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Após assembleia, jornalistas de Alagoas decidem manter greve geral

Por Redação com Assessoria 28/06/2019 14h02 - Atualizado em 28/06/2019 17h05
Assembleia dos Jornalistas - Foto: Adailson Calheiros
Os jornalistas dos três maiores grupos de comunicação de Alagoas, Organização Arnon de Mello (TV Gazeta, G1, Gazetaweb), Pajuçara Sistema de Comunicação (TV Pajuçara e TNH1) e Sistema Opinião (TV Ponta Verde e OP9), decidiram rejeitar a proposta de mediação feita pelo Ministério Público do Trabalho de Alagoas (MPT/AL), por discordar de pontos do acordo. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite dessa quinta-feira (27).

Para os jornalistas, a proposta de criação de três níveis salariais, que só seria apresentada pelas empresas após 30 dias de "estudo de viabilidade", e a estabilidade de seis meses para os trabalhadores grevistas, representa uma ameaça de demissão coletiva.

"A categoria entendeu que aceitar essa proposta é aceitar um aviso prévio de seis meses, além de não ficar clara a posição das empresas sobre uma das principais reivindicações da categoria, que é evitar qualquer tipo de redução salarial", afirmou o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal), Isaías Barbosa.

A categoria está em greve desde terça-feira (25), realizando protestos em frente as três empresas. Ontem, os profissionais concentraram o ato, com apresentações artísticas, na porta da TV Ponta Verde e na manhã de hoje o grupo se concentra em frente à TV Pajuçara, que anunciou durante a audiência de mediação do MPT-AL a intenção de encerrar um dos telejornais da emissora, o que coloca em risco pelo menos 12 profissionais.

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O protesto dos jornalistas teve início após as empresas se negarem a desistir de uma redução de 40% do piso salarial da categoria. O movimento ganhou visibilidade nacional, alcançando o primeiro lugar no Trending Topics do Twitter e o apoio de influenciadores digitais, como Virei Jornalista, Mídia Ninja, Jornalistas Livres, entre outros.