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Governo de Alagoas despromove 1,2 mil PMs e militares ficam revoltados

Por Redação com Gazetaweb.com 05/08/2019 13h01 - Atualizado em 05/08/2019 16h04
Militares marcam reunião com presidente do CNJ, Dias Toffoli - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Na próxima quinta-feira (8), representantes da classe militar farão uma assembleia seguida de um ato público, em frente ao Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió.

Já amanhã, terça-feira (6), a categoria se reúne com o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli (também presidente do Supremo Tribunal Federal - STF).

A reunião terá caráter consultivo. A comissão quer uma avaliação do ministro sobre a decisão do desembargador Tutmés Airan, presidente do Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas, que despromove 1.200 militares.

Também foi convocada uma assembleia da tropa, acompanhada de um ato público, em frente ao Palácio República dos Palmares, para a próxima quinta, a partir das 14h. Após deliberação, a ideia é seguir em caminhada pelo centro de Maceió para fazer pressão ao governo Renan Filho contra a ideia de se retirar o benefício de progressão da categoria pelas vias judiciais.

Para Brasília, viajam o sargento Wellington Silva, da Associação dos Cabos e Soldados; sargento Wagner Simas, da Associação das Praças Militares de Alagoas; o sargento Jederson Ataíde, da Associação dos Subtenentes e Sargentos de Alagoas; e o major Alberto, da Caixa Beneficente da Polícia Militar de Alagoas.

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A audiência com Toffoli está agendada para as 16h30. O escritório do ministro, segundo o presidente da ACS, sargento Wellington, já recebeu cópia da decisão de Tutmés Airan e o agravo de instrumento, impetrado pelas associações, que busca a reformulação desta.

"Estamos viajando com a proposta de conversar com o ministro e ele nos oriente juridicamente acerca do que está acontecendo em Alagoas. Queremos que ele avalie a decisão do desembargador e o nosso recurso interposto na semana passada. Buscamos uma análise dele sobre a questão", explicou o sargento Wellington.

O agravo de instrumento ainda não entrou na pauta do Pleno do Tribunal de Justiça, que se reúne todas as terças-feiras. As associações militares esperam que o remédio jurídico seja avaliado pelos desembargadores até a próxima semana.