/75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_TOPO |
Universidades federais ameaçam paralisar atividades no 2º semestre
Com verbas restritas, parte das universidades federais prevê suspender atividades. A Universidade Federal da Bahia (UFBA), que tem R$ 48 milhões bloqueados, está funcionando em horário especial, neste mês, para economizar água e energia. A instituição suspendeu, ainda, 300 bolsas de monitoria, de R$ 400, que seriam pagas a alunos no segundo semestre, e reduziu a limpeza de áreas externas.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também prevê suspensão das atividades caso não ocorra desbloqueio. Audiências públicas serão realizadas pela universidade em agosto para informar estudantes e professores sobre o impacto dos cortes. O bloqueio para atividades de manutenção da universidade, como água, luz e segurança, foi de aproximadamente 34,5%. Na Federal do ABC, os bloqueios deverão "comprometer fortemente" o funcionamento em 2020. A UFABC teve 30% dos valores bloqueados (R$ 15,4 milhões para custeio e R$ 6,9 milhões para investimento).
Na Universidade Federal do Acre (Ufac), que teve R$ 13,1 milhões bloqueados, 75 das 278 bolsas de iniciação científica foram cortadas e os editais para bolsas de extensão e estágio, suspensos. A Ufac prevê fechar o restaurante universitário. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a obstrução orçamentária foi de R$ 114 milhões. A universidade informou que fará contato com o MEC para que "não apenas tenha condições de funcionar, mas permaneça na posição de liderança na educação superior brasileira".
Já a Federal do Amazonas (Ufam), que informa bloqueio de R$ 38 milhões, prevê pagar terceirizados e fornecedores só até este mês. Também afetada pelo bloqueio, a Federal de Goiás (UFG) disse que estratégias como o corte de ar-condicionado são para prorrogar atividades. Segundo a reitoria, novas medidas de racionamento estão sendo implementadas.
A Federal de Santa Catarina (UFSC) informou que houve redução de verbas de custeio em 35%. "Estamos propondo uma revisão de contratos com as empresas terceirizadas", disse Áureo de Moraes, chefe de gabinete da reitoria. A Federal do Paraná (UFPR) informou que restrições não afetam apenas as bolsas de mobilidade, mas todos os benefícios de graduação - de iniciação científica ou extensão. Editais de mobilidade acadêmica para 2020 também dependem de condição orçamentária, segundo a reitoria. Eventos como o festival de inverno foram encurtados e a universidade recorre a patrocínios externos.
Prejuízos
Especialista em ensino superior, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Leandro Tessler vê com preocupação o cenário. "O que faz a diferença entre uma boa universidade e uma medíocre é que, nas boas, os estudantes têm a oportunidade de aprender muito além da sala de aula, com intercâmbio, iniciação científica", diz. "A formação é um conjunto de oportunidades que os estudantes têm."
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) também prevê suspensão das atividades caso não ocorra desbloqueio. Audiências públicas serão realizadas pela universidade em agosto para informar estudantes e professores sobre o impacto dos cortes. O bloqueio para atividades de manutenção da universidade, como água, luz e segurança, foi de aproximadamente 34,5%. Na Federal do ABC, os bloqueios deverão "comprometer fortemente" o funcionamento em 2020. A UFABC teve 30% dos valores bloqueados (R$ 15,4 milhões para custeio e R$ 6,9 milhões para investimento).
Na Universidade Federal do Acre (Ufac), que teve R$ 13,1 milhões bloqueados, 75 das 278 bolsas de iniciação científica foram cortadas e os editais para bolsas de extensão e estágio, suspensos. A Ufac prevê fechar o restaurante universitário. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a obstrução orçamentária foi de R$ 114 milhões. A universidade informou que fará contato com o MEC para que "não apenas tenha condições de funcionar, mas permaneça na posição de liderança na educação superior brasileira".
pp_amp_intext | /75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_02
A Federal de Santa Catarina (UFSC) informou que houve redução de verbas de custeio em 35%. "Estamos propondo uma revisão de contratos com as empresas terceirizadas", disse Áureo de Moraes, chefe de gabinete da reitoria. A Federal do Paraná (UFPR) informou que restrições não afetam apenas as bolsas de mobilidade, mas todos os benefícios de graduação - de iniciação científica ou extensão. Editais de mobilidade acadêmica para 2020 também dependem de condição orçamentária, segundo a reitoria. Eventos como o festival de inverno foram encurtados e a universidade recorre a patrocínios externos.
Prejuízos
Especialista em ensino superior, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Leandro Tessler vê com preocupação o cenário. "O que faz a diferença entre uma boa universidade e uma medíocre é que, nas boas, os estudantes têm a oportunidade de aprender muito além da sala de aula, com intercâmbio, iniciação científica", diz. "A formação é um conjunto de oportunidades que os estudantes têm."
Últimas Notícias
Polícia
PM prende homem suspeito de cometer homicídio no pátio de posto de combustíveis, em Arapiraca
Polícia
Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, PM prende homem com arma de fogo
Polícia
Homem é preso duas vezes em menos de 24 horas por tráfico de drogas no Sertão de Alagoas
Política em Pauta
pp_amp_intext | /75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_03 Justiça Eleitoral determina suspensão de perfil no instagram com difamações contra Flávio do Chico da Granja e Dário Roberto, em Feira Grande
pp_amp_intext | /75894840/JA_E_NOTICIA_AMP_03
Arapiraca
VÍDEO: Primeira Jornada Criajogos leva universo do mercado de games para Arapiraca
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
40 anos de Vieira Distribuidor
TV JÁ É