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Polícias Civil, Federal e guardas municipais fazem paralisação de 24 horas na terça-feira (25)

Por Redação com CadaMinuto 18/06/2019 16h04 - Atualizado em 18/06/2019 19h07
Ricardo Nazário, o presidente Sindpol - Foto: CadaMinuto
Em assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta terça-feira (18), em frente à Assembleia Legislativa, em Maceió, representantes do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), das polícias Rodoviária Federal, Federal e Guardas Municipais deliberaram por unanimidade pela paralisação das atividades no período de 24 horas na próxima terça-feira (25).

Segundo a assessoria de Comunicação do Sindpol, o presidente do sindicato, Ricardo Nazário, destacou que durante toda a campanha eleitoral o candidato Bolsonaro declarava total apoio aos servidores da Segurança Pública. “Depois de eleito, nada foi concretizado. Nesses seis meses de governo, a única medida elaborada até agora é a Reforma da Previdência que retira direitos das categorias”, ressaltou.

Para o dirigente do Sindicato dos Policiais Federais de Alagoas, Jorge Venerando, é necessário que a categoria tenha consciência de classe. “Não devemos possuir um posicionamento de partido. Não temos nada concretizado, ou a gente vai para luta, caso contrário a PEC vai passar”, destacou. 

Demonstrando indignação, o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Carlos Pisca, pontuou que é necessário mostrar ao governo que não vamos aceitar pacificamente a Reforma, revelando que a categoria dos Guardas Municipais sofre com a falta de estrutura.

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A ação foi requisitada pela União dos Policiais do Brasil (UPB) para mobilizar as Forças de Segurança Pública pela garantia dos direitos previdenciários, aposentadoria especial, a não redução da pensão da família por morte do policial, o não aumento da alíquota previdenciária, entre outros itens da reforma da Previdência que prejudicam as categorias.

Paralisação de 24 horas

Ricardo Nazário irá se reunir com os representantes da Força Segurança na sede do Sinpofal para traçar as estratégias da mobilização para o dia 25 e também para o ato em Brasília no dia 2 de julho contra a proposta da Reforma da Previdência, PEC 06/2019.