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Deputado Davi Maia critica Renan Filho por falta de projetos para o Canal do Sertão
Publicada do jornal Gazeta de Alagoas no final de semana, a matéria sobre o Canal do Sertão, a quarta obra em andamento mais cara do País em andamento, foi repercutida pelo deputado estadual Davi Maia (DEM). Em um vídeo nas redes sociais, o parlamentar lembrou que já foram gastos mais de R$ 2,5 bilhões e que, apesar do investimento, o governo Renan Filho não tem projetos para aproveitar a capacidade da obra, o que poderia amenizar o sofrimento do sertanejo.
"É uma obra que já gastou quase R$ 3 bi e não está servindo para nada. É dinheiro evaporando, água evaporando, e o sertanejo passando sede a 50 metros do Canal do Sertão, morrendo de sede tanto as pessoas como os animais morrendo de sede e a agricultura sem produzir", disse ele.
Davi Maia ressaltou ainda os problemas na obra, chamada na reportagem de "elefante branco". "A Gazeta traz que o Canal do Sertão vira um elefante branco, que a Odebrecht cobra R$ 20 milhões de atrasados, falta de projeto contrasta com avanço do Canal, que a falta de recursos inviabiliza projetos de irrigação, como desse o secretário".
O parlamentar lembrou que esteve no local há pouco tempo e conversou com agricultores. "Estive lá com agricultores familiares, pequenos produtores que estão às margens do Canal, e está se repetindo a história do Rio São Francisco. Não tem gestão, projeto, não tem investimento porque lá infelizmente o povo não tem acesso a Instagam e Facebook para comentar para o governador Renan Flho".
Ele aproveitou para chamar a atenção dos alagoanos. "Quero parabenizar a Gazeta por essa matéria importante. Que toda a população conheça essa realidade, porque é dinheiro seu, dinheiro meu, dinheiro do contribuinte que está sendo evaporado. O Governo está aí há cinco anos e não tem um projeto de irrigação".
Na reportagem publicada no final de semana, a Gazeta de Alagoas alertou que, apesar do gasto de mais de R$ 2,5 bilhões, a obra não chegou nem à metade dos 250 quilômetros previstos, não tem data definida para terminar e pode parar em agosto se não houver repasse de R$ 60 milhões cobrados pela Odebrecht.
A construtora é responsável pelo trecho quatro, de 31 quilômetros, em andamento. Como não existe fiscalização efetiva no que já está pronto, pipeiros se aproveitam, furtam a água e revendem em comunidades rurais pobres a preços que variam de R$ 100 a R$ 200 a carga com oito mil litros.
Para piorar, centenas de pequenos agricultores improvisam projetos de irrigação numa região do semiárido muito sensível, porque há no subsolo alta concentração de sal. O excesso de água derramada pelas irrigações irregulares pode deixar as terras salinizadas e improdutivas.
"É uma obra que já gastou quase R$ 3 bi e não está servindo para nada. É dinheiro evaporando, água evaporando, e o sertanejo passando sede a 50 metros do Canal do Sertão, morrendo de sede tanto as pessoas como os animais morrendo de sede e a agricultura sem produzir", disse ele.
Davi Maia ressaltou ainda os problemas na obra, chamada na reportagem de "elefante branco". "A Gazeta traz que o Canal do Sertão vira um elefante branco, que a Odebrecht cobra R$ 20 milhões de atrasados, falta de projeto contrasta com avanço do Canal, que a falta de recursos inviabiliza projetos de irrigação, como desse o secretário".
O parlamentar lembrou que esteve no local há pouco tempo e conversou com agricultores. "Estive lá com agricultores familiares, pequenos produtores que estão às margens do Canal, e está se repetindo a história do Rio São Francisco. Não tem gestão, projeto, não tem investimento porque lá infelizmente o povo não tem acesso a Instagam e Facebook para comentar para o governador Renan Flho".
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Na reportagem publicada no final de semana, a Gazeta de Alagoas alertou que, apesar do gasto de mais de R$ 2,5 bilhões, a obra não chegou nem à metade dos 250 quilômetros previstos, não tem data definida para terminar e pode parar em agosto se não houver repasse de R$ 60 milhões cobrados pela Odebrecht.
A construtora é responsável pelo trecho quatro, de 31 quilômetros, em andamento. Como não existe fiscalização efetiva no que já está pronto, pipeiros se aproveitam, furtam a água e revendem em comunidades rurais pobres a preços que variam de R$ 100 a R$ 200 a carga com oito mil litros.
Para piorar, centenas de pequenos agricultores improvisam projetos de irrigação numa região do semiárido muito sensível, porque há no subsolo alta concentração de sal. O excesso de água derramada pelas irrigações irregulares pode deixar as terras salinizadas e improdutivas.
Veja o vídeo publicado pelo deputado nas redes sociais:
Reprodução/Gazetaweb
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