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Instituto criado por deputada Flordelis é investigado por desvio de verbas
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o instituto fundado pela deputada federal Flordelis dos Santos de Souza por suspeitas de desvio de verbas da Prefeitura de São Gonçalo. As apurações começaram em 2018 e correm pela 72ª DP, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, conforme publicou o jornal Extra.
Flordelis é uma das investigadas no assassinato do pastor Anderson do Carmo, 41 anos, ocorrido na madrugada do último dia 16. Além dela, dois filhos do casal permanecem presos temporariamente Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo desde o dia seguinte ao crime, suspeitos de participação.
O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPE/RJ) enviou, no ano passado, um requerimento à Polícia Civil solicitando a abertura da investigação. Até agora, já foram ouvidas 9 testemunhas.
O Instituto Flordelis de Apoio ao Menor foi fundado em 2007 pela deputada e era administrado por ela e seu marido, e atende a crianças e adolescentes entre 8 e 18 anos.
“Eu mantenho um instituto com o meu marido para atender aos adolescentes que chegam aqui, a maioria das cracolândias, apadrinhados pelo tráfico. Consigo resgatá-los, coloco no instituto durante o dia, mas faço acompanhamento com as famílias e, à noite, eles retornam para as famílias. É mais para tirá-los do tráfico de drogas. Eu tenho conseguido um êxito muito grande com isso”, afirmou Flordelis em entrevista ao jornal “O Fluminense”, em junho de 2015.
Em nota enviada ao Extra, a Prefeitura de São Gonçalo informou que não tem vínculo com o Instituto e nem o conhecimento do caso citado.
Depoimento
Flordelis prestou depoimento à polícia na condição de testemunha. A tomada de depoimentos dela durou cerca de 10h, e deixou a delegacia somente por volta das 22h15, sem falar com a imprensa.
Além dela, cerca de 25 pessoas, entre filhos e parentes, também foram ouvidas em salas separadas na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. A defesa dos filhos estuda pedir transferência dos dois para um presídio.
Episódios do Assassinato
Um terceiro filho de Flordelis ouvido pela Polícia Civil, mas que não teve o nome divulgado, aponta para a possibilidade de que o crime tenha sido cometido em família e disse que Lucas recebeu uma proposta de uma das irmãs para matar Anderson por R$ 10 mil.
O jovem ouvido revelou aos policiais ainda que ele não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga no dia do crime. Após os tiros, ele diz que encontrou o irmão Flávio ao lado de Anderson, que já estava caído. Segundo ele, após o crime, a namorada de Flávio entregou o celular de Anderson para a deputada Flordelis.
Remédios na comida
O mesmo rapaz aponta Flordelis, três irmãs, Lucas e Flávio como suspeitos de envolvimento no crime. De acordo com ele, a deputada disse a um de seus irmãos que “a hora de Anderson estava chegando” e que três filhas do casal e a própria deputada estariam colocando remédios na comida de Anderson, e que isso teria feito a saúde do pastor ficar comprometida.
Por fim, chamou de “teatro” o comportamento de Flordelis e dos suspeitos durante o velório de Anderson.
Edredom com sangue
Na última terça-feira, pouco antes da vistoria de homens da perícia, objetos foram queimados no quintal da casa. A polícia recuperou o que havia sido incinerado para perícia, mas o que chamou atenção dos investigadores foi a presença de um edredom com manchas de sangue num dos quartos.
Investigadores da DH (Divisão de Homicídios) encontraram uma pistola 9mm no quarto de Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos, filho biológico de Flordelis. Uma primeira perícia feita constatou que pistola foi usada na noite do crime.
No quarto de Flávio, os policiais encontraram uma pistola 9 milímetros, usada no dia do crime. À polícia, Flávio confessou que deu 6 tiros no pastor. No dia do homicídio, a polícia recolheu nove munições que estavam no local. Elas foram comparadas com as munições da arma apreendida no quarto de Flávio.
O principal motivo apontado pela polícia para o crime é que os dois descobriram uma relação extraconjugal de Anderson.
A execução
Anderson foi executado com mais de 30 tiros de pistola nas costas, no peito, na genitália e nas pernas. A maioria dos disparos foi feito à queima-roupa, mas a polícia técnica, não pode precisar o número exato de disparos. O pastor chegou a ser levado ao Hospital Niterói D’Or, no bairro de Santa Rosa, mas não resistiu aos ferimentos.
O corpo do pastor Anderson do Carmo de Souza foi enterrado no Memorial Parque Nicteroy, no bairro do Laranjal, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Flordelis é uma das investigadas no assassinato do pastor Anderson do Carmo, 41 anos, ocorrido na madrugada do último dia 16. Além dela, dois filhos do casal permanecem presos temporariamente Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo desde o dia seguinte ao crime, suspeitos de participação.
O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPE/RJ) enviou, no ano passado, um requerimento à Polícia Civil solicitando a abertura da investigação. Até agora, já foram ouvidas 9 testemunhas.
O Instituto Flordelis de Apoio ao Menor foi fundado em 2007 pela deputada e era administrado por ela e seu marido, e atende a crianças e adolescentes entre 8 e 18 anos.
“Eu mantenho um instituto com o meu marido para atender aos adolescentes que chegam aqui, a maioria das cracolândias, apadrinhados pelo tráfico. Consigo resgatá-los, coloco no instituto durante o dia, mas faço acompanhamento com as famílias e, à noite, eles retornam para as famílias. É mais para tirá-los do tráfico de drogas. Eu tenho conseguido um êxito muito grande com isso”, afirmou Flordelis em entrevista ao jornal “O Fluminense”, em junho de 2015.
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Depoimento
Flordelis prestou depoimento à polícia na condição de testemunha. A tomada de depoimentos dela durou cerca de 10h, e deixou a delegacia somente por volta das 22h15, sem falar com a imprensa.
Além dela, cerca de 25 pessoas, entre filhos e parentes, também foram ouvidas em salas separadas na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. A defesa dos filhos estuda pedir transferência dos dois para um presídio.
Episódios do Assassinato
Um terceiro filho de Flordelis ouvido pela Polícia Civil, mas que não teve o nome divulgado, aponta para a possibilidade de que o crime tenha sido cometido em família e disse que Lucas recebeu uma proposta de uma das irmãs para matar Anderson por R$ 10 mil.
O jovem ouvido revelou aos policiais ainda que ele não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga no dia do crime. Após os tiros, ele diz que encontrou o irmão Flávio ao lado de Anderson, que já estava caído. Segundo ele, após o crime, a namorada de Flávio entregou o celular de Anderson para a deputada Flordelis.
Remédios na comida
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Por fim, chamou de “teatro” o comportamento de Flordelis e dos suspeitos durante o velório de Anderson.
Edredom com sangue
Na última terça-feira, pouco antes da vistoria de homens da perícia, objetos foram queimados no quintal da casa. A polícia recuperou o que havia sido incinerado para perícia, mas o que chamou atenção dos investigadores foi a presença de um edredom com manchas de sangue num dos quartos.
Investigadores da DH (Divisão de Homicídios) encontraram uma pistola 9mm no quarto de Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos, filho biológico de Flordelis. Uma primeira perícia feita constatou que pistola foi usada na noite do crime.
No quarto de Flávio, os policiais encontraram uma pistola 9 milímetros, usada no dia do crime. À polícia, Flávio confessou que deu 6 tiros no pastor. No dia do homicídio, a polícia recolheu nove munições que estavam no local. Elas foram comparadas com as munições da arma apreendida no quarto de Flávio.
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A execução
Anderson foi executado com mais de 30 tiros de pistola nas costas, no peito, na genitália e nas pernas. A maioria dos disparos foi feito à queima-roupa, mas a polícia técnica, não pode precisar o número exato de disparos. O pastor chegou a ser levado ao Hospital Niterói D’Or, no bairro de Santa Rosa, mas não resistiu aos ferimentos.
O corpo do pastor Anderson do Carmo de Souza foi enterrado no Memorial Parque Nicteroy, no bairro do Laranjal, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
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