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Aluno com síndrome de Down é agredido em escola municipal
Um aluno de 13 anos, com síndrome de Down, foi agredido por outros colegas na Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Adolpho Otto de Laet, no Mandaqui, zona norte de São Paulo.
A agressão, no dia 1º, foi gravada por alunas da escola municipal e o vídeo chegou ao conhecimento de Liege Feola, mãe do garoto.
"Quando vi o vídeo, fiquei tremendo de raiva e desespero, não queria mais mandar o meu filho para a escola. Eu sabia que os colegas costumavam mexer com ele, irritar e até xingar, mas nunca esperei uma agressão física", diz.
No vídeo, é possível ver dois meninos atacando o aluno, enquanto outro o agarra com os braços e, depois, o empurra no chão.
Segundo alunos da escola ouvidos pela reportagem, as agressões são recorrentes, principalmente as verbais.
Dois estudantes do 5° ano da instituição municipal afirmam que alunos do 7° e do 8° anos costumam perturbar o garoto. "É comum fazerem brincadeiras e ficarem irritando ele. Também tem alguns que xingam e empurram", afirma um dos alunos.
Liege conta que, ao ver o vídeo, foi conversar com a diretora do colégio para questionar a situação. "Eu disse que meu filho vai à escola para estudar, não para apanhar. A diretora afirmou que iria tomar medidas cabíveis, mas não recebi nenhum retorno", diz.
O garoto estuda na Emef Adolpho Otto de Laet há cinco anos. Agora, a mãe pensa em acionar a prefeitura e os pais dos outros adolescentes na Justiça. "O preconceito contra meu filho é recorrente em toda a sociedade. As crianças especiais necessitam de ajuda e de amor. Tendo isso, podem se desenvolver naturalmente. Elas não merecem agressão", diz.
A escola ainda não emitiu nenhum aviso sobre o ocorrido para outros pais.
A organizadora de eventos Mariana Carvalho, 30 anos, mãe de um aluno matriculado no 3° ano do colégio, afirma que ficou muito assustada quando assistiu ao vídeo com a agressão. "O meu filho tem hiperatividade e a gente fica com medo de ele continuar indo para a escola. É um absurdo, onde estavam os inspetores?", questiona.
RESPOSTA
A Diretoria Regional de Educação Jaçanã/Tremembé, da gestão Bruno Covas (PSDB), diz em nota que, assim que notado o ocorrido com o estudante com síndrome de Down, o auxiliar técnico de educação da escola interveio. Os alunos envolvidos foram imediatamente levados à direção.
A nota diz que a Diretoria Regional de Educação, o conselho de mediação e a equipe de resolução de conflitos da Secretaria Municipal de Educação se reuniram com os pais do aluno para reiterar ações da pasta. E o conselho de escola dará esclarecimentos aos pais de alunos da unidade.
A agressão, no dia 1º, foi gravada por alunas da escola municipal e o vídeo chegou ao conhecimento de Liege Feola, mãe do garoto.
"Quando vi o vídeo, fiquei tremendo de raiva e desespero, não queria mais mandar o meu filho para a escola. Eu sabia que os colegas costumavam mexer com ele, irritar e até xingar, mas nunca esperei uma agressão física", diz.
No vídeo, é possível ver dois meninos atacando o aluno, enquanto outro o agarra com os braços e, depois, o empurra no chão.
Segundo alunos da escola ouvidos pela reportagem, as agressões são recorrentes, principalmente as verbais.
Dois estudantes do 5° ano da instituição municipal afirmam que alunos do 7° e do 8° anos costumam perturbar o garoto. "É comum fazerem brincadeiras e ficarem irritando ele. Também tem alguns que xingam e empurram", afirma um dos alunos.
Liege conta que, ao ver o vídeo, foi conversar com a diretora do colégio para questionar a situação. "Eu disse que meu filho vai à escola para estudar, não para apanhar. A diretora afirmou que iria tomar medidas cabíveis, mas não recebi nenhum retorno", diz.
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A escola ainda não emitiu nenhum aviso sobre o ocorrido para outros pais.
A organizadora de eventos Mariana Carvalho, 30 anos, mãe de um aluno matriculado no 3° ano do colégio, afirma que ficou muito assustada quando assistiu ao vídeo com a agressão. "O meu filho tem hiperatividade e a gente fica com medo de ele continuar indo para a escola. É um absurdo, onde estavam os inspetores?", questiona.
RESPOSTA
A Diretoria Regional de Educação Jaçanã/Tremembé, da gestão Bruno Covas (PSDB), diz em nota que, assim que notado o ocorrido com o estudante com síndrome de Down, o auxiliar técnico de educação da escola interveio. Os alunos envolvidos foram imediatamente levados à direção.
A nota diz que a Diretoria Regional de Educação, o conselho de mediação e a equipe de resolução de conflitos da Secretaria Municipal de Educação se reuniram com os pais do aluno para reiterar ações da pasta. E o conselho de escola dará esclarecimentos aos pais de alunos da unidade.
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