessidade do clube em aumentar o caixa para a sequência da temporada.
De acordo com Rafael Tenório, presidente-executivo do Azulão, a receita do clube atuando no Estádio Rei Pelé é baixa em relação ao investimento que uma Série A exige. Por isso, segundo o mandatário azulino, o clube precisava aceitar a proposta para manter o equilíbrio financeiro necessário.
Para se ter uma ideia, na estreia do CSA, em casa, no Brasileirão contra o Palmeiras, o borderô da partida registrou 14.651 torcedores presentes ao Trapichão, o que rendeu ao clube marujo R$ 433.151,02. Apesar de não confirmar oficialmente, os valores negociados para tirar o jogo contra o Flamengo de Alagoas, devem render ao Azulão entre R$ 1,2 a R$ 1,5 milhão.
Oficiais
Com a participação do CSA na elite do futebol brasileiro, a expectativa era de que o Rei Pelé aumentasse sua capacidade de público. Para isso, a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (Selaj), responsável por administrar o estádio, iniciou um processo de retiradas das cadeiras do Rei Pelé, para que, assim, mais torcedores pudessem ter acesso as partidas.
No entanto, a Gazetaweb, a Selaj informou que o Trapichão precisou se adaptar aos procedimentos de segurança e evacuação, exigido pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, e por isso, a capacidade atual do estádio é de apenas 15.304 torcedores.
A reportagem procurou o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM-AL) que informou um número menor de lugares disponíveis na praça esportiva. Segundo a assessoria do órgão, o Rei Pelé, na verdade, possui uma capacidade de apenas 14.636 presentes, número pertencente ao projeto de segurança em vigor desde 2018.
Inaugurado no ano de 1970, a maior praça esportiva de Alagoas tinha capacidade para receber cerca de 45 mil torcedores. Na goleada por 5x0 do Santos sobre a Seleção Alagoana que marcou a inauguração oficial do Trapichão, 40.215 espectadores pagaram ingresso para assistir a partida amistosa.
Ao todo, 42.367 pessoas estiveram presentes naquele 25 de outubro de 1970, como aponta o livro "História do Futebol Alagoano", de autoria do historiador alagoano Lauthenay Perdigão. Em entrevista a Gazetaweb, Seu Lau, como é chamado, conta que a construção do Rei Pelé foi uma das maiores novidades para os alagoanos acostumados em acompanhar jogos de CSA e CRB em seus estádios.
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Modernização
Como todo o mundo, de forma geral, o futebol também passou por mudanças significativas para seguir adaptado à chamada "modernização da sociedade" e, por isso, não somente o Trapichão, mas, muitos estádios do planeta, construídos em épocas diferentes da realidade atual, tiveram que atravessar períodos de transformações.
O aumento da violência entre torcidas organizadas, a preocupação com a segurança e evacuação do estádio, além da busca pelo máximo de conforto para os torcedores, fizeram os palcos esportivos serem obrigados a passar por mudanças significativas, chegando, inclusive, nos dias atuais nas famosas e caras arenas modernas.
Considerado o principal palco do futebol brasileiro, o Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, por exemplo, não escapou de suscetivas reformas. Inaugurado em 1950 para a Copa do Mundo daquele ano, o "Maraca" chegou a ter capacidade para 200 mil pessoas e levou naquela época, o título de maior estádio do mundo.
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Público pequeno
É bem verdade que, com a capacidade atual beirando os 15 mil lugares, a realidade do Trapichão é bem distante das grandes praças esportivas que acabam dominando enormes públicos do futebol brasileiro.
No entanto, apesar do número de lugares ser considerado baixo a nível nacional, o Rei Pelé segue apto a receber jogos da Série A do Campeonato Brasileiro, já que de acordo com o artigo 21 do regulamento da competição, a capacidade mínima das praças esportivas precisa ser de 12 mil pessoas.
"As partidas do Campeonato somente poderão ser jogadas em estádios cuja capacidade mínima de público seja de 12 (doze) mil espectadores sentados e atendam aos requisitos mínimos de qualidade que serão objeto de Diretriz Técnica para este fim, a ser publicada oportunamente", diz o regimento.
Representante de Alagoas na Primeira Divisão, o CSA optou nesta semana por vender o mando de campo da partida contra o Flamengo, válida pela 9ª rodada da Série A. Com isso, o duelo contra os cariocas que seria disputado em Maceió no dia 12 de junho foi transferido para o Mané Garrincha, em Brasília-DF. O motivo? A necessidade do clube em aumentar o caixa para a sequência da temporada.
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Para se ter uma ideia, na estreia do CSA, em casa, no Brasileirão contra o Palmeiras, o borderô da partida registrou 14.651 torcedores presentes ao Trapichão, o que rendeu ao clube marujo R$ 433.151,02. Apesar de não confirmar oficialmente, os valores negociados para tirar o jogo contra o Flamengo de Alagoas, devem render ao Azulão entre R$ 1,2 a R$ 1,5 milhão.
Oficiais
Com a participação do CSA na elite do futebol brasileiro, a expectativa era de que o Rei Pelé aumentasse sua capacidade de público. Para isso, a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (Selaj), responsável por administrar o estádio, iniciou um processo de retiradas das cadeiras do Rei Pelé, para que, assim, mais torcedores pudessem ter acesso as partidas.
No entanto, a Gazetaweb, a Selaj informou que o Trapichão precisou se adaptar aos procedimentos de segurança e evacuação, exigido pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, e por isso, a capacidade atual do estádio é de apenas 15.304 torcedores.
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