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Grupo de manifestantes com rostos cobertos bloqueia a BR-104, na entrada da UFAL em Maceió
Entre os tantos atos que aconteceram em Alagoas, nesta sexta-feira (14), dia da greve geral, o que aconteceu em frente à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió, chamou a atenção e tem sido amplamente compartilhado nas redes sociais. O motivo da repercussão: manifestantes 'mascarados' bloquearam as duas vias da BR-104. A intervenção impressionou pelas imagens.
De acordo com o Batalhão de Polícia de Guarda (BPGd), cerca de 50 pessoas compuseram o ato; já a organização disse que havia em torno de 70. A intervenção durou cerca de 1h30 e foi pacífica. O trânsito ficou intenso na região.
Os manifestantes estão sensíveis à contrariedade da reforma da Previdência e ao contingenciamento na educação, ambos articulados pelo governo federal. Segundo a organização, o ato foi articulado e composto por estudantes, professores e técnicos da universidade, engajados com a paralisação em nível nacional, nesta sexta-feira.
A ideia de cobrirem os rostos durante o ato chamou atenção e os ativistas explicaram a motivação. "Cobrimos os rostos tanto pela questão da fumaça, pois ateamos fogo em pneus e, principalmente, por uma questão de segurança, pois está havendo muita criminalização dos movimentos sociais, das pessoas que vão defender os seus direitos e a democracia. Para impedir essa marginalização, optamos por cobrir os rostos", disse Paulo Ventura, membro da Frente Humanas em Luta.
Com a repercussão que este ato teve nas redes sociais, foram espalhados boatos de que os manifestantes teriam sido dispersados com balas de borracha pela Polícia Militar se espalharam, mas tanto os organizadores da intervenção quanto o BPGd desmentiram a notícia.
"A polícia chegou para fazer uma negociação por meio de uma conversa, mas quando chegaram o nosso ato já estava acabando, estávamos liberando a pista, pois os pneus já haviam sido queimados. Foi tudo tranquilo, ainda bem. Pois o ato foi formado por estudantes desarmados e que estavam defendendo o direito da educação e da aposentadoria. Uma repressão seria trágica", pontuou Paulo Ventura.
Muito sensibilizado com a causa, outro manifestante expôs a sua revolta. "Somos contrários a esta reforma da Previdência que o Bolsonaro quer fazer, pois ela é desumana e antidemocrática. Ele vai tirar dinheiro dos que mais precisam, mas não vai tirar os das mãos de quem já recebem milhões. Estamos aqui também em defesa da educação, pois o governo, insistentemente, quer diminuir mais de 30% de verbas precatórias da educação pública e isso a gente não aceita", disse Grabriel Santos, do Movimento Afronte.
Três viaturas do BPGd e uma do Corpo de Bombeiros estiveram no ato para negociar a abertura da BR-104.
De acordo com a organização, os manifestantes que estiveram no ato em frente à Ufal participarão do que acontecerá, a partir das 15h, na Praça Centenário, por adesão à greve geral.
De acordo com o Batalhão de Polícia de Guarda (BPGd), cerca de 50 pessoas compuseram o ato; já a organização disse que havia em torno de 70. A intervenção durou cerca de 1h30 e foi pacífica. O trânsito ficou intenso na região.
Os manifestantes estão sensíveis à contrariedade da reforma da Previdência e ao contingenciamento na educação, ambos articulados pelo governo federal. Segundo a organização, o ato foi articulado e composto por estudantes, professores e técnicos da universidade, engajados com a paralisação em nível nacional, nesta sexta-feira.
A ideia de cobrirem os rostos durante o ato chamou atenção e os ativistas explicaram a motivação. "Cobrimos os rostos tanto pela questão da fumaça, pois ateamos fogo em pneus e, principalmente, por uma questão de segurança, pois está havendo muita criminalização dos movimentos sociais, das pessoas que vão defender os seus direitos e a democracia. Para impedir essa marginalização, optamos por cobrir os rostos", disse Paulo Ventura, membro da Frente Humanas em Luta.
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"A polícia chegou para fazer uma negociação por meio de uma conversa, mas quando chegaram o nosso ato já estava acabando, estávamos liberando a pista, pois os pneus já haviam sido queimados. Foi tudo tranquilo, ainda bem. Pois o ato foi formado por estudantes desarmados e que estavam defendendo o direito da educação e da aposentadoria. Uma repressão seria trágica", pontuou Paulo Ventura.
Muito sensibilizado com a causa, outro manifestante expôs a sua revolta. "Somos contrários a esta reforma da Previdência que o Bolsonaro quer fazer, pois ela é desumana e antidemocrática. Ele vai tirar dinheiro dos que mais precisam, mas não vai tirar os das mãos de quem já recebem milhões. Estamos aqui também em defesa da educação, pois o governo, insistentemente, quer diminuir mais de 30% de verbas precatórias da educação pública e isso a gente não aceita", disse Grabriel Santos, do Movimento Afronte.
Três viaturas do BPGd e uma do Corpo de Bombeiros estiveram no ato para negociar a abertura da BR-104.
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